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quinta-feira, 24 de março de 2011

CIDADE CHINESA NA MONTANHA

INCRUSTADA NAS MONTANHAS



                        A chegada ao Nepal é única. A visão da imponente cordilheira do Himalaia, que abriga o pico mais alto do planeta, o Everest, e outras das montanhas mais altas do mundo, é estarrecedora. E, naKatmandu, a capital, uma profusão de cores fortes e odores inebriantes revela uma atmosfera mística, mágica, poderosa. Impossível não se deixar impressionar pela extrema espiritualidade que está no ar, em todos os lugares, nos belíssimos templos hindus e budistas espalhados pela cidade, ou ainda nos mitos e lendas que compõem a cultura local.


                      O Nepal é a terra natal de Siddhartha Gautama, o Buda, que teria nascido em Lumbini, no Sul do país, na fronteira com a Índia, em 563 a.C. Por isso, uma visita a esse pequeno mas populoso país asiático (menor do que o estado do Paraná e com cerca de 24 milhões de habitantes) inclui, necessariamente, um roteiro espiritual e intimista pelos templos das três principais cidades, todas localizadas no vale Katmandu, encravado no Himalaia e considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco – além da capital, que dá nome ao vale, é obrigatória a visita à moderna Patan e à antiga Bakhtapur.


                   O Nepal também oferece opções para esportistas e aventureiros. É a meca dos alpinistas que sonham com a conquista do Everest, o pico mais alto do planeta, com seus imponentes 8.848 m de altitude, na fronteira entre a China e o Tibet.

                          Aliás, é bom que se esclareça, ele não é visível de Katmandu. É também muito procurado pelos adeptos do trekking, justamente pela enorme quantidade de trilhas na cordilheira, com paisagens únicas e sempre magníficas, não raro inundadas pela luz de pores-do-sol de rara beleza.

                                Mas o Nepal atrai também pelo exótico, pela beleza cultural e religiosa. A religião é a base da vida de seus cidadãos. Tudo gira em torno dos cultos e oferendas em templos. A religião oficial é o hinduísmo. Na prática, porém, há uma curiosa fusão com o budismo. Esse sincretismo religioso pode ser notado em desenhos e esculturas nos templos e nos nomes de deuses e suas manifestações temporárias.


















PELA SOMBRA

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