CARLOS GOMES - HERÓI DA PÁTRIA 2

 

 Livro dos Heróis da Pátria poderá ter CARLOS GOMES

 DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

"O músico Antonio Carlos Gomes pode ter seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, que fica no Panteão da Liberdade e da Democracia "Tancredo Neves", na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Essa é a sugestão do Projeto de Lei 1407/03, do deputado Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP).

Caso o projeto seja aprovado, será a primeira vez que o nome de um artista figurará no Livro dos Heróis Nacionais, onde já estão Tiradentes, Marechal Deodoro da Fonseca, Zumbi dos Palmares, D. Pedro I, Plácido de Castro e Duque de Caxias.

Para o autor, a história de uma nação não é feita apenas pelos governantes, líderes políticos e militares, mas também por artistas, cientistas e intelectuais. "Eles também constróem o País, já que suas obras enaltecem a identidade cultural da Nação", destaca Damasceno.

TRAMITAÇÃO

A proposta já tem parecer favorável do deputado Luiz Bittencourt (PMDB-GO), relator na Comissão de Educação e Cultura. Depois da votação nessa comissão, ainda deverá ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.

Se o projeto for aprovado pelas comissões e não houver recurso de parlamentares para votação pelo Plenário da Câmara, seguirá para o Senado Federal."

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Comissão aprova CARLOS GOMES como Herói da Pátria

 "A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira (8) o Projeto de Lei 1407/03, do deputado Elimar Máximo Damasceno (Prona-SP), que inclui o maestro Antônio Carlos Gomes no Livro dos Heróis da Pátria. Segundo o relator da proposta, deputado Luiz Bittencourt (PMDB-GO), o conceito de heróis restrito a quem se sacrifica pela pátria é ultrapassado. "Herói é isso, sim, mas também aquele que, com seus atos e sua obra, eleva o homem, dignificando-o ao patamar da essência do que é verdadeiramente humano", sustenta.

Para Bittencourt, Carlos Gomes fez muito bem esse papel. "Ele não apenas projetou o Brasil no cenário internacional, especialmente no fechado círculo operístico da época, mas também continua a nos enlevar nas emoções estéticas de suas composições, muitas delas evocativas das belezas e riquezas da Nação."

O autor do projeto também ressalta que a história de uma nação não é feita apenas pelos governantes, líderes políticos ou militares. "Artistas, cientistas e intelectuais constróem o País através de suas obras, que enaltecem a identidade nacional", afirma."

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BIOGRAFIA

 "Carlos Gomes nasceu em Campinas em 1836 e aprendeu a tocar os primeiros instrumentos musicais, como piano, clarineta e violino, com o pai. Em 1860, mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar no Conservatório de Música, onde encenou suas primeiras óperas - "A Noite do Castelo" e "Joanna de Flandres". A última delas valeu ao compositor uma bolsa de estudos, concedida pelo imperador D. Pedro II, para estudar em Milão, na Itália.

No mesmo ano em que se tornou maestro, 1863, Carlos Gomes apresentou no teatro Escala, de Milão, sua ópera mais conhecida, "O Guarani". "Fosca", de 1873, e "O Escravo", de 1888, são outras óperas do período em que viveu na Europa.

Reconhecido internacionalmente, ele recebeu convite para dirigir a Escola de Música de Veneza em 1895. Mas nessa época já estava com a saúde comprometida e decidiu voltar ao Brasil para dirigir o Conservatório de Música do Pará. Morreu em Belém, em 1896."

TRAMITAÇÃO

"O projeto tem tramitação em caráter conclusivo e segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania."

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