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sábado, 6 de novembro de 2010

EM CAMPANHA

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PROMOVENDO O DR. HÉLIO
by Edmilson Siqueira 
                    "O Correio Popular continua tentando promover o prefeito de Campinas, o "doutor" Hélio, de todo jeito e a qualquer coisa na área federal.
O fato é que o prefeito ficou muito mal na eleição, sem eleger nenhum deputado e perdendo para Serra em Campinas e na maioria das cidades da RMC. Como nunca foi cogitado para nenhum cargo federal, as derrotas afastaram-no ainda mais de qualquer especulação.

                     Sem ministério, ou algum outro cargo no governo Dilma que compense o de prefeito, o PT não pode assumir a prefeitura de Campinas, conforme o combinado, nos dois últimos anos, para tentar eleger o próximo prefeito.
                    Vai daí que, necessitado de promoção para disfarçar o fracasso nas urnas ou para acalamar o PT local, Hélio deve ter cobrado do Correio que lhe arranjasse algumas reportagens favoráveis. E o jornal vem cumprindo à risca o desejo, ou a ordem do burgomestre.
                     Primeiro foram as reportagens que, distorcendo a realidade, tentaram convencer o leitor que os pobres votaram em Dilma e os ricos em Serra. A diferença de 3 pontos percentuais entre as duas votações desmente logo de cara a tentativa de dar a Dilma os votos dos pobres, mas mesmo assim o jornal pagou o mico.
                     Logo na sequência, surgiu a reportagem afirmando que Dilma venceu na periferia e Serra no Centro, querendo reafirmar a disputa num embate entre pobres e ricos. Outra mentira descarada. Serra venceu em 5 das sete zonas eleitoriais de Campinas e, em pelos menos 4 delas, suas regiões abrangem periferias as mais diversas. Além disso, em apenas uma delas a diferença entre os dois foi grande.
                        E, por fim, hoje, a coluna Xeque-Mate anuncia como grande novidade o Instituto Lula (até isso ele vai copiar do FHC; Freud explica). A coluna afirma que ouviu fontes sobre o prédio onde vai ser instalado o instituto, como se a notícia fosse exclusiva ou novidade. 
                     Só que tudo que ali está, com uma única exceção, saiu na Veja que está nas bancas desde sábado passado, na página 76, fazendo parte da reportagem de capa da revista. Aliás, o Instituto Lula é o plano B do futuro ex-presidente. Ele queria mesmo é chefiar um organismo internacional para aparecer no mundo, mas foi desencorajado por autoridades mundiais que, educadamente, não lhe disseram faltar competência (o que é óbvio) e nem que sua aproximação com ditadores lhe barrava qualquer pretensão, mas sim que os cargos são reservados a embaixadores que geralmente falam diversas línguas. 
                          A única exceção nas notas em relação ao que foi publicado na revista, é justamente a presença do "doutor" na última das quatro (!) notas sobre o instituto. Ali diz - de novo, outra vez, mais uma vez, again - que o burgomestre campineiro estaria sendo ouvido por Lula para uma possível reforma política que ele quer liderar.
                     A primeira impressão que dá é que as notas que, repito, não são novidades, foram escritas justamente para inserir o "doutor" no noticiário federal. A segunda impressão é que a turma que adora plantar notícias favoráveis ao prefeito no Correio Popular, se aproveita de qualquer coisa que ocorra no plano federal para incluir o "doutor".
                    Depois nada acontece, como em todas as cogitações anteriores - de ministro no segundo mandato de Lula a candidato a governador ou a vice de Mercadante; de ministro no mandato de Dilma a "conselheiro" de Lula agora - e fica por isso mesmo, já que o jornal não cobra uma satisfação depois que se percebe que foi usado para promover o "doutor"."
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FRASE DA VEZ


"O apego é cheio de parcialidade." (Dalai Lama)
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CHAPÉU DE NUVEM
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