A ARTE DOS ANIMAIS
A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado organismo ou objeto permanecer indistinto do ambiente que o cerca. Têm-se como exemplos desde as cores amadeiradas do bicho-pau até as manchas verdes-marrons nos uniformes dos soldados modernos.
Uroplatus Phantasticus
A lagartixa-satânica-cauda-de-folha é uma espécies de lagartixa, pertencente à família Gekkonidae. Conforme fontes, este animal pode ser encontrado apenas na África, mais precisamente na ilha de Madagascar. George Albert Boulenger (1858-1937), de naturalidade belga, foi o naturalista que descreveu esta espécie em 1888.
Um bom disfarce ! Um louva-deus está sentado dentro de uma
orquídea.
As aranhas tornam quase impossível de serem vistas entre o líquen no Parque Nacional da
Tailândia.
O gafanhoto é identificado entre o piso de madeira da
floresta na Reserva Cipriano, na Colombia.
Sapos verdes se abrigam na folhagem- National Park Manu no
Peru.
No Brasil, este pássaro “urutau” está completamente em fusão
com o tronco da árvore.
No deserto, esta ‘sandhopper’ protege-se, cobrindo seu corpo
com areia vermelha.
No fundo do oceano, alguém viu o que é quase impossível ver.
Um sapo abriu os olhos entre as folhas avermelhadas e ocres
do outono.
A mariposa encontrou um esconderijo perfeito sobre uma
rocha.
Um linguado está camuflado na areia no fundo do oceano.
Veja se você pode encontrar um leopardo que busca sua presa na
neve do Himalaia.
Este pequeno sapo vietnamita está perfeitamente adaptado ao
seu ambiente.
Este pequeno anfíbio em uma Reserva Floresta l em
Madagascar, entre os galhos é um mestre dos disfarces.
Este pequeno inseto na Costa Rica, mescla-se entre a
folhagem que cobre o solo e é muito difícil identificá-lo.
A camuflagem pode ocorrer pela cor, ou forma de cobertura do animal.
Uma rã camuflada entre ervilha-d'água.
É difícil, por exemplo, distinguir um veado novo entre as folhagens, por causa da cor parda e às pintas escuras. Como o objetivo final da camuflagem é esconder o animal de outros que querem caça-lo, a fisiologia e o comportamento de seus predadores ou de suas presas é altamente significante. Um animal não desenvolverá nenhuma camuflagem que não o ajude a sobreviver, então nem todos os animais se misturam em seu meio ambiente da mesma maneira. Por exemplo, não há sentido em um animal replicar a cor de seu meio ambiente se o seu principal predador for insensível às cores. O fator mais importante é o meio ambiente.
Bicho-Pau
A camuflagem mais eficiente é aquela em que o animal se mistura com o ambiente. Pode-se ver este tipo de camuflagem em todos os lugares. Veados, esquilos, porcos-espinhos e muitos outros animais têm cor castanha, cores "tom de terra" que combinam com o marrom das árvores e do solo em uma floresta. Tubarões, golfinhos e muitas outras criaturas do mar têm uma cor cinza-azulada, que os ajuda a misturarem-se com a luz suave da água.
Outra tática de camuflagem parecida é o animal tomar a aparência de algum outro objeto. Um dos mais famosos exemplos deste tipo de comportamento é o bicho-pau, um inseto que parece um graveto comum e para aperfeiçoar a camuflagem, recolhe as patas junto ao corpo. Se houver perigo, fica imóvel exatamente como um graveto. O predador pensa que é somente um graveto, e ignora-o.
Algumas espécies de mariposas desenvolveram um desenho surpreendente em suas asas que lembram os olhos de um animal maior. Uma visão assustadora para a maioria dos predadores com os quais a mariposa poderia encontrar. Uma variação mais simples desta adaptação é a imitação de cor.
Em muitos ecossistemas, animais menores venenosos desenvolvem uma coloração brilhante - os predadores aprendem a reconhecer facilmente estas cores.
O mimetismo é uma aproximação diferente de uma camuflagem comum, mas tem a mesma finalidade. Desenvolvendo uma certa aparência, uma espécie de animal faz dela mesma um alvo de difícil reconhecimento para predadores e para furtivos caçadores de presas.
Mimetismo consiste na presença, por parte de determinados organismos denominados mímicos, de características que os confundem com um outro grupo de organismos. Por exemplo o bicho-folha é confundido com a folha de determinada espécie de planta.
Essa semelhança pode se dar principalmente no padrão de coloração, textura, forma do corpo, comportamento e características químicas, e deve conferir ao mímico uma vantagem adaptativa.
CAMUFLAGEM
E nós, humanos bobos, que nos achamos muito inteligentes, só temos o uniforme do exército (aquele verde mesclado de marrom) e a brilhante ideia de sujar a cara com terra. Vai ter pouco neurônio assim, lá no hell. Liliana
ResponderExcluirÉ fantástico!
ResponderExcluirAconteceu comigo: por alguns dias, um galho seco me incomodava num vaso de plantas. Um, em especial, dentre muitos. A planta, um tipo de pinheiro.
Certo dia resolvi arrancar o galho: era um bicho-pau. Foi um grande susto.