Ex- Cartão-postal vira prova do descaso
População está indignada com a depredação do viaduto Cury.
Drogas, mendigos e abandono são alguns dos problemas.
O Viaduto no passado
A paisagem que já foi digna de ilustrar cartão-postal de Campinas na década de
1980 virou um cenário de total abandono e descaso nos dias de hoje. A região
do Viaduto Miguel Vicente Cury, no centro da cidade, é exemplo da urbanização
desordenada.
Quem entra em Campinas pelas Rodovias Anhanguera e Santos Dumont, ao acessar o Centro,
passa, obrigatoriamente, pela ponte que, como porta de entrada da cidade,
causa muito mais má impressão, do que dá as boasvindas aos visitantes.
Essa transformação ao longo dos últimos 20 anos sem planejamento é alvo
de diversas críticas por parte da população. A primeira – e a mais fácil de ser
identificada pelas fotografias – está relacionada à destruição da praça, onde
hoje está localizado o Terminal Central. Além desse, o Camelódromo também
tomou parte do espaço após sua instalação.
Os campineiros mais velhos que costumavam passear pelo local se dizem indignados
com a depredação da região. E a degradação urbana não para por aí.
As calçadas da região são marcadas pela presença de informais que, com suas
barracas, limitam ainda mais o espaço de passagem de pedestres.
disso, a parte de baixo do viaduto se transformou em ponto de droga e aglomera
usuários e indigentes.
Para transitar pelo local é preciso cuidado e atenção.
A falta de segurança é uma reclamação de todos.
A Prefeitura de Campinas informou que o principal entrave para melhorar o espaço
é a retirada dos camelôs, mas isso ainda não tem prazo para ocorrer.
Em seguida, será feito um estudo da área para retomar a antiga praça e iniciar
o processo de revitalização de todo o espaço.
COMENTÁRIO DA DENISE:
Mais uma vergonha para Campinas !
OLHOS DE ÁGUIA
Se for demorar o tanto que o teatro está demorando, eu não tenho esperanças de vê-lo revitalizado. E olha que eu só tenho 60 anos!!! Liliana
ResponderExcluirQue pena!
ResponderExcluirO externo reflete o que a pessoa tem dentro. Fico pensando nas pessoas que depredam: quanta raiva carregam, quantas humilhações sofreram... Não os defendo. Todos temos nossas dores e todos somos responsáveis por nossas vidas e mais ninguém. Nem vou falar de responsabilidade sobre o poder público senão começo a chorar. Marisilda
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