Páginas

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CHAVE DE OURO !


CORTINA LÍRICA ENCERRA O MES DE CARLOS GOMES
A montagem da cortina lírica da primeira ópera de CARLOS 
GOMES, 'A NOITE DO CASTELO', festeja os 150 anos de sua 
estreia, em setembro de 1861, e encerra a programação de 
homenagens ao maestro e compositor campineiro no Mês 
de CARLOS GOMES. 
A montagem, com direção artística e regência do maestro 
Hermes Coelho, que se encarregou da restauração da 
partitura original, é resultado de um trabalho conjunto da 
Secretaria de Cultura e Associação Brasileira CARLOS 
GOMES de Artistas Líricos (Abal).
 O presidente da Abal, Alcides Acosta, explica que a cortina
lírica é uma apresentação da parte musical da ópera,
sem cenários, figurinos e encenação.
A apresentação também marca a estreia da Orquestra
Cia. de Ópera CARLOS GOMES de Campinas, criada
música operística em Campinas e região.
A produção tem direção cênica de Jonas Lemos e contará
com seis solistas líricos encarnando os principais 
personagens: a soprano Pergy Grassi, interpretando 
Leonor, a noiva; o barítono Sebastião Teixeira,
como Conde Orlando, pai de Leonor; o tenor Christian 
Dayner, como Henrique, noivo prometido de Leonor, 
que se supõe morto na terra santa; o tenor Nunno Dellalio, 
como Fernando, noivo de Leonor; o barítono Águedo Silva, 
como Raymundo, um velho andarilho; e a mezzosoprano 
Karine Martimbianco, como Ignez, mãe de Leonor.
 A ópera, escrita por CARLOS GOMES aos 23 anos, é baseada
no libreto de Antônio José Fernandes, construído sobre o
poema do poeta português Antônio Feliciano de Castilho.
Conta da partida de Henrique para a primeira cruzada, 
deixando seu amor, a jovem Leonor, sua prima a quem amava
desde criança. 
Como ele não volta, passados alguns anos, os familiares o 
imaginam morto.
Surge então Fernando, um jovem por quem Leonor se
apaixona. Ao retornar da terra santa, Henrique descobre os
amores clandestinos e, às véspera do casamento, desafia o
rival para um duelo, que termina com a morte de Fernando.
O ex-noivo enciumado tenta também matar Leonor, mas é
impedido pelo Conde, que o fere mortalmente, sem saber 
que se tratava de seu sobrinho.
Leonor enlouquece e se mata também.
Na montagem campineira, o maestro Coelho regerá um grupo
de solistas, a orquestra e os corais Collegium Vocale e Ars 
Musicalis, preparados pelo regente Sérgio Akira. 
 Segundo Acosta, a Orquestra Cia. de Ópera CARLOS GOMES
de Campinas, formada para esta montagem, é integrada por 
músicos profissionais com experiência orquestral. 
Seu objetivo principal é a preparação de óperas, para divulgar 
este estilo musical.
“A criação da Cia. vem sanar uma lacuna nessa área
em 
Campinas e região”, diz Acosta. 
Segundo ele, a orquestra vai contribuir para o aproveitamento
de jovens músicos recém-formados, dando-lhes
oportunidade de iniciar uma carreira orquestral.
A Cortina Lírica tem apresentação única hoje, mas a Abal

negocia uma outra na Concha Acústica. “A intenção
com as apresentações no teatro e na Concha Acústica, 

ambas com entrada franca, é democratizar e popularizar 
as óperas de CARLOS GOMES”, afirma, citando que o 
aspecto didático do espetáculo é garantido pelo fato da
ópera ser cantada em português. “Isso permite que todos 
entendam a história, sem necessidade de
legendagem.”

 Meu amigo Sebastião Teixeira será o Conde !! 

SALA DE LEITURA

Um comentário: