DALI AJUDA DOENTES
Estudo com portadores de esquizofrenia, divulgado pela Revista de Psicologia da Universidade de São Paulo, indica que pinturas do espanhol Salvador Dalí (1904-1989) podem servir de ferramenta para avaliar alterações na percepção de formas e tamanhos, comuns quando o doente está prestes a entrar em surto.
A avaliação pode ajudar o médico a fazer um diagnóstico precoce e, assim, evitar as crises. “O surto traz muitos prejuízos para o doente”, explica a autora do trabalho ao lado de cinco pesquisadores das Universidades Federais de Pernambuco e Paraíba.
Foram feitos dois estudos, comparando grupo de doentes com outro de pessoas saudáveis. Os portadores de esquizofrenia percebiam as figuras das pinturas de Dalí em tamanho 1,5 a 3 vezes maior antes de entrar em surto. No segundo estudo, com pacientes depressivos, não foram detectadas alterações na percepção de tamanho.
Questionada sobre o porquê da utilização de pinturas de Salvador Dalí, a autora explica que seus quadros não têm perspectiva linear. “Além disso, há muitos indícios na literatura de que o pintor tinha psicose. O comportamento e a escrita dele apontam para isso.”
No Brasil, existem cerca de 1,8 milhão de esquizofrênicos. A cada ano, cerca de 50 mil manifestam a doença pela primeira vez. Ela atinge em igual proporção pessoas de ambos os sexos, mas, em geral, começa mais cedo no homem, por volta dos 20 a 25 anos de idade - na mulher, dos 25 aos 30.
Os esquizofrênicos sofrem com apatia, delírios e alucinações, sendo as auditivas mais comuns. Também têm alterações do pensamento: as ideias podem ficar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender.
SÓSIA DE TARTARUGA
Questionada sobre o porquê da utilização de pinturas de Salvador Dalí, a autora explica que seus quadros não têm perspectiva linear. “Além disso, há muitos indícios na literatura de que o pintor tinha psicose. O comportamento e a escrita dele apontam para isso.”
No Brasil, existem cerca de 1,8 milhão de esquizofrênicos. A cada ano, cerca de 50 mil manifestam a doença pela primeira vez. Ela atinge em igual proporção pessoas de ambos os sexos, mas, em geral, começa mais cedo no homem, por volta dos 20 a 25 anos de idade - na mulher, dos 25 aos 30.
Os esquizofrênicos sofrem com apatia, delírios e alucinações, sendo as auditivas mais comuns. Também têm alterações do pensamento: as ideias podem ficar confusas, desorganizadas ou desconexas, tornando o discurso do paciente difícil de compreender.
SÓSIA DE TARTARUGA
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