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terça-feira, 1 de novembro de 2011

TEATRO NOVO EM CAMPINAS ?


VAMOS GANHAR UM TEATRO
 TRANSCRIÇÃO:

Alckmin prepara novo teatro para Campinas
 Casa será uma réplica do antigo CARLOS GOMES, demolido em 1965
 by Henrique Beirangé
 O governador Geraldo Alckmin
(PSDB) vai anunciar no
próximo dia 11, quando visita
Campinas, a construção de
um novo teatro na cidade. O
objetivo é substituir o demolido
CARLOS GOMES, que foi ao
chão em 1965. A obra deve
ser feita em parceria com a
Prefeitura e o projeto será discutido
com o município para
avaliar quais seriam as características
das novas instalações.
A proposta do Estado é
de que o teatro seja uma réplica
do original derrubado na
década de 60.

Anúncio será feito pelo
governador no dia 11,
em reunião na cidade

O anúncio será feito com a
participação de secretários e
deputados e também serão
apresentados investimentos
na área de infraestrutura para
a Região Metropolitana de
Campinas (RMC).  
A ideia de construção de
um novo teatro responde a
uma demanda antiga da região.
As portas do Teatro Municipal
CARLOS GOMES, comcapacidade
para 1,5mil pessoas,
foram abertas oficialmente no
dia 10 de setembro de 1930,
com a apresentação da soprano
Bidú Sayão. Um laudo técnico
apontando riscos de desabamento
fez com que o então
prefeito Ruy Novaes optasse
pela demolição do espaço em
1965. 
Teatro Municipal CARLOS GOMES de Campinas demolido - 1965

Apesar disso, a classe artística
da cidade e muitos moradores
que frequentavam o teatro
protestaram. Caso a obra seja
confirmada pelo governador
na próxima semana, o novo
espaço ocupará um vazio de
infraestrutura para a realização
de grandes espetáculos
em Campinas. A entrega do
Teatro Castro Mendes — fechado
há 4 anos e emreforma
há 1 ano e 5 meses—deve ficar
para janeiro. O prazo, que
era para outubro, foi prorrogado
mais uma vez devido a paralisia
administrativa decorrente
das denúncias do Caso
Sanasa e sucessivas troca de
governo.
O local tem capacidade para
cerca de 800 pessoas, e a ausência
de um fosso, impede a
presença de grandes óperas e
outros espetáculos de maior
porte.
Recentemente, chegou a
ser discutido a proposta de
um novo teatro de ópera em
um terreno no Swiss Park. 

 Teatro Municipal CARLOS GOMES de Campinas demolido - 1965

A empresa responsável pelo empreendimento
teve que doar o
terreno — contrapartida para
a construção do condomínio
—, e o projeto do teatro foi dado
gratuitamente ao Município
pelo arquiteto Carlos Bratke.
Devido às limitações do
terreno, de topografia e drenagem,
ele terá um custo maior
que o previsto. A Secretaria de
Cultura informou que, em função
da reforma do Castro
Mendes e da necessidade de
manutenção no Centro de
Convivência, não existem condições
para que a obra no local
seja tocada.
O secretário de Cultura,
Bruno Ribeiro, disse que ainda
não havia sido procurado
pelo Estado e que tinha tomado
conhecimento do fato pela
imprensa.
A confirmação da notícia
foi dada ontem durante reunião
com deputados federais
RMC pelo secretário de Desenvolvimento 

Metropolitano, Edson Aparecido. 
A assessoria do secretário negou a informação,
mas deputados presentes
ao encontro confirmaram o
anúncio. Edson disse que Alckmin
já garantiu que virá ao encontro
da Agenda Metropolitana
de Campinas (Agemcamp)
e também anunciará recursos
para a área de abastecimento
e projetos sociais.



 A ex-secretária de Cultura
Renata Sunega disse que a
ideia é positiva. “Um novo teatro,
mesmo com a entrega do
Castro Mendes, é uma necessidade.
Os teatros que temos
não comportam espetáculos
de grande porte”,
disse.


