MEMÓRIA LÁ FORA
(...)do acervo pessoal do historiador Odilon Nogueira de Matos,(composto por discos, textos, fotografias raras, condecorações, diplomas e pelo menos tres livros inéditos) permanecia encaixotada.
E o material que interessaria a universidades, centros de memória e bibliotecas campineiras, acabou doado à Associação Pró-Memória de Sumaré, uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela contribuição voluntária e sediada em um prédio emprestado pela Prefeitura local. (...)
COMENTÁRIO DA DENISE:
Pois é, mais uma vez, Campinas "comeu bola"... "dormiu no ponto"... com seu desinteresse por sua história.
Mais um "mico anunciado", um descaso vergonhoso.
Depois, quando alguém diz que Campinas sofre de uma "maldição" cultural desde que permitiu que lhe roubassem um Teatro inteirinho... ficamos todos cheios de "não-me-toques", achando um absurdo !
Absurdo é a ignorância cultural desta cidade, que não cuