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O Cristales Caño é um rio da Colômbia , que está localizado na Sierra de la Macarena , no município de mesmo nome , no departamento de Meta .
O rio foi denominado El río de los cinco colores e também El río mas hermoso del mundo, pois, no fundo do mesmo se produzem algas de cores como o vermelho, o amarelo, o verde e o azul principalmente, dando uma aparência multicor ao rio.
FONTE GEOLÓGICA
FAUNA E FLORA
A Serrania de la Macarena tem, entre outros animais, 420 espécies de aves, 10 anfíbios, 43 répteis e oito primatas. O bioma é representativo da floresta subhidrofítica de piso térmico quente, temperado e frio. De la misma manera, carecen por completo de peces, debido a su escasez de materiales de arrastre y sedimentación. Da mesma forma, é desprovida de peixes devido à falta de materiais orgânicos e sedimentos. Outros tubos da Macarena, também podem ter plantas vermelhas no inverno, como o Caño Sete Machos.
O explorador Andres Hurtado nomeou-o, assim, na década de 1980, quando ele chamou a atenção do mundo para esta maravilha da natureza. Quase o ano todo, este canal se parece com a maioria dos outros rios, as águas cristalinas que caem sobre rochas cobertas com plantas verdes e cinza e algas, mas por um curto período de tempo a cada ano, acontece uma transformação incrível.
Também conhecido como "o rio que fugiu para o paraíso", "o rio mais bonito do mundo" e "o rio de cinco cores", o Rio Caño Cristales, encontrado perto da cidade de La Macarena, na Colômbia, é conhecida por suas cores gloriosas. Chegar ao rio no momento crítico é uma arte. Algumas agências de turismo colombianas levam os visitantes para a cidade vizinha de La Macarena, e a partir daí eles podem alcançar o rio a cavalo. But, for now, many locals are still nervous about entering the area. Mas, atualmente, muitos moradores ainda estão temerosos sobre a entrada na área.
É muito difícil para acessar a área do rio onde o espetacular show de cores acontece, pois, não há nenhuma estrada nas imediações. É possível, porém chegar a ela por outros meios. Uma viagem de avião para a cidade de La Macarena irá permitir-lhe manter contato com guias dispostos a levá-lo ao local a pé, mostrando-lhe os destaques. Atividades terroristas nesta área, afastaram os turistas durante alguns anos, juntamente com preocupações sobre o impacto ambiental do turismo, mas mais uma vez foi concedido o acesso a partir de 2009. Estranhamente, o número de visitantes estrangeiros é ainda bastante pequeno, mas a esperança é que esses números logo aumentem.
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O RIO
Olavo Bilac
Da mata no seio umbroso,
No verde seio da serra,
Nasce o rio generoso,
Que é a providência da terra.
Nasce humilde, e, pequenino,
Foge ao sol abrasador;
É um fio d’água, tão fino,
Que desliza sem rumor.
Entre as pedras se insinua,
Ganha corpo, abre caminho,
Já canta, já tumultua,
Num alegre burburinho.
Agora o sol, que o prateia,
Todo se entrega, a sorrir;
Avança, as rochas ladeia,
Some-se, torna a surgir.
Recebe outras águas, desce
As encostas de uma em uma,
Engrossa as vagas, e cresce,
Galga os penedos, e espuma.
Agora, indômito e ousado,
Transpõe furnas e grotões,
Vence abismos, despenhado
Em saltos e cachoeirões.
E corre, galopa. cheio
De força; de vaga em vaga,
Chega ao vale, larga o seio,
Cava a terra, o campo alaga...
Expande-se, abre-se, ingente,
Por cem léguas, a cantar,
Até que cai, finalmente,
No seio vasto do mar...
Mas na triunfal majestade
Dessa marcha vitoriosa,
Quanto amor, quanta bondade
Na sua alma generosa!
A cada passo que dava
O nobre rio, feliz
Mais uma árvore criava,
Dando vida a uma raiz.
Quantas dádivas e quantas
Esmolas pelos caminhos!
Matava a sede das plantas
E a sede dos passarinhos...
Fonte de força e fartura,
Foi bem, foi saúde e pão:
Dava às cidades frescura,
Fecundidade ao sertão...
E um nobre exemplo sadio
Nas suas águas se encerra;
Devemos ser como o rio,
Que é providência da terra:
Bendito aquele que é forte,
E desconhece o rancor,
E, em vez de servir a morte,
Ama a Vida, e serve o Amor!
No verde seio da serra,
Nasce o rio generoso,
Que é a providência da terra.
Nasce humilde, e, pequenino,
Foge ao sol abrasador;
É um fio d’água, tão fino,
Que desliza sem rumor.
Entre as pedras se insinua,
Ganha corpo, abre caminho,
Já canta, já tumultua,
Num alegre burburinho.
Agora o sol, que o prateia,
Todo se entrega, a sorrir;
Avança, as rochas ladeia,
Some-se, torna a surgir.
Recebe outras águas, desce
As encostas de uma em uma,
Engrossa as vagas, e cresce,
Galga os penedos, e espuma.
Agora, indômito e ousado,
Transpõe furnas e grotões,
Vence abismos, despenhado
Em saltos e cachoeirões.
E corre, galopa. cheio
De força; de vaga em vaga,
Chega ao vale, larga o seio,
Cava a terra, o campo alaga...
Expande-se, abre-se, ingente,
Por cem léguas, a cantar,
Até que cai, finalmente,
No seio vasto do mar...
Mas na triunfal majestade
Dessa marcha vitoriosa,
Quanto amor, quanta bondade
Na sua alma generosa!
A cada passo que dava
O nobre rio, feliz
Mais uma árvore criava,
Dando vida a uma raiz.
Quantas dádivas e quantas
Esmolas pelos caminhos!
Matava a sede das plantas
E a sede dos passarinhos...
Fonte de força e fartura,
Foi bem, foi saúde e pão:
Dava às cidades frescura,
Fecundidade ao sertão...
E um nobre exemplo sadio
Nas suas águas se encerra;
Devemos ser como o rio,
Que é providência da terra:
Bendito aquele que é forte,
E desconhece o rancor,
E, em vez de servir a morte,
Ama a Vida, e serve o Amor!
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MUNDO DAS ÁGUAS
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Uma preciosidade da Mãe Natureza!
ResponderExcluirRogoldoni