Petição on-line pede a construção de fosso
Trineta do maestro CARLOS GOMES

 “Teatro sem fosso, não é teatro. Ele fica limitado a pequenas
apresentações. Óperas e operetas não podem ser
apresentadas.”
Denise Maricato - sobrinha trineta de CARLOS GOMES

A sobrinha trineta do
maestro CARLOS GOMES, a professora
de inglês Denise Maricato,
abriu uma petição on-line
— um abaixo-assinado na
internet—pedindo que a
Prefeitura restaure o fosso
do Teatro Castro Mendes.
De acordo com a petição,
“mesmo abrindo suas
portas, continuaremos
sem teatro, afinal, sem o
fosso para se colocar a
orquestra, a cidade ficará
sem a música de CARLOS GOMES, 
operística em sua
essência e sem outras
apresentações de igual
importância”.
O
abaixo-assinado contava
com 45 assinaturas até a
noite de ontem e a
expectativa de Denise é
que, com a adesão de um
maior número de pessoas,
possa ingressar com um
pedido de reconsideração
por parte da Prefeitura de
não reformar o fosso, ou
até mesmo recorrer aos
promotores da cidadania
no Ministério Público.
“Teatro sem fosso, não é
teatro. Ele fica limitado a
pequenas apresentações.
Óperas e operetas não
podem ser apresentadas”,

disse. De acordo com o
secretário de Cultura,
Bruno Ribeiro, o assunto já
foi exaustivamente tratado
e a discussão já está
encerrada. Ele explicou
que fosso não faz parte do
projeto do consultor
técnico José Augusto
Nepomuceno—que o
considerou inviável—e foi
aprovado pelo prefeito
cassado Hélio de Oliveira
Santos (PDT). “Além disso,
as obras do palco estão
praticamente concluídas,
bem como a configuração
da platéia. Interromper o
processo de reforma na
reta final seria uma grande
irresponsabilidade. Isso
atrasaria ainda mais a
entrega do teatro à
população e inviabilizaria
o que já foi licitado pela
Prefeitura”,
afirmou.
(HB/AAN)
 COMENTTÁRIO DA DENISE:
  A opinião dos campineiros é a única que conta e Campinas não pode continuar sem teatro: teatro SEM fosso é cinema.
 A discussão não está encerrada coisa nenhuma; como é que um técnico pode considerar 'inviável' um fosso de um teatro ?
Acho que este técnico não sabe o que é um teatro !
E tem outra: um projeto aprovado por prefeito cassado é um projeto cassado.
As obras estão sempre 'praticamente concluídas', tão concluídas que estão adiando a inauguração deste 'pseudo-teatro' repetidamente.
Interromper esta reforma, para contemplar o teatro com um fosso pré-existente nele, não é absolutamente uma irresponsabilidade: irresponsabilidade é um prefeito aprovar um projeto mutilado como este.
A população está aguardando este teatro há tempos, não se incomodará de de esperar mais algum tempo, contanto que lhe restituam o fosso.
Inviável é continuar com um projeto aprovado por um prefeito cassado e sabemos bem os motivos.
Inviável é ficarmos esperando por coisas que não acontecem.

AMIGOS DO BATMAN

2 comentários:

  1. Dou-lhe total razão, Denise. Essa frágil argumentação do sr. Bruno de Oliveira é, no mínimo, ridícula desde seu início. Inviável é adjetivo que combina com essa reforma, uma vez que, originalmente, o "arremedo de teatro" já tinha um fosso. O primeiro construtor não achou inviável. Aliás, inviáveis são as cansativas "reformas" feitas no Teatro de Convivência do Cambuí, que resultam em nada! Alagamentos, infiltrações, morcegos moradores como solidários companheiros, um abuso contra a já fraca cultura da cidade. E a Concha Acústica? Abandonada de vez. Ai, que saudades das apresentações do maestro Benito Juarez nas tardinhas de verão... Era cultura gratuita para o povo que agradecia em comparecimento......Liliana

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