terça-feira, 24 de agosto de 2010
BOM TER AMIGA ESCRITORA !
Recebi este delicioso e-mail de minha querida Arita:
Caríssima Denise
Sua festa foi o maior comprovante do quanto você é amada e admirada por todos. Sua sogra, sentada ao meu lado, não cansava de demonstrar o carinho que tem por essa criatura alegre, esboçando sorrisos para todos sem exceção, e que se chama Denise de Oliveira Maricato.
Você, dentro de uma humanidade carcomida pelo ódio e pela falta de amor para com o próximo, foi o exemplo mais vivo a ser seguido.
Adorei as fotos, sobretudo o poema incluído em seu belíssimo material.
Um abraço afetuoso
Arita Damasceno Pettená
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Com este anexo maravilhoso:
A ARTE DE SABER VIVER
Arita Damasceno Pettená
Num mundo de flagrantes contrastes, de choques e conflitos inevitáveis, onde paixões e ódios caminham lado a lado, é preciso armar-se de coragem para poder sobreviver. Vivemos dias de angustiante expectativa, de medos até mesmo infundados e, com isso, vamos provocando nosso desgaste físico, embolando nosso cérebro já tão tumultuado pela luta do dia a dia.
Com receio de ladrões, de seqüestros compramos armas, pagamos guardas e nos proibimos até de freqüentar festas e teatros com a idéia fixa de um assalto, de uma ordem sob o gatilho do revólver: “Ou a bolsa ou a vida!”
E tudo isto vai-nos deixando tensos. Desesperançados mesmo de que momentos melhores possam advir tais as manchetes que deparamos, diariamente, na imprensa falada e escrita.
Segundo a lei do filólogo francês, Hipólito Taine – e tão aplicada na literatura – somos produto do meio físico, da raça e do momento histórico que vivemos.
Ai de nós se, apegados a essa teoria tridimensional, nos acomodássemos pacificamente, esperando o “seja o que Deus quiser”, quando de nós depende este momento histórico, esta vivência que se há de projetar no dia de amanhã como reflexo de nosso pensamento, de nossa combatividade na luta por um mundo melhor.
Buda disse um dia: “Gente que não vive como gente é aquela que não ri quando deveria rir, que não fica contente quando deveria ficar contente, que não tem compaixão dos semelhantes quando deveria tê-la, que não se envergonha quando pratica o mal e que não se comove quando ouve coisas boas.”
Numa época de sorrisos economizados, de um “bom dia” que vai rareando, pouco a pouco, temos por obrigação, como seres cristãos, tornar o mundo mais alegre, mais humano. Ninguém desconhece que a alegria ativa a circulação. Dá uma capacidade maior para o trabalho, para o estudo. E é, sobretudo, num estado de contentamento, de otimismo, que nos brotam idéias luminosas.
É tão antiga a idéia de que rir faz bem, que nos torna até mais saudáveis, mais atraentes, que em Madri havia um hospital de “risoterapia” onde se alojavam pacientes que depois de buscarem a cura através de todos os tratamentos médicos, só encontraram, na sorrisoterapia, a sua recuperação.
Façamos nós mesmos, dentro do nosso lar, e muito em especial de nosso ambiente de trabalho, aquele cantinho gostoso onde todos se sintam bem, transmitindo sobretudo, a todos que nos rodeiam o nosso senso de humor, a nossa paz interior.
Eliminemos dentro de nós qualquer idéia negativa que possa persistir e verificaremos surpresos, que quanto mais positivamente agirmos mais facilmente afastaremos as situações de fracasso e de temor que de nós tentem se aproximar.
E se você, meu caro amigo, nos disser que isto não é possível porque você é, por natureza, um ser triste, isto não é verdade. Só pelo fato de Deus Tê-lo dado a vida, o direito à Graça e ao amor, você já é alguém muito especial no plano do Senhor. Você já é feliz.
Programe-se hoje mesmo a ser mais um veículo de boas notícias e de mensagens de otimismo e você verá que esta paz e este sorriso que um dia, indistintamente, distribuiu entre os seus semelhantes, serão recolhidos a mancheias por ter sido o semeador da alegria num mundo contaminado pela tristeza e pelo desencanto.
e-mail: aritapettena@htmail.com
Membro da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armada
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