A MONTANHA JUNGFRAU
Jungfrau (em alemão significa "donzela"), com altitude de 4158 m, é uma montanha dos Alpes Berneses, no cantão de Berna, Suíça. Do mesmo maciço montanhoso fazem parte outros picos como o Eiger - com a sua famosa vertente norte...
e o Mönch com altitude de 4099 metros.
Ao sul da Jungfrau fica o Grande Glaciar Aletsch, que com comprimento de quase 24 km e área de 118 km² é o maior e mais longo dos Alpes e da Europa.
A Jungfrau situa-se ao sul do cantão de Berna, na zona do Oberland Bernês, dominando o vale de Grindelwald.
Foi escalada até o topo pela primeira vez em 1811 pelos irmãos Meyer, Johann Rudolf e Hieronymus da cidade de Aarau, em conjunto com os caçadores Alois Volker e Joseph Bortis. Hoje a subida é facilitada pela existência de um caminho-de-ferro de cremalheira, o Jungfraubahn que circula pelo interior da montanha até a estação de Jungfraujoch a 3454 metros, a mais alta da Europa.
Pode ainda subir-se por ascensor mais 117 metros até o centro de investigação e terraço panorâmico de Sphinx,
o edifício construído - a maior altitude do continente europeu (a uma
altitude de 3571 metros), que é visitado por milhares de turistas que
gozam vistas panorâmicas soberbas durante todo o ano.
O Jungfrau faz parte do sítio classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco " Jungfrau-Aletsch-Bietschhorn", declarado em 13 de dezembro de 2001.
O Jungfrau é a terceira montanha mais alta dos Alpes Berneses, depois da Finsteraarhorn...
e da Aletschhorn, respetivamente a 12 e 8 km de distância.
Visto o conjunto do lago Thun, ou de grande parte do Cantão de Berna, é a mais visível e mais próxima das montanhas do Oberland Bernês. As vertentes setentrionais, extremamente inclinadas, dão-lhe uma mítica reputação de inacessibilidade.
O "Jungfraujoch" é uma das atrações turísticas mais
conhecidas da Suíça. Localizada a 3.454 metros acima do mar, a
estação de trem é também uma maravilha da engenharia moderna.
Foto batida de dentro de nosso trem...
O céu em Interlaken, cidade
turística localizada nos pés dos Alpes suíços, começa a abrir às sete
da manhã durante o outono.
Foto batida de dentro de nosso trem...
Na estação de trem, dezenas de turistas já
estão mais do que despertos e prontos com suas câmeras em mãos:
ansiosos, eles aguardam a chegada do trem que os levará ao
Jungfraujoch, a atração turística também conhecida como Topo da
Europa, a estação de trem mais elevada da Europa, localizada a 3.454
metros acima do nível do entre duas das mais imponentes montanhas dos
Alpes.
A beleza da
região fez com que a própria Unesco a declarasse patrimônio natural da
humanidade.
Na segunda parada, a 1.500 metros...
Quando o trem chega, a
excitação é grande no grupo. Os turistas pagam caro para fazer o
passeio, porém ele promete dar aos seus participantes a chance de se
sentir como alpinistas.
Em apenas algumas horas, eles estarão no cume
das grandes montanhas sem correr o risco de despencar por um
desfiladeiro ou enfrentar tempestades de neve.
Cenas do paraíso.
Foto batida por mim, de um painel que havia lá no topo da montanha...
Os turistas trocam de trem no pequeno povoado de
Lauterbrunnen.
Durante a viagem, o cenário visto pelas janelas é de
sonhos: chalés típicos, pastos verdejantes, vacas com os típicos sinos
dourados e, cobrindo todo o horizonte, a presença imponente das
montanhas cobertas de neves eternas.
Foto batida do trem durante nossa subida...
Para muitos turistas, esse é
um pedaço do paraíso. Suas máquinas fotográficas são acionadas a cada
segundo sem pausas. Ninguém quer perder as melhores imagens.
Foto batida do trem...
O penúltimo ponto chama-se
"Kleine Scheidegg", na realidade uma bonita estação de esqui que, por
estar a 2.320 metros acima do nível do mar, quase sempre está coberta
de neve.
Nesse local os turistas saltam e têm o primeiro choque ao
vislumbrar o contraste do céu azul com o sol batendo na montanha
Jungfrau.
Foto batida do trem...
A viagem continua através de
uma linha especial de trem que os levará até o cume.
Foto batida do trem...
