sábado, 10 de julho de 2010
RIGOLETTO NO TEATRO SÃO PEDRO DE SÃO PAULO
ÓPERA RIGOLETTO
Rigoletto, de Giuseppe Verdi, é a primeira montagem de ópera da Orquestra do Theatro São Pedro
Criada pelo Governo do Estado de São Paulo e regida pelo maestro Roberto Duarte, a nova Orquestra executa ópera com dois elencos, de quarta-feira (28.07) a domingo (01.08)
Talentos jovens e maduros vão se encontrar no clássico palco da Barra Funda para a primeira ópera montada com a participação da Orquestra do Theatro São Pedro. O experiente maestro Roberto Duarte comanda os músicos para a encenação dirigida por Lívia Sabag, de apenas 30 anos. Rigoletto, do italiano Giuseppe Verdi, foi a ópera escolhida para a estreia que será realizada na quarta-feira (28.07), às 20h30. A montagem, com recursos tecnológicos, também ganha récitas na quinta e sexta-feira (29 e 30.07), às 20h30, e no sábado e domingo (31.07 e 01.08), às 17h. Rigoletto é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, com produção da APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte. A ópera terá audiodescrição para portadores de deficiência visual, por meio de parceria com o Instituto Vivo.
“Os dois elencos se revezam nas cinco récitas. Solistas convidados e cantores escalados nas audições participam de um dos elencos. O objetivo é desenvolver novos nomes da música lírica em São Paulo”, afirma Roberto Duarte. “Cada cantor traz um ponto de vista diferente da obra e de seus papéis. É enriquecedor ter vários artistas criando para o mesmo espetáculo”, completa Lívia Sabag.
Entre os solistas, estão os experientes Lício Bruno e SEBASTIÃO TEIXEIRA, que interpretam Rigoletto, a soprano argentina Laura Rizzo e a jovem Caroline De Comi, que fazem Gilda, e os tenores Miguel Geraldi e Sérgio Weintraub, que se revezam no papel do Duque de Mantova.
“Rigoletto é uma ópera perfeita, com uma articulação entre texto e música muito elaborada. O cenário é um dos grandes desafios dessa produção, pois temos pouco espaço e quatro ambientes completamente diferentes durante os três atos. Procuramos desenvolver um cenário que possa ser, ao mesmo tempo, rico plasticamente, funcional e que aprofunde e desenvolve os conteúdos dramáticos da música e do libreto”, afirma Lívia.
A cenografia foi elaborada pelo Ateliê La Tintonta, que trabalha com diferentes linguagens das artes visuais. “Pensamos cada espaço com a sua singularidade, temos desde esculturas até o recurso do video mapping, o que nos possibilita adequar os conteúdos à arquitetura da cena, animando o ambiente”, afirma Leonardo Ceolin, um dos artistas do Ateliê. O figurino é assinado pelo Cássio Brasil e a e iluminação é do Fábio Retti.
Ópera popular de Verdi, em três atos, com libreto de Francesco Maria Piavi, baseado na peça Le roi s’amuse, de Victor Hugo, Rigoletto foi montada pela primeira vez em 1851, no Teatro La Fenice, em Veneza. Em São Paulo, a primeira encenação foi em 1876 no extinto Teatro São José. A produção conta a história do Duque de Mantova, que se apaixona por Gilda, ingênua filha do corcunda Rigoletto. Após ter a filha sequestrada por cortesãos que a levam para o palácio, Rigoletto contrata Sparafucile para matar o duque. Influenciado por sua irmã Maddalena, que é apaixonada pelo duque, o assassino mata Gilda e entrega o corpo ao pai da jovem.
“É um importante investimento para a cidade de São Paulo. Uma orquestra fixa possibilita que a cada ano sejam executadas mais óperas com qualidade na capital, que tem um público cativo para o gênero”, afirma o secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.
Audiodescrição - Rigoletto será acessível para pessoas com deficiência visual. Cada apresentação terá uma cota de 15 pares de ingressos gratuitos para esse público. As pessoas com deficiência visual (que podem estar acompanhadas de cães-guia) recebem fones de ouvido para escutar a tradução simultânea do italiano para o português e a audiodescrição, inserida no intervalo dos diálogos. As récitas contam com uma estrutura especial com monitores, que vão orientar a platéia sobre seus lugares. A ópera também tem programa em Braille.
O recurso da audiodescrição, disponibilizado pelo Instituto Vivo, é utilizado em espetáculos teatrais encenados no Teatro Vivo e foi adaptado para atender às necessidades de tradução da ópera. O trabalho é feito por audiodescritores voluntários do Instituto.
Realização: Governo do Estado de São Paulo
Produção e direção artística: APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte
Com: Orquestra do Theatro São Pedro
Solistas: Elenco 1 - Laura Rizzo (Gilda), Miguel Geraldi (Duque de Mantova), Licio Bruno (Rigoletto), Savio Sperandio (Sparafucile), Adriana Clis (Maddalena), Fernanda Nagashima (Giovanna), Tiago Kaltenbacher (Conde de Ceprano), Eduardo Janho-Abumrad (Monterone), Caio Duran (Borsa), Misael dos Santos (Marullo), Elisabete Almeida (Condessa de Cepano) e Luciana Costa e Silva (Pajem).
Elenco 2 - Caroline de Comi (Gilda), Sérgio Weintraub (Duque de Mantova), Rigoletto (Sebastião Teixeira), Fernando Gazoni (Sparafucile), Keila Moraes (Maddalena), Fernanda Nagashima (Giovanna), Tiago Kaltenbacher (Conde de Ceprano), Eduardo Janho-Abumrad (Monterone), Caio Duran (Borsa), Misael dos Santos (Marullo), Elisabete Almeida (Condessa de Ceprano), Luciana Costa e Silva (Pajem).
Regência: Roberto Duarte
Direção Cênica: Lívia Sabag
Cenografia: Ateliê La Tintota
Figurino: Cassio Brasil
Duração: 130 minutos, com dois intervalos de 15 minutos (cada).
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FRASE DO DIA:
"O TEATRO É UM MEIO MUITO EFICAZ DE EDUCAR O PÚBLICO; MAS QUEM FAZ TEATRO EDUCATIVO ENCONTRA-SE SEMPRE SEM PÚBLICO PARA PODER EDUCAR."(Enrique Jardiel Poncela)
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E eu acrescento:
ResponderExcluir"O teatro é o primeiro soro que o homem inventou para se proteger da doença da angústia."
Fonte: "Reflexões Solre o Teatro"
Autor: Barrault , Jean