Abertura da Ópera "SALVADOR ROSA" - CARLOS GOMES - pela Banda Conselheiro Mayrink no campeonato Nacional 2009 na cidade de Mairinque.
Bi-Campeã Estadua e Nacional 2008/2009
A história se passa em 1647: é a rebeldia dos pescadores napolitanos contra o peso dos tributos cobrados pelo vice-rei, representante de Felipe IV da Espanha. A corte arma uma conspiração e o herói do povo é assassinado.
Incluíram outro vulto popular napolitano da época: Salvador Rosa, grande pintor, gravador, poeta, músico e ator famoso em 1650, líder dos rebeldes. Paralelo a tudo isso, desenrola-se a história de amor de Salvador e Isabella – personagens fictícios – filha do vive-rei, o Duque D’Arcos – bem como fictícia é a participação do famoso pintor na dita revolução. Além disso, existe o personagem carismático de Gennariello, soprano, um travesti, a exemplo do Oscar de Un Ballo in Maschera.
Gennariello é responsável por divertidas cenas que entremeiam o drama, bem como quando canta a mais famosa ária da ópera, Mia Piccirella.
Tem-se também, a monumental personagem do Duque D’Arcos, que talvez, ao lado do Cacique em O Guarani, represente o maior papel de Carlos Gomes para Baixo.
O principal assunto dessa ópera é o jogo político que está em relevo e não a história de amor, apesar de ela ser ilustrada por um longo e belíssimo dueto. O libreto é muito claro e é louvável como consegue, em apenas duas horas, contar tanta coisa.
Tem-se também, a monumental personagem do Duque D’Arcos, que talvez, ao lado do Cacique em O Guarani, represente o maior papel de Carlos Gomes para Baixo.
O principal assunto dessa ópera é o jogo político que está em relevo e não a história de amor, apesar de ela ser ilustrada por um longo e belíssimo dueto. O libreto é muito claro e é louvável como consegue, em apenas duas horas, contar tanta coisa.
Só na década de 1870, Salvador Rosa se apresentou: em Gênova, Trieste, Milão, na Inglaterra, Alemanha e no Brasil – ´74; Turim, Piancenza, Ravenna, Montevidéu, Voghera, Buenos Aires e no Rio de Janeiro – ´76; Módena, Bérgamo, Brescia, Voghera, Pádua, Cuneo, Parva, Vicenza, Ancona – ´77); Malta, Florença, Roma, Milão – ´78); Gênova, Chieti, Livorno, Milão, Turim, Malta, Vercelli, Lodi – nesta cidade a temporada começa com Salvador Rosa, estreia I Lombard de Verdi que, entretanto, cai e volta Salvador Rosa – ´79.
Na década de 1880, apresenta-se: no Rio de Janeiro, em Salvador, Recife, Florença, Nápoles, Atenas e em Crema, Lodi, Verdecelli, na abertura da temporada dessas três cidades, junto com O Guarani – ´80; em Verona – ´81; em Tolentino, Parma, no Recife e em Salvador – ´82; em Pádua, Palermo, Cremona, Cagliari e Sassari, na abertura de temporada dessas cinco cidades – ´83; no Rio de Janeiro e em São Paulo – ´89.
Apresentou-se em Buenos Aires em 1897.
CURIOSIDADES DO MES DE CARLOS GOMES:
VOCÊS SABIAM ?
Durante um período de nove anos incompletos, a ópera "O GUARANI" foi apresentada nos seguintes teatros:
• 1870 19/3 – Teatro alla Scala (estreia) de Milão,
2/12 – Teatro Lírico do Rio de Janeiro;
• 1871 2/9 – Exposição Industrial de Milão,
18/10 – Teatro de La Pergola de Florença,
20/11 – Teatro Apollo de Roma;
• 1872 fevereiro – Teatro Carlo Felice de Gênova,
abril – Teatro Communale de Ferrara,
junho – Convent Garden de Londres,
julho – Teatro Eretenio de Vicenza,
agosto – Teatro Communale de Bolonha,
setembro – Teatro Communale de Trieste,
outubro – Teatro Sociale de Treviso,
28/12 – Teatro Régio de Turim (chamado 10 vezes à cena),
dezembro – Teatro Bellini de Palermo,
dezembro – Teatro Bellini de Catânia;
• 1873 fevereiro – Teatro Régio de Reggio,
maio – Santiago – Chile,
agosto – Teatro de Lugo de Ferrara,
25/10 – Teatro Nazionale de Gênova;
• 1874 Teatro Colon de Buenos Aires;
• 1875 fevereiro – Teatro Real (Burgtheater) de Viena,
abril – Ópera Real (Kungliga Teatern) de Estocolmo,
junho – Teatro Real da Moeda (Theâtre Royal de la Monnaie) de Bruxelas;
• 1876 março – Teatro Lírico de Varsóvia,
agosto – Teatro Solis de Montevidéu (em castelhano),
4/11 – Teatro São Pedro do Rio de Janeiro,
23/12 – Foi apresentada a balada de O Guarani no Ópera de Paris (Palais Garnier);
• 1878 junho – Trocadero de Paris,
novembro – Teatro Havana de Havana;
• 1879 12/02 – Teatro Mariinsky em São Petersburgo,
14/02 – Bolshoi Theatre de Moscou;
• 1894 Trechos de músicas de Carlos Gomes no Concerto de Música Brasileira, organizado por Alberto Nepomuceno e Francisco Braga, na Sala Pleyel de Paris.