Para subir a
imensa parede, a locomotiva e as composições são do tipo "cremalheira", como foi dito anteriormente,
uma linha ferroviária com trilhos dentados, no qual engrenam as rodas
motrizes, também dentadas, das locomotivas, e utilizados em rampas
muito fortes.
Foto batida do trem...
Essa linha especial de trem, gerida pela companhia
"Jungfraubahn", foi inaugurada em 1912.
Foto batida do trem...
A obra necessitou dezesseis anos
de construção. Os operários e engenheiros, suíços e imigrantes,
trabalharam nas mais adversas condições climáticas, com temperaturas
médias de 8 graus negativos e correndo riscos provocados pelos raios,
avalanches de neves e ventos com até 250km/h de velocidade, para criar
um caminho de 12 quilômetros, abrir o túnel de sete quilômetros e montar
a estação.
Célio colocando os postais na estação, no topo da montanha.
Hoje em dia, o Jungfraujoch é
um complexo moderno que inclui não apenas as duas paradas panorâmicas
cravadas na pedra da montanha, mas também a estação com restaurantes,
lojas, correio, museu e também instalações científicas como
observatório, estações meteorológicas e de pesquisa.
Anualmente, meio milhão de
turistas, mais da metade originários de países asiáticos, pagam até
172 francos suíços (US$ 131) para o trajeto entre Interlaken e o
Jungfraujoch.
Na primeira parada, onde o trem dá uma parada de 5 minutos para as fotos
Diariamente, os trens carregam até quatro mil passageiros para o cume da montanha.
Ao chegar na estação final, os turistas recebem o
ar frio dos Alpes. Diversas placas mostram os caminhos a seguir. O
Jungfraujoch é, na realidade, um complexo cravado dentro da rocha e do
gelo.
Uma das primeiras paradas é o
"Palácio de Gelo", uma galeria de túneis e câmaras escavadas
diretamente na geleira do Aletschgletscher que, nos seus 24
quilômetros de comprimento, é a maior dos Alpes.
Passear por ela é
como estar num congelador. Porém mesmo as temperaturas abaixo de zero
não tiram o ânimo dos turistas, sobretudo pelas estátuas esculpidas no
gelo.
O passeio leva em média cinco
horas. Como pontos de observação, o complexo alpino oferece uma
plataforma, onde o cume das montanhas pode ser mais bem observado, e o
"Sphinx", um prédio localizado a 3.571 metros acima do mar, o ponto
mais alto do Jungfraujoch.
Ele abriga não apenas a plataforma
utilizada pelos turistas para tirar fotos, mas também um observatório
especializado em astronomia, astrofísica e observação das radiações
cósmicas.
Olhem o que encontramos por lá !
Depois, a grande pedida é ver a
neve.
Foto batida do trem...
Para uma grande maioria dos estrangeiros, essa é a primeira
experiência de tocar os flocos brancos com os dedos.
Ao descer de elevador da
estação "Sphinx", os turistas atravessam um túnel que os leva para
fora da montanha.
Lá eles podem caminhar durante 45 minutos por cima
da geleira até alcançar um abrigo de montanhas, também o mais alto da
Suíça.
Foto batida do trem...
O passeio parece fácil, porém
em poucos minutos a maior parte desiste. O ar rarefeito cansa o corpo.
Para muitos, cada passo se transforma num martírio.
Foto batida do trem durante a descida...
Cansados, os
turistas preferem fazer guerras de bolas de neve ou sentar-se para
bronzear no sol.
Foto batida do trem durante a descida...
Os poucos que alcançam o abrigo
descobrem um lado mais folclórico da Suíça, sem a "high-tech" da
Jungfraujoch.
Foto batida do trem...
No seu interior, o pequeno restaurante lembra um chalé
alpino e serve de descanso para alguns guias de montanha, que depois
das caminhadas, sentam-se para tomar um bom prato de sopa.
Foto batida do trem durante a descida...
Depois de cinco horas de
passeio, o trem volta a descer a montanha.
Foto batida do trem durante a descida...
Devido à mudança de altura,
surge um outro efeito: o sono. A maior parte acaba cochilando até
chegar à primeira parada.
As próximas 8 fotos foram batidas do trem durante a descida...
Esta é aquela mesinha da foto de cima, onde o Célio está com a mão apoiada.
Esperando o trem para subir a montanha... uma experiência única... inesquecível... fantástica !
JUST BEAUTIFUL
Simplesmente lindo!
ResponderExcluirUm sonho maravilhoso, Denise
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