A MÚSICA DE SILVIO EMUDECE...
Aos 80 anos, morre Silvio Bertolini em Campinas
Fanático por futebol e torcedor do Guarani, o músico que foi internado na segunda-feira e morreu na quarta (4) de parada cardiaca. O velório está marcado para começar às 9h e o enterro às 16h no Cemitério Flamboyant, em Campinas.
O trompete, que o acompanhou Silvio Bertolini, por centenas de bares, restaurantes, casamentos, enterros se cala aos 80 anos. Fanático por futebol e torcedor-símbolo do Guarani, o músico que foi internado na segunda-feira e morreu ontem de parada cardiaca durante procedimentos iniciais de um cateterismo, no Centro Médico.
Emociada, a viúva Elza lembrou dos 57 anos de casamento com Silvião, como gostava de ser chamado, e disse que a alegria do músico era estar sempre perto de amigos, família e, claro da música que o acompanhava em todos os lugares. Ela inclusive disse que Silvião levou para o hospital um livro de músicas em que trabalhava sua próxima música, 'Imaira', nome de uma de suas netas.
A viúva ainda lembrou que sua composição favorita era 'Voltando da Escola', em que o músico compôs para seu filho Eduardo. 'Infelizmente a música para minha neta ficará incompleta, porém, ele ficará sempre vivo na memória de todos'.
A viúva ainda lembrou que sua composição favorita era 'Voltando da Escola', em que o músico compôs para seu filho Eduardo. 'Infelizmente a música para minha neta ficará incompleta, porém, ele ficará sempre vivo na memória de todos'.
Silvio veio de Serra Negra para Campinas, com 19 anos e dono de um talento musical impar fez tantos amigos que os três telefones da casa de Dona Elza descarregaram a bateria de tantas condolências dadas por parentes e conhecidos. Outra prova da popularidade de Silvio é o fato de ter tocado em diversos grupos musicais e orquestras. Itamaraty, City Swing, Banda CARLOS GOMES e Sinfônica.
O músico também se aventurou no campo das letras, escrevendo O Soldador de Penico, em que conta detalhes de sua vida, um sujeito que nasceu na roça, aprendeu a tocar trompete e para sobreviver trabalhava em uma serralheria (e consertava penicos, o que deu nome ao livro). Mesmo ofício que, anos mais tarde,o tornaria empresário do ramo. João Carlos do Amaral trabalhou com Silvio durante 31 anos e lembra que sua marca foi sempre o empreendedorismo e a visão para frente nos campo industrial. 'Ele sempre queria algo novo'.
Antes de receber o título de cidadão campineiro na Câmara em dezembro passado, o trompete de Silvio tocou o Hino da Ponte Preta no sepultamento do Biléo Soares. A identidade com a terra de Carlos Gomes é tão grande que o músico e empresário de Serra Negra será aplaudido mais uma vez.
O músico também se aventurou no campo das letras, escrevendo O Soldador de Penico, em que conta detalhes de sua vida, um sujeito que nasceu na roça, aprendeu a tocar trompete e para sobreviver trabalhava em uma serralheria (e consertava penicos, o que deu nome ao livro). Mesmo ofício que, anos mais tarde,o tornaria empresário do ramo. João Carlos do Amaral trabalhou com Silvio durante 31 anos e lembra que sua marca foi sempre o empreendedorismo e a visão para frente nos campo industrial. 'Ele sempre queria algo novo'.
Antes de receber o título de cidadão campineiro na Câmara em dezembro passado, o trompete de Silvio tocou o Hino da Ponte Preta no sepultamento do Biléo Soares. A identidade com a terra de Carlos Gomes é tão grande que o músico e empresário de Serra Negra será aplaudido mais uma vez.
Seu Silvio - Corneta do Bugre
NAMORANDO UM BOCADINHO !...
Recebi por e-mail, de José Roberto Franco da Rocha:
ResponderExcluirQuerida Amiga
Foi-se mais um artista serra-negrense, grande amigo da Lira de Serra Negra, da qual foi músico brilhante.
Abraços.
Roberto
Lamento o óbito!
ResponderExcluirFicam a saudade e suas músicas.
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