As apresentações escaladas da ópera quase deram volta ao mundo. Só na década de 1870, "O GUARANI" percorre:
• Milão, Rio de Janeiro, São Paulo – ´70;
• Milão, Roma Florença – ´71;
• Londres (Covent Garden), Ferrara, Trieste, Bolonha, Treviso, Gênova, Vicenza, Turim, Palermo, Catânia – ´72;
• Turim, Reggio, Lugo, Gênova, Santiago do Chile, Ferrara – ´73;
• Buenos Aires (Colon) – ´74;
• Veneza, Estocolmo, Bruxelas, Viena – ´75;
• Barcelona, Varsóvia, Rio de Janeiro, Montevidéu, Fiume – ´76;
• Rio de Janeiro, Módena, Bérgamo, Brescia, Voghera, Pádua, Cuneo, Parma, Vicenza, Ancona – ´77;
• Bahia, Rio de Janeiro, Havana – ´78;
• São Petersburgo, Moscou, Malta, Havana, Gênova, Lorna, Montevidéu, Rio de Janeiro, São Paulo, Turim, Vercelli, Rieti, Livorno, Milão, Salvador, Voghera – ´79.
Na década de 1880:
• Recife, Salvador, Lisboa, Nice e, na abertura de temporada, em três cidades, Crema, Lodi, Vercelli – ´80;
• Milão (maio e setembro), Faenza, Rio – ´81;
• Belém do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Milão – ´82;
• Colon de Buenos Aires, México, Zagreb (Croácia)– ´83; por falha dos editores, deixa de ser apresentada em Paris – ´84;
• Como – ´86;
• Varsóvia – ´89.
• Milão, Roma Florença – ´71;
• Londres (Covent Garden), Ferrara, Trieste, Bolonha, Treviso, Gênova, Vicenza, Turim, Palermo, Catânia – ´72;
• Turim, Reggio, Lugo, Gênova, Santiago do Chile, Ferrara – ´73;
• Buenos Aires (Colon) – ´74;
• Veneza, Estocolmo, Bruxelas, Viena – ´75;
• Barcelona, Varsóvia, Rio de Janeiro, Montevidéu, Fiume – ´76;
• Rio de Janeiro, Módena, Bérgamo, Brescia, Voghera, Pádua, Cuneo, Parma, Vicenza, Ancona – ´77;
• Bahia, Rio de Janeiro, Havana – ´78;
• São Petersburgo, Moscou, Malta, Havana, Gênova, Lorna, Montevidéu, Rio de Janeiro, São Paulo, Turim, Vercelli, Rieti, Livorno, Milão, Salvador, Voghera – ´79.
Na década de 1880:
• Recife, Salvador, Lisboa, Nice e, na abertura de temporada, em três cidades, Crema, Lodi, Vercelli – ´80;
• Milão (maio e setembro), Faenza, Rio – ´81;
• Belém do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Milão – ´82;
• Colon de Buenos Aires, México, Zagreb (Croácia)– ´83; por falha dos editores, deixa de ser apresentada em Paris – ´84;
• Como – ´86;
• Varsóvia – ´89.
FRASE DO DIA:
"A MÚSICA - BEM SABEMOS - NÃO É MAIS DO QUE PAPEL BORRADO." (Antonio CARLOS GOMES)
ÁFRICA
Feliz aquele que decifra os borrões!
ResponderExcluirSalve "O Guarani, brilhante ópera do Maestro Carlos Gomes, o mais importante músico que o Brasil ja teve. Denise nos proporcionou percorrer sua apresentação pelo mundo.
ResponderExcluirImpressionante a "viagem" internacional de O Guarani e das outras óperas. Como seria bom reviver essas óperas, ou trechos delas, num teatro digno desse nome que nos trouxesse de volta toda a solenidade que os borrões são capazes de traduzir.
ResponderExcluir