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quarta-feira, 27 de julho de 2011

SEXTA-FEIRA TEM ABAL !

NA SALA CARLOS GOMES

Christian Dayner e Suzana Cabral juntam suas vozes e técnica lírica na Sala CARLOS GOMES
                          
                           O sucesso dos grandes tenores, assim como as Divas da ópera, sempre intrigou o público aficionado, despertando fascínio e polemicas sobre quem foi ou quem é o melhor ou a melhor. Discussões acaloradas debatem nomes como os de Caruso, Callas, Tebaldi, Franco Corelli, Di Stefano, Domingo, Carreras e Pavarotti.         
                          Um jovem talento de Campinas, alheio a essas escolhas, busca realizar o seu caminho dentro da arte desses grandes cantores. Seu nome é Christian Dayner, tenor por natureza, com paixão lírica no sangue. Ao lado de sua primeira mestra de canto, a soprano Suzana Cabral, Christian se apresenta em recital dentro da série Encontros Musicais, nesta sexta-feira, às 20 horas, na Sala CARLOS GOMES, em promoção da ABAL Campinas, e contando com acompanhamento de Gabriel Rebolla.
                                   O repertório foi pensado para agradar amplamente, reunindo Vincenzo Bellini (1801-1835), com as arietas de câmera, "La farfaletta", "Dolente immagine di Fille mia" e "Vanne, o rosa fortunata"; Antonio CARLOS GOMES (1836-1896), com as canções "La preghiera dell'orfano", "Fra cari genitor" e "Io ti vidi"; Gaetano Donizetti (1797-1848), com a ária "Quanto è bella" - L'Elisir d'Amore; Jules Massenet (1842-1912), e o trecho lírico "Pourquoi me réveiller" – Werther; Giacomo Puccini (1858-1924), ária "Firenze è come un albero fiorito" - Gianni Schicchi; e os duetos de Giuseppe Verdi (1813-1901), "Un dì felice, eterea" - La Traviata; Gaetano Donizetti, "Verranno a te sull'aure" - Lucia di Lammermoor, e Giuseppe Verdi, "Libiamo ne' lieti calici" - La Traviata, com a participação de Suzana Cabral.
                                    Natural de Campinas, Christian Dayner sempre sentiu-se fascinado pelo Canto Lírico, mas foi somente na adolescência que se integrou ao coral Canarinhos da Terra, sob a Regência da Maestrina Vasti Atique, iniciando sua carreira de cantor. Posteriormente, participou do Coral Metrocamp, onde se apresentou em diversos concertos sob regência do maestro Hermes Coelho e, também, do Coral Koinonia, regido pelo Maestro Daniel Amato. Desde 2007 estuda Canto Lírico, sendo classificado como Tenor Lírico Ligeiro, sob orientação da Profa. Suzana Cabral, e se aperfeiçoa na escola de Neyde Thomas, Curitiba, Paraná. Estuda também música com a Profa. Lucielena Terribile. Participou de Masterclasses com o tenor japonês Kohdo Tanaka e, ainda, com Tamas Salgo - Maestro e Co-repetidor da Allame Opera House, de Budapest, Hungria, e Abel Rocha, Maestro Residente e Diretor de Vozes da Primeira Companhia Brasileira de Opera, sob Direção Artística de John Neschling. 
                            Foi aluno a 28ª. Oficina de Música de Curitiba, de 10 a 20 de Janeiro de 2010, no curso Técnica e Interpretação de Ópera, ministrada por Neyde Thomas e Rio Novello. Interpretou Arias de Óperas de Mozart, Donizetti e Rossini. Sua apresentação deu-se na Capela Santa Maria em dois concertos realizados pela Oficina de Música, com co-repetição do pianista e maestro Joaquim Espírito Santo. Como corista, participou da ópera O Barbeiro de Sevilha, produzida pela Primeira Companhia Brasileira de Opera, Direção artística de John Neschling e Regência de Abel Rocha e Victor Hugo Toro, na cidade de Curitiba, Paraná, sendo o regisseur, Walter Neiva.

                        Em 2011, participou da 29ª. Oficina de Música de Curitiba – Ópera Stúdio – na Gianni Schicchi, de Puccini, interpretando o papel de Rinuccio. A ópera foi apresentada no teatro Guairinha e executada a piano pelo pianista e maestro Joaquim Espírito Santo. Christian Dayner já foi convidado para aprimorar sua técnica fora do País, na Itália, mas necessita de quem patrocine a sua carreira lírica. Integra o elenco de cantores da ABAL Campinas e tem se apresentado dentro da série Encontros Musicais.

                     Susana Cabral é soprano, também renomada professora de canto neste município, especializada em música sacra (missas, oratórios, paixões, cantatas), já cantou sob a regência de Ernst Mahle, Eduardo Östergren, Hermes Coelho e maestro Bruno Roccella. Foi aluna do baixo Eduardo Janho-Abumrad e de Neyde Thomas. Participou de montagens de "La Boheme", no papel de Musetta, e "Lucia di Lammermoor", como Lucia, e em dezenas de recitais de canto, inclusive na ABAL Campinas. Cantou em países como Argentina e Uruguai. Em 2003, recebeu da Câmara Municipal, a Medalha CARLOS GOMES por serviços prestados à arte e à cultura em Campinas. É coordenadora da série de Recitais de Música Erudita da Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara.

                        O pianista Gabriel José Ferraz Rebolla nasceu em Campinas, onde iniciou seus estudos de piano com a professora Clara Doho, na escola de artes Pró-Musica. Aos 16 anos passou a ser aluno da professora Yara Ferraz, em São Paulo, e, aos 18, com o professor Mauricy Martins, em Campinas. Dentre várias apresentações bem-sucedidas destacam-se o concurso interno da Pró-Musica, em que obteve o primeiro lugar e o concurso estadual Cadência, em Bauru, quando foi o segundo colocado na classificação geral e prêmio de melhor intérprete de música brasileira. Gabriel graduou-se em piano pela Unicamp, em 2004, com os professores Mauricy Martins e Rafael dos Santos. Tem orientação desde 2004 com o pianista e professor Amaral Vieira, em São Paulo. Tem se apresentado em recitais de piano, solo e música de câmara, onde já desenvolveu importantes trabalhos como apresentação de dois ciclos de Brahms para canto e piano, com a soprano Sandra Gebran, e repertório para dois pianos e piano a quatro mãos com outros pianistas.
                           Mestrando em acompanhamento vocal nos Estados Unidos, atualmente em férias em Campinas, Gabriel Rebolla acaba de produzir e apresentar recital com obras do compositor brasileiro Amaral Vieira, o qual será repetido no segundo semestre em algumas cidades do Estado da Pennsylvania. Gabriel abraçou o projeto da divulgação das obras de Amaral Vieira nos Estados Unidos, focando-o, de início, especialmente nas obras vocais desse compositor.

A entrada é franca !

OLHOS MAQUIADOS

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