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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

UM DOS LUGARES ONDE CARLOS GOMES MOROU EM MILÃO


GALLERIA VITTORIO EMANUELE 

Em 2009, Célio e eu ficamos 10 dias em Milão. Conheci bem a linda cidade italiana.
Refiz os passos de CARLOS GOMES.
Ao deparar-me pela primeira vez com esta Galleria, claro, emocionei-me, pois, foi um dos lugares onde ele morou, num quartinho modesto na época.
A Galleria é lindíssima, requintada, com várias lojas de griffe, mas não perdeu seu lado romântico do século XIX.
Quero voltar em 2012 !
O Galleria Vittorio Emanuele II é uma coberta dupla arcada formada por duas arcadas de vidro abobadado em ângulos retos se cruzam em um octógono, proeminentemente situado no lado norte da Piazza del Duomo, em Milão, e se conecta à Piazza della Scala. 
 Recebendo o nome de Vittorio Emanuele II, primeiro rei a unir a Itália, ela foi originalmente concebida em 1861 e construída por Giuseppe Mengoni entre 1865 e 1877.
 A rua é coberta por um vidro de arqueamento e ferro fundido no telhado, um projeto popular para o século XIX arcades, como a Burlington Arcade, em Londres, que foi o protótipo para maiores galerias comerciais de vidro, começando com a Galeria de Saint-Hubert, em Bruxelas (inaugurado em 1847), o Passazh em St Petersburg (aberta 1848), a Galleria Umberto I, em Nápoles (aberta 1890) e do Galleria Budapeste.
 O espaço central octogonal é coberto com uma cúpula de vidro.
 O Galleria Milanesa foi um passo importante na evolução do moderno, fechada com vidros e com shopping centers. 
 Ela inspirou o uso do termo galleria para muitas outras galerias comerciais e shopping centers. 
 O uso da estrutura de ferro inspirou também a Torre Eiffel, em Paris.  
 Foi nesta primeira janela, (da esq. para a dir.) da segunda carreira de janelas, que CARLOS GOMES morou por uns tempos. A Galleria É bem em frente ao Scala.

Abaixo da cúpula, vemos o mosaico do centro do shopping, e a oeste do design, um dos 102 projetos de vidro que compõem o pavimento do octógono da esplêndida Galleria. 
  O Galleria conecta dois dos mais famosos marcos de Milão: o Duomo e o Teatro Alla Scala.
BOLSA-FAMÍLIA

4 comentários:

  1. Eu vejo com entusiasmo o respeito e a criatividade com que os países europeus, de uma forma geral, convivem com o antigo e o moderno, adaptando um, construindo o outro, mas sempre em harmonia, inserindo os dois na mesma paisagem, sem grandes problemas. O exemplo dessa galeria é evidente. Gostaria de ver a população brasileira informada da nossa história o suficiente para apoiar essas ações sem hesitação. Por pouca ou nenhuma resistência da população, por exemplo, perdemos nosso Teatro Municipal, a antiga igreja que se encontrava em frente ao Fórum e outras tantas construções que poderiam ter sido preservadas e inseridas num contexto atual, dando à cidade um charme especial e, mais importante, dando história a ela. Quando se passa o trator sobre o antigo, perde-se identidade....Liliana

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  2. Infelizmente, ou felizmente, História, como ciência, começou a ser respeitada de uns 20 anos para cá.
    Mas há tempo suficiente de recobrar a memória.

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