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domingo, 9 de outubro de 2011

TEATRO NOVO EM CAMPINAS ?

OUTUBRO TEM HALLOWEEN !


PROJETO PRONTO
 
Com um teatro fechado há
quatro anos—o Castro Mendes
— e outro em condições
precárias — o do Centro de
Convivência—, Campinas ganhou,
de presente, o projeto
arquitetônico e um terreno
para a construção de uma casa
de espetáculos que, se sair
do papel, será uma das mais
modernas do País.
A Prefeitura tem a possibilidade
de construir um teatro
de ópera de 10,9 mil metros
quadrados na área do residencial
Swiss Park. Segundo o secretário
de Urbanismo, Luis
Yabiku, um terreno de 12 mil
metros quadrados foi cedida
pela AGV Campinas Empreendimentos
para o novo
espaço cultural. O projeto,
doado pelo arquiteto Carlos
Bratke, já foi aprovado pela
secretaria. De acordo com Yabiku,
o teatro “tem tudo para
acontecer”,
mas depende de
verbas.
A casa teria projeto de
acústica para receber grandes
apresentações, inclusive óperas.
O desenho prevê um auditório
com capacidade para
1,2 mil pessoas e sete pavimentos.
A doação do projeto foi publicada
no Diário Oficial da
última terça-feira, com um valor
simbólico de R$ 400 mil.
O arquiteto afirmou que o desenho
teria um custo, se fosse
cobrado por ele, entre R$ 1
milhão e R$ 1,5 milhão.


Apesar da experiência e um currículo 
recheado de prêmios,
esse foi o primeiro teatro
projetado por Bratke. “É
um tema fascinante. Eu sabia
que Campinas tinha uma certa
dor de cotovelo do teatro
de Paulínia e aceitei a proposta”
,
disse o arquiteto. Ele contou
que foram meses de trabalho
para desenhar o palco de
18 por 17 metros “que avança
sobre a plateia”,
o lobby com
capacidade para receber exposições,
o fosso para orquestra,
o pavimento intermediário,
os outros quatro superiores
e mais dois pisos técnicos.

“Há a possibilidade até
mesmo de fazer um grande
salão subterrâneo, mas seria
uma segunda etapa”,
disse
Bratke. Estão previstas salas
para a imprensa, músicos, de
maquiagem, de emergência e
de ensaios, além de um espaço
reservado para o arquivo
de partituras, os camarins e
sanitários.

A AGV Campinas Empreendimentos,
loteadora do Swiss
Park, informou pela assessoria
de imprensa que a área referente
ao projeto do teatro
“não pertence e não tem nenhuma
ligação com o complexo
urbanístico”.


COMENTÁRIO DA DENISE:
 Os mais crédulos que me desculpem, mas está me parecendo mais um projeto, dentre os milhares que já existem, a ser engavetado.
Campinas não pode com as próprias pernas, permite que pessoas da administração pública enriqueçam ilícitamente, limpem os cofres públicos, NÃO paga dignamente (e nem indignamente) os artistas da cidade, empurra tudo isso com a barriga e agora vem com este projeto incabível na atual conjuntura da cidade !


'SE' todos os empresários daqui unissem as forças e dessem o dinheiro necessário... 'SE'' pessoas competentes e idôneas tomassem conta deste dinheiro para que não se evaporasse em superfaturamentos... 'SE' não parassem a construção no meio do caminho, deixando para trás mais um esqueleto enfeitando fantasmagoricamente a cidade... 'SE' levassem a coisa a sério... 'TALVEZ' esse projeto saísse do papel, o que seria maravilhoso.


Esta suposta luz no fim do túnel é uma vela acesa ao vento, que corre o risco de se apagar.
Enquanto isso não acontece, podemos ainda, por muitos anos, sentir bastante dor-de-cotovelo de Paulínia.
Estes projetaram, executaram, finalizaram e agora colhem os frutos.
O coração deseja este teatro... mas a razão descrê...



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