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terça-feira, 16 de agosto de 2011

NOSSA VIAGEM À PATAGÔNIA ARGENTINA - PARTE 1

 PARQUE NACIONAL DOS GLACIARES
Saímos de São Paulo e descemos em Buenos Aires, numa primeira etapa. (2 h e 15 m de viagem)
A segunda etapa, de Buenos Aires a El Calafate, o voo durou 3 h e 40 m.
Nossa primeira aventura foi no Parque Nacional dos Glaciares, Patrimônio da Humanidade. Vou deixar as fotos falarem por mim.
Fomos especialmente presenteados, pois, havia nevado por 3 dias e no dia que chegamos, o sol mostrou sua graça de maneira plena, fazendo a paisagem parecer um cartão postal natalino !
A neve das árvores começava a derreter e os pingos pareciam pedrinhas de diamante, coloridas pela luz do sol ! Um verdadeiro show.
Para entrar no Parque, paga-se 70 pesos por pessoa.
O Parque Nacional dos Glaciares localiza-se na província de Santa Cruz, Argentina, e compreende uma superfície de 7.240 km², sendo o segundo maior do país. 
                 Este parque nacional argentino foi criado em 1937, invocando o seu nome os glaciares que existem na área compreendida pelo parque (os maiores do mundo exceptuando os da Antártida).
 Célio me fotografando e eu a ele.


Com direito a guerra de gelo e brincadeiras...


                           O parque é limitado a oeste pela fronteira chileno-argentina entre os paralelos 49º 15´ e 50º 50´ Sul (desde o Cerro Chaltén até ao Cerro Stokes) abarcando parte do Campos de Gelo Sul e todos os glaciares que descem destes até ao lado oriental.
                         O Lago Argentino localiza-se também no parque e nas suas margens encontram-se os glaciares. 
                       O glaciar mais conhecido é o glaciar Perito Moreno, mas nas proximidades encontram-se outros como o glaciar Spegazzini, o glaciar Upsala, ou o glaciar Onelli.
 Glaciar Perito Moreno

Glaciar Spegazzini

Glaciar Upsala

Glaciar Onelli

                            Da sua fauna destacam-se o condor, o puma, o huemul (cervo andino), o guanaco, o nandu-de-darwin, o culpeo e o touro selvagem.
 Guanaco - foto batida em nosso passeio pelas montanhas

 Condor - foto batida em nosso passeio pelas montanhas


                            Em termos de flora encontram-se árvores da família Nothofagus como a lenga, o ñire e o coihue e também coníferas como o cipreste-da-patagônia, sendo importante também a presença de um arbusto de frutos saborosos o berberis buxifolia
     Cipreste da Patagônia


                           A zona oriental do parque é maioritariamente estepe onde predominam o neneo, o coirón, a llareta e la jara.

Toda esta beleza a gente vê antes de se deparar com a geleira Perito Moreno.

PASSEIO DE BARCO

O passeio de barco custa 400 pesos por pessoa e chega-se a 150 metros do Perito Moreno. A sensação térmica é de - 10°.
Aqui, do barco e com muito zoom, (o barco estava há uns 400 m. de distância) pudemos fotografar este grupo de turistas que estava começando a fazer um mini-trekking pela geleira.
Os amigos reunidos na paisagem-encantamento.

 SUA MAJESTADE, O GLACIAR PERITO MORENO

 A Geleira Perito Moreno localiza-se na Argentina e está situada entre os 47º e 51º de latitude sul. 
 Ela se estende desde o Campo de Gelo Patagônico Sul, na fronteira entre Argentina e Chile, até o braço sul do Lago Argentino, possuindo cinco quilômetros de largura e 60 metros de altura. 
Seu nome é uma homenagem a Francisco Pascasio Moreno, criador da Sociedade Científica Argentina e um renomado pesquisador da região austral daquele país.
 O glaciar é considerado uma das reservas de água doce mais importantes do mundo.
 É uma das geleiras mais imponentes e já foi chamada de a "oitava maravilha do mundo", devido à vista que se tem de seu topo. 
 Localizada em uma zona rodeada por bosques e montanhas, está dentro do Parque Nacional Los Glaciares, criado em 1937 na Província de Santa Cruz, localizada ao sul da Argentina. 
Esse parque, de 724.000 hectares possui um total de 356 geleiras.

Em diversos pontos de sua extensão, a geleira represa as águas do Lago Argentino, fazendo com que esse atinja uma altura de até 30 metros.
Neste ponto a água começa a fazer pressão sobre o gelo. Essa pressão cria um túnel com uma abertura de mais de 50 metros, por onde as águas do Rio Braço acabam descendo até o Lago Argentino. 
A pressão da água provoca um desabamento na borda da geleira, formando um espetáculo incrível. Esse processo se repete ao longo de intervalos irregulares: o último desabamento ocorreu em 9 de julho de 2008. 
 Os anteriores em 13 de Março de 2006, dois anos após o desabamento ocorrido em 2004, sendo que o anterior ocorreu somente 16 anos antes, em fevereiro de 1988. 
Os turistas podem observar o fenômeno a 150 metros de distância, em instalações especialmente construídas para este fim. Este último desabamento foi presenciado por cerca de vinte felizardos.
 Também é possível caminhar sobre a geleira, desde que se use sapatos e roupas adequados e acompanhado de guias especialmente treinados.
Os amigos que fizemos em El Calafate: (da esq. para a dir.) Cláudio e Irene (Argentinos), José Carlos e Mônica (brasileiros de SP)

Mônica e eu

Os amigos Irene e Cláudio
Uma aventura imperdível !

FOQUINHA BEBÊ

3 comentários:

  1. E-mail recebido - Regina Aurélia:

    Maravilhoso!!!

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  2. Olá!! Lindas as fotos da viagem de vocês!! Também estive lá no mês de janeiro de 2011. Olha o blog.
    http://leituraecartas.blogspot.com.br/2011_01_13_archive.html

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