Manuel Carlos
O governo do PT começou a
pagar uma grande dívida
que tinha com a sociedade
de Campinas no setor cultural.
Lembro-me sem saudade
dos tempos de Valter Pomar
e daquela estranha contratação
de Jorge Mautner,
por valores absurdamente
acima do que cobrava o cantor,
para uma apresentação
na Estação Cultura.
Na semana passada foi
contratado o novo regente
titular da Orquestra Sinfônica
de Campinas e fiquei
muito bem impressionado
com o jovem maestro. Profissional
com um currículo
invejável já regeu algumas
das mais importantes orquestras
da América Latina
e agora chega a Campinas
com grandes e ousados planos.
Acompanhei a entrevista
muito bem conduzida pela
competente jornalista Valéria
Hein da CBN e pude conhecer
um pouco da vida
do regente, que com humildade
rara em pessoas de
tanto talento confessou estar
feliz com a oportunidade
de dirigir nossa sinfônica.
Victor Hugo Toro, que
mora na Capital, chegou
com os pés no chão e perguntado
se estava pensando
em transferir sua residência
para cá, respondeu: a ideia
é essa, porque quero ter
mais contato com os músicos
da orquestra, mas vou
aguardar um pouco para
ver se me firmo na regência
da sinfônica.
Sabe o maestro que nosso
atual prefeito está no cargo
em razão de uma liminar
que obteve na Justiça e pode
ser revogada a qualquer
tempo, mas acho que não
precisa pensar assim, pois
encontrar um profissional
com a sua competência não
é fácil e qualquer que seja o
prefeito vai ratificar sua contratação.
Conhecedor da qualidade
da orquestra e de seus
músicos, pretende ousar,
transformando a sinfônica
em uma oficina de cultura,
aproximando-a da comunidade.
Diz ele, com muita propriedade,
não fazer separação
entre música popular e
erudita, mas sim, entre música
de qualidade e ruim e
vai fazer a orquestra sair da
mesmice, oferecendo espetáculos
de alto nível, tanto
de música erudita como popular.
O secretário de Cultura,
Bruno Ribeiro, começa muito
bem sua gestão, o que já
era esperado por todos que
o conhecem, mas ainda será
muito cobrado.
Outros setores culturais
reclamam do descaso com
que são tratados por nossos
dirigentes e protestam com
toda razão. O planejamento
tem sido nenhum e não fosse
a atuação da CPFL Cultura,
do Sesc e do Sesi, nossa
cidade ofereceria muito pouco
no setor cultural.
Todos esperam, inclusive,
que Bruno acabe de vez
por todas com esse lengalenga
das obras de nossos teatros
e nos faça esquecer rapidamente
dos tempos de Valter
Pomar e de Chico Lagos.
A contratação de Victor
Hugo Toro foi um começo
alvissareiro, mas as carências
são tão grandes e a cobrança
é tanta, que chego a
sentir pena de nosso secretário
de Cultura.
Coragem, perseverança e
muito apoio de todos é do
que Bruno vai precisar para
reverter uma situação crônica
de incompetência instalada
na secretaria de Cultura
há muitos anos.
Parabéns, secretário, e seja
bem-vindo, maestro, pois
a cidade está aplaudindo
sua chegada.
pagar uma grande dívida
que tinha com a sociedade
de Campinas no setor cultural.
Lembro-me sem saudade
dos tempos de Valter Pomar
e daquela estranha contratação
de Jorge Mautner,
por valores absurdamente
acima do que cobrava o cantor,
para uma apresentação
na Estação Cultura.
Na semana passada foi
contratado o novo regente
titular da Orquestra Sinfônica
de Campinas e fiquei
muito bem impressionado
com o jovem maestro. Profissional
com um currículo
invejável já regeu algumas
das mais importantes orquestras
da América Latina
e agora chega a Campinas
com grandes e ousados planos.
Acompanhei a entrevista
muito bem conduzida pela
competente jornalista Valéria
Hein da CBN e pude conhecer
um pouco da vida
do regente, que com humildade
rara em pessoas de
tanto talento confessou estar
feliz com a oportunidade
de dirigir nossa sinfônica.
Victor Hugo Toro, que
mora na Capital, chegou
com os pés no chão e perguntado
se estava pensando
em transferir sua residência
para cá, respondeu: a ideia
é essa, porque quero ter
mais contato com os músicos
da orquestra, mas vou
aguardar um pouco para
ver se me firmo na regência
da sinfônica.
Sabe o maestro que nosso
atual prefeito está no cargo
em razão de uma liminar
que obteve na Justiça e pode
ser revogada a qualquer
tempo, mas acho que não
precisa pensar assim, pois
encontrar um profissional
com a sua competência não
é fácil e qualquer que seja o
prefeito vai ratificar sua contratação.
Conhecedor da qualidade
da orquestra e de seus
músicos, pretende ousar,
transformando a sinfônica
em uma oficina de cultura,
aproximando-a da comunidade.
Diz ele, com muita propriedade,
não fazer separação
entre música popular e
erudita, mas sim, entre música
de qualidade e ruim e
vai fazer a orquestra sair da
mesmice, oferecendo espetáculos
de alto nível, tanto
de música erudita como popular.
O secretário de Cultura,
Bruno Ribeiro, começa muito
bem sua gestão, o que já
era esperado por todos que
o conhecem, mas ainda será
muito cobrado.
Outros setores culturais
reclamam do descaso com
que são tratados por nossos
dirigentes e protestam com
toda razão. O planejamento
tem sido nenhum e não fosse
a atuação da CPFL Cultura,
do Sesc e do Sesi, nossa
cidade ofereceria muito pouco
no setor cultural.
Todos esperam, inclusive,
que Bruno acabe de vez
por todas com esse lengalenga
das obras de nossos teatros
e nos faça esquecer rapidamente
dos tempos de Valter
Pomar e de Chico Lagos.
A contratação de Victor
Hugo Toro foi um começo
alvissareiro, mas as carências
são tão grandes e a cobrança
é tanta, que chego a
sentir pena de nosso secretário
de Cultura.
Coragem, perseverança e
muito apoio de todos é do
que Bruno vai precisar para
reverter uma situação crônica
de incompetência instalada
na secretaria de Cultura
há muitos anos.
Parabéns, secretário, e seja
bem-vindo, maestro, pois
a cidade está aplaudindo
sua chegada.
ESPUMA DO CÉU
Recebí de minha amiga Rogoldoni:
ResponderExcluirCampinas feliz !