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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

FAXINA NA CASA ?

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Agentes culturais fazem manifestação na Câmara
             Manifestantes  interromperam sessão da Câmara e entregaram dossiê com problemas enfrentados

                      Um grupo de aproximadamente 30 artistas, agentes e produtores culturais ocupou as galerias da Câmara Municipal de Campinas na reunião desta quarta-feira (01/12) e entregou aos vereadores o que foi chamado de “Dossiê sobre a cultura de Campinas”
                      Assinado pelo movimento Levante Cultura, Movimento MIS no Palácio e Ajuntaê, o documento sustenta que o setor cultural na cidade está sucateado e pede que sejam revistos em caráter de urgência diversos aspectos da política cultural adotada na cidade.
Depois de muita insistência do grupo, as reinvindicações foram lidas:
"O atual apagão cultural é decorrência das ações do SECRETÁRIO (as letras maiúsculas são por minha conta) atual ARTHUR ACHILLES e do anterior FRANCISCO DE LAGOS, os quais fizeram muitas promessas e não as cumpriram. São duas gestões que não tiveram qualquer preocupação com a cultura da cidade".
Antes, o vereador Antonio F. dos Santos - o politizador -  teve um bate-boca com os participantes ao ironizar as solicitações do grupo para que ele lesse o manifesto.
O vereador Thiago Ferrari recorreu da decisão de ler as reivindicações na última hora.
A retirada "estratégica" do parlamentar deve-se, entre outros, a um dos pedidos mais polêmicos do grupo, como as frases "FORA SECRETÁRIO DE CULTURA !" e "NÃO QUEREMOS LAGOS (ex-secretário) NOS MARES DA CULTURA."
                     O grupo pede a revisão do edital do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) 2010; investimento, manutenção e reparo de espaços públicos, como o Palácio dos Azulejos, sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), dotação orçamentária anual para museus, a adoção de uma política de incentivo aos grupos culturais independentes ou populares. 
                     O movimento pede ainda a desoneração do uso de espaços públicos, “descriminalização da expressão artística nas ruas e praças”
                     Neste ponto, os artistas acusam a Prefeitura de usar o programa “Tolerância Zero” de combate a violência, para reprimir expressões culturais.

                    O documento ainda pede a construção de escolas públicas gratuitas de artes, a abertura e fiscalização das contas da reforma do Teatro Castro Mendes e a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cultura capaz de fiscalizar os usos e repasses de verbas públicas referentes a cultura na cidade.

                     A Prefeitura gastou R$ 4 milhões para montar uma arena para os jogos da Copa do Mundo no Centro de Convivência e, enquanto isso, as obras de reforma dos teatros vem sendo seguidamente adiadas. “No ano de 2009, o orçamento da Cultura foi o que mais sofreu cortes”.


                     O vereador Biléo Soares (PSDB) disse apoiar o movimento. “Uma cidade sem cultura é uma cidade sem alma”, disse ele. “Nós tínhamos teatro em Campinas antes mesmo das luz elétrica e hoje, os nossos teatros estão à deriva”, acrescentou.


                     Portando cartazes, cantando e gritando palavras de ordem, o grupo permaneceu na Câmara por cerca de 1 hora e meia e entregou o chamado "dossiê" a vários vereadores.
                    De acordo com Tiche Viana, diretora e pesquisadora teatral, os vereadores desconhecem os projetos da Secretaria Municipal e não tem dimensão da produção teatral da cidade. 
"A primeira solicitação é a saída do secretário, proporcionando uma mudança de paradigmas da atual política cultural".
                   O grupo  vai esperar uma resposta dos 26 vereadores presentes que receberam os manifestos e, caso não haja retorno em janeiro, vão entrar com uma ação pública contra a prefeitura.
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COMENTÁRIO D DENISE:
                 Bom, primeiro eu não sei pra que é que servem 26 vereadores presentes e ser preciso os manifestantes insistirem para que as reivindicações fossem lidas !
Foi medo de ler ? Medo de quê ? De perder a "mamata" ?
O vereador Biléo, por ocasião da minha proposta de se trazer os restos mortais do filho de CARLOS GOMES para Campinas... falou...falou...falou...que ía fazer e acontecer... e não fez absolutamente NADA !
O vereador - o politizador - era uma coisa antes de entrar na "panela" e agora mostra a cara.
O vereador Thiago... é melhor que volte para as leis de cocô de cachorro e de barulhos proibidos, que fica melhor.
E os outros que estavam lá ? Fizeram o quê ?
Eu... estou aguardando alguma novidade com relação à verba de CARLOS GOMES. Se não acontecer nada... eu também vou entrar com uma ação pública contra esta prefeitura que não faz porcaria nenhuma pela cultura de Campinas, apenas enganação.
Ela que comece limpando a área de gente que não é de Campinas e colocando gente que É de Campinas.
Este blá...blá...blá de políticos me provoca ânsia de vômito.
Aí eu ouço que eu não entendo nada de política, que eu não sou "política" e que eu não tenho paciência com este blá...blá...blá.
Não sei lidar com isto mesmo... e não quero aprender, porque não tenho estômago pra isso.
O que sei é que minha paciência, quando se trata deste assunto "verba de CARLOS GOMES" (que engloba muita coisa e muita gente) está no fim.
Quando ela terminar, entro na justiça, exijo o que a classe artística tem direito "POR LEI" e pronto. Sem stress ! Pra quê stress ?
O prazo está chegando ao fim !
Quanto à limpeza da Secretaria de Cultura - até que enfim !! Demorou ! 
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FRASE DO DIA:
"Os homens hão de aprender que a política não é a moral e que se ocupa apenas do que é oportuno." (Henry David Thoreau)
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ESTRANHO NO NINHO

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