NELSON MOTTA PASSEIA PELA TRAJETÓRIA DOS ROLLING STONES NA ABERTURA DA SÉRIE DE PALESTRAS ROCKFILOSOFIA, DO CAFÉ FILOSÓFICO DA CPFL
by Henrique Nunes
"O rock ainda nem havia atravessado a fronteira da pequena Memphis, no Tennessee, quando Nelson Cândido Motta Filho veio ao mundo, exatamente no dia 29 de outubro de 1944.
Na época, Elvis Presley e até mesmo a guitarra elétrica sequer existiam para ele.
De certa forma, nem a música existia.
PRODUTOR RECEBE PILHAS DE DISCOS DIARIAMENTE, A MAIORIA DE BANDAS NOVAS QUE SONHAM EM SER OUVIDAS PELO CRÍTICO
A história começou a mudar, quando teve que deixar São Paulo, aos seis anos, para morar com a família no Rio de Janeiro.
Deu samba.
O menino que não sabia tocar tão bem quanto os ídolos que conhecera, passou a ser um grande disseminador de todo e qualquer som produzido por aqui.
Ainda jovem, começou a construir o Nelson Motta que todos nós conhecemos.
Como jornalista, produtor musical e letrista, ajudou a consolidar quase tudo o que se atribui à música popular brasileira.
Mas teve que investigar o que rolava lá fora.
Descobriu então, o jazz e, claro, o rock dos Beatles e dos Rolling Stones.
Aqui, ele foi convidado para falar sobre os Rolling Stones.
"Nenhuma banda representa tão bem a tríade 'sexo, drogas e rock-and-roll' do que os Stones. O grupo é o arquétipo do gênero, por excelência.
Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a banda em 1982 e, naquela época, já me perguntava: como eles serão quando estiverem velhos ? Mas o tempo só parece fazer bem ao grupo, principalmente a Mick Jagger, que está com a voz melhor agora do que antes.
No show do Rio de Janeiro eles estavam enlouquecidos e não tive dúvidas de que se trata de fato do maior grupo de rock de todos os tempos."
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FRASE DA VEZ:
"Nos fios os pássaros escrevem música." (Eugénia Tabosa)
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HORA DO ALMOÇO ------------
Nelson Motta tem história!
ResponderExcluirA Nelson Motta sua critica racista preconceituosa e humilhativa a um dos maiores homens desta terra e seu povo que merece um hino de amor e justiça salve! Prof. Eduardo de Oliveira da ONNQ 20/11/1970 e REQBRA Revolução Quilombolivariana.
ResponderExcluirHino à Negritude
Eduardo Oliveira
Sob o céu cor de anil das Américas
Hoje se ergue um soberbo perfil
É uma imagem de luz
Que em verdade traduz
A história do negro no Brasil
Este povo em passadas intrépidas
Entre os povos valentes se impôs
Com a fúria dos leões
Rebentando grilhões
Aos tiranos se contrapôs
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
Levantado no topo dos séculos
Mil batalhas viris sustentou
Este povo imortal
Que não encontra rival
Na trilha que o amor lhe destinou
Belo e forte na tez cor de ébano
Só lutando se sente feliz
Brasileiro de escol
Luta de sol a sol
Para o bem de nosso país
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
Dos Palmares os feitos históricos
São exemplos da eterna lição
Que no solo Tupi
Nos legara Zumbi
Sonhando com a libertação
Sendo filho também da Mãe-África
Arunda dos deuses da paz
No Brasil, este Axé
Que nos mantém de pé
Vem da força dos Orixás
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez
(bis)