O CIRCO PRECISA FICAR !
A todos que creio que pode interessar alguma CULTURA na cidade de Campinas, quero declarar o meu apoio e o da Troupe Per Tutti aos artistas do Le Cirque, que estreiaram seu grande espetáculo recentemente já com ameaça da prefeitura, que lhes deu três dias para que se retirassem do local, Praça Arautos da Paz.
Não posso deixar de lembrar que a mesma praça permanece abandonada quase o ano inteiro, sendo raramente utilizada pela mesma prefeitura, tão envolvida e atolada em crimes administrativos que atingem diretamente a Cultura e a população, além de uma completa ausência de política cultural.
Sob a atual administração de um ex-foragido da justiça, a mesma prefeitura de Campinas que muito eficientemente cobrou taxas e impostos do Le Cirque para permitir sua instalação, e que aprovou por contrato assinado sua temporada e funcionamento em Campinas, e até um projeto social nesta, a semana das Crianças, agora revoga todos os seus contratos e autorizações, e dá três dias para o circo se retirar... um circo, aliás, que leva 10 dias para ser erguido, e outros 10 dias para ser desmontado.
A família Stevanovich me mostrou todos os documentos da burocracia que autorizou o funcionamento do Le Cirque: são assinaturas da Secretaria de Cultura, certificação de vistoria e autorização dos Bombeiros, aval da Emdec, comprovantes de pagamentos, tendo sido entre eles depositado mais de R$ 7.700,00 no Fundo de Assistência à Cultura (FAC), tudo conforme exigiu a prefeitura. Todo esse esforço, unicamente, para oferecer ARTE ao povo de Campinas, e garantir o trabalho HONESTO de artistas e famílias circenses que compõem o elenco de Le Cirque, jovens apaixonados pelo que fazem.
Sou absolutamente contra a revogação da prefeitura, que desautoriza o autorizado, após cobrar tudo o que cobrou, como se um grande circo como o Le Cirque fosse uma barraquinha que se enrola embaixo do braço. Nunca vi tamanho despeito pela vida e produção de artistas que, hoje, pude ver com meus próprios olhos como trabalham bem!
A prefeitura alega que não se pode cobrar ingresso em espaço público... É estranhíssimo, além da contraditória postura da prefeitura, aparentemente sempre trabalhando para seu próprio lucro e benefício, a prefeitura promoveu com grande interesse e fez a abertura de eventos como a exposição de decoração da Estação Cultura, um espaço público até o ano passado, cobrando R$ 26,00 pelo ingresso. Não é também cultura o trabalho do Le Cirque, que ao contrário de outros circos famosos, que recebem do Brasil convites milionários para virem, tem o ingresso de R$ 30,00 para adulto e apresenta, de fato, um trabalho louvável de altíssima qualidade?
Os artistas do Le Cirque pedem o apoio da população de Campinas, para que permaneça na cidade, como foi autorizado, promovento Cultura e Arte. O prazo impossível e completamente irracional da prefeitura para que ele se retire termina hoje, domingo. Além de abaixo-assinados, o Le Cirque reunirá seus artistas e amigos nesta segunda-feira, às 9h, em frente à sua entrada, na praça Arautos da Paz, para resistirem à expulsão que a prefeitura deseja operar.
Peço que divulguem e participem desta resistência, pela Arte e pela Cultura em Campinas, e pelo trabalho do Le Cirque, permitindo também que o circo realize seu projeto social na cidade.
Um abraço
Alexandre Cartianu
www.alexandrecartianu. blogspot.com
Um abraço
Alexandre Cartianu
www.alexandrecartianu.
Quem perde com tudo isso, são as crianças, que só fazem ficar grudadas na internet, engordando e se individualizando.
Quando há uma oportunidade de enriquecermos suas vidinhas, trazendo-as para a vida real, com o contato com os animais e os palhaços... Campinas veta !!
Esta cidade parece andar na contramão o tempo todo!
Não há meio de acertar !
É de lascar !!
FLERTE
Circo também é arte!
ResponderExcluirUma sugestão: deixar que as crianças participem desse abaixo-assinado, pois assim elas começam a treinar a "semente" política intrínseca em cada ser humano, mas por não ser praticada, se perde. E vamos reivindicar nossos direitos!
ResponderExcluirO poder é nosso e não de nosso dos claudicantes dirigentes. Avante Campinas!