SEMANA HALLOWEEN
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ÓPERA BORIS GODUNOV
Hoje, às 14 horas, a ópera BORIS GODUNOV, de Mussorgsky, vai ser apresentada ao vivo, direto do Metropolitan Opera House, de Nova Iorque, no Cinemark, no Shopping Iguatemy.
Esse projeto já apresenta sinais de interesse e crescimento, após a primeira experiência realizada no dia 9 de outubro, e que não pôde ser vista em Campinas, somente em S. Paulo e outras capitais.
Acredito que valha a pena presenciar esse espetáculo de ópera, de altíssimo nível.
A ópera “Boris Godunov”, a segunda do calendário, que estréia neste sábado, dia 23 de outubro, será apresentada em um circuito mais amplo do que o originalmente previsto, de oito salas no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Salvador.
A série ganhou nove sessões em Porto Alegre (Bourbon Ipiranga e Barra Sul), Curitiba (Mueller e Barigui), Belo Horizonte (Pátio Savassi e BH Shopping), Campinas (Cinemark Campinas), Niterói (Cinemark Niterói) e Vitória (Cinemark Vitória), além de cinco novas telas no Rio (Fashion Mall), São Paulo (Cidade Jardim, Market Place e Iguatemi) e Brasília (Iguatemi).
Os ingressos para esta e as próximas três óperas da temporada – “Don Pasquale”, de Donizetti, (13/11), *“Don Carlo”, de Verdi (28/12), e “A Garota do Oeste” (La Fanciulla del West), de Puccini (8/1) – estão à venda através do site www.ingresso.com.br nas bilheterias dos cinemas envolvidos. Não há mais assentos disponíveis para a sessão de “Boris Godunov” no Cine Leblon, no Rio, e restam poucos bilhetes para a exibição no Cinemark Eldorado, em São Paulo.
A montagem do diretor americano Stephen Wadsworth para a obra-prima do russo Modest Mussorgsky será transmitida simultaneamente para cerca de 1500 salas, em 45 países, às 14h (horário de Brasília). Encabeçado pelo baixo alemão René Pape, no papel-título, o elenco traz ainda o tenor letão Aleksandrs Antonenko, a mezzo-soprano Ekaterina Smenchuk e o baixo Vladimir Ognovenko, ambos russos.
O principal destaque da montagem, no entanto, não atuará em cima do tablado, mas no fosso da orquestra. Também nascido no país de origem do compositor, o premiadíssimo regente Valery Gergiev entrou este ano na lista da revista Times das 100 personalidades mais influentes do mundo. A relação, elaborada pelos editores e correspondentes do veículo, é distribuída em cinco categorias (Artistas, Pensadores, Líderes, Ícones e Heróis). Único russo da eleição, Gergiev figura ao lado de nomes como os da cantora Lady Gaga, da apresentadora Oprah Winfrey, do cineasta James Cameron e dos presidentes Luís Inácio Lula da Silva e Barack Obama.
Baseada na peça homônima do dramaturgo Alexandre Pushkin, “Boris Godunov” – uma das várias óperas russas feitas no século XIX que abordam temas históricos e complexos – narra a trajetória do Czar Godunov, que no final do século XVI tomou o poder na Rússia.
Exibida com projeção 2k, áudio 5.1 e legendas em português, a temporada 2010/11 é composta por doze espetáculos, apresentados e comentados, em tempo real, pelo professor universitário e especialista no gênero, Rodolfo Valverde. Sucesso no mundo inteiro, a série teve faturamento de US$ 48 milhões na temporada 2009/10.
As óperas do Metropolitan contam com um elenco formado pelos maiores cantores líricos do mundo, como o alemão René Pape, o espanhol Plácido Domingo, o italiano Marcello Giordani, as americanas Renée Fleming e Deborah Voigt, a francesa Natalie Dessay e a russa Anna Netrebko, regidos por maestros do primeiro escalão, como o russo Valery Gergiev e os americanos John Adams e James Levine.
Completam a temporada os espetáculos “Nixon na China”, de John Adams (12/2); “Ifigênia em Tauris”, de Gluck (26/2); “Lucia de Lamermoor”, de Donizetti (19/3); “O Conde de Ory”, de Rossini (9/4); “Capriccio”, de Strauss (23/4); “O Trovador”, de Verdi (30/4); e “A Valquíria” de Wagner (14/5).
Don Carlo é a única ópera que será exibida com atraso aqui no Brasil, como especial de final de ano.
“BORIS GODUNOV”
De Modest Mussorgsky
Direção
Stephen Wadsworth
Condução
Valery Gergiev
Elenco
Marina: Ekaterina Semenchuk
Dimitri: Aleksandrs Antonenko
Shuisky: Oleg Balashov
Rangoni: Evgeny Nikitin
Boris Godunov: René Pape
Pimen: Mikhail Petrenko
Varlaam: Vladimir Ognovenko
Libretto do compositor, baseado na peça de Alexander Pushkin.
Première mundial: Teatro Mariinsky, São Petersburgo, em 8 de fevereiro de 1874
(versão revista 1872-75).
PRÓLOGO
1598. Boris Godunov se retirou para o Monastério Novodievichy, próximo a Moscou. Um policial força a multidão a implorar a Boris para se tornar Czar da Rússia. O boiardo Shchelkalov anuncia que Boris ainda recusa o trono e lamenta sobre a miséria insolúvel da Rússia. Uma procissão de peregrinos suplica a Deus por ajuda. O policial ordena à multidão a estar no Kremlin na manhã seguinte, pronta para celebrar.
No dia seguinte, os sinos de Moscou anunciam a coroação de Boris. Em uma praça no Kremlin, o novo czar, tomado pelo medo e pela melancolia, implora a Deus a olhar por ele com misericórdia. Ele convida o povo para uma festa. A multidão comemora.
ATO I
1603. No mosteiro de Chudov, o monge Pimen escreve o último capítulo de sua história da Rússia. O noviço Grigori acorda de um pesadelo e lamenta por ainda não ter experimentado a glória na guerra e na sociedade. Ele pergunta a Pimen sobre o falecido Dimitri, legítimo herdeiro do trono de Boris. Pimen narra os acontecimentos do assassinato de Dimitri (os assassinos, antes de morrerem, acusaram Boris) e observa que ele teria agora a idade da Grigori. Sozinho, Grigori condena Boris e decide fugir do claustro.
Com o objetivo de expor Boris e proclamar-se o próprio Dimitri, Grigori tenta cruzar a fronteira com a Lituânia para obter apoio para sua causa. Ele se encontra com dois monges errantes, Varlaam e Missail, em uma pousada perto da fronteira e os usa como subterfúgio. Assim que Grigori pede as coordenadas para a fronteira ao estalajadeiro, que avisa ser ela fortemente patrulhada, um oficial de polícia entra com uma ordem de prisão para ele. Como o oficial é analfabeto, Grigori lê o documento, substituindo a sua descrição pela de Varlaam, o monge. Entretanto, Varlaam sabe ler. Grigori escapa, perseguido pelos policiais.
ATO II
os apartamentos de Boris, sua filha chora a morte de seu noivo. Boris a conforta com ternura, conversa intimamente com seu filho sobre o herdar o trono e suas responsabilidades, para então refletir sobre o crime que deu a ele o trono e os medos que o atormentam. Shuisky, um poderoso boiardo, traz notícias de um pretendente ao trono russo, apoiado pela corte polonesa e pelo Papa. Quando descobre que o pretendente afirma ser Dimitri, Boris fica profundamente abalado, mas Shuisky lhe assegura novamente que o verdadeiro tsarevich foi realmente assassinado. Shuisky se retira e Boris dá vazão ao seu terror, imaginando ver o fantasma de Dimitri. Atormentado pela culpa e pelo remorso, implora perdão.
ATO III
Grigori, que agora afirma abertamente ser o próprio Dimitri, se dirige ao Castelo de Sandomir, na Polônia, onde espera cortejar e conquistar a poderosa Marina Mnishek. Marina intenciona conquistar Grigori para concretizar sua ambição de ascender ao trono da Rússia. Mas o jesuíta Rangoni tem seu próprio plano: Marina deve seduzir Grigori para a glória da Igreja e, através de sua união, converter a Rússia ao catolicismo. Grigori espera por Marina no jardim do castelo, recebe de Rangoni a garantia de que Marina o ama, e finalmente a corteja. Ela rejeita seus protestos de amor até estar convicta de sua determinação em se tornar o czar.
ATO IV
Fora da Catedral de São Basílio em Moscou, camponeses famintos discutem se o Tsarevich Dimitri ainda vive, enquanto chegam notícias de que suas tropas estão próximas. Um grupo de crianças atormenta um idiota e roubam seu último kopek. Quando Boris e sua corte saem da catedral para distribuir esmolas, o idiota pede a Boris para matar as crianças assim como matou Dimitri. Shuisky ordena a prisão do idiota, entretanto Boris pede ao seu acusador para orar por ele. O idiota se recusa a interceder por um assassino. Quando a comitiva de Boris passa e o povo se dispersa, o idiota lamenta o futuro tenebroso da Rússia.
Na Duma, o conselho de boiardos sentencia o pretendente impostor à morte. Shuisky chega com um relato das alucinações de Boris sobre o Tsarevich assassinado. Boris entra subitamente, desorientado e clamando por Dimitri. Quando ele se recupera, Shuisky traz Pimen diante da Duma. Pimen fala de um homem que foi curado da cegueira enquanto orava no túmulo de Dimitri. Boris desaba. Ele expulsa os boiardos e chama o seu filho. Nomeando-o herdeiro de seu trono, ele se despede amorosamente de seu menino e morre.
Em uma clareira na floresta perto de Kromy, uma multidão enfurecida prende e humilha vários boiardos e policiais. Varlaam e Missail entram proclamando a culpa de Boris. A multidão reforça a sua vontade de derrubar a velha ordem e, quando dois jesuítas aparecem, na dianteira do avanço polonês-católico, eles são atacados e brutalizados pela multidão. O falso Dimitri chega com Marina, Rangoni e seu exército. Ele conclama o povo que comemora a segui-lo em sua marcha para Moscou. O idiota, ficando para trás, lamenta o destino incerto e sombrio da Rússia.
SERVIÇO E PROGRAMAÇÃO:
Met Opera ao vivo nos cinemas: temporada 2010/11
INGRESSOS À VENDA
Preço: R$ 50 (INTEIRA) a R$ 25 (SENIORS E ESTUDANTES)
23 de outubro, às 14h (horário de Brasília)
Boris Godunov - ao vivo
Duração: 4h30min
13 de Novembro, às 15h (horário de Brasília)
Don Pasquale - ao vivo
Duração: 4h
28 de dezembro (horário a determinar)
Don Carlo – gravada
Duração: indeterminada
8 de janeiro, às 16h (horário de Brasília)
La Fanciulla del West (A Garota do oeste) – ao vivo
3h50min
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FRASE DA VEZ:
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena." (Fernando Pessoa)
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BATE-PAPO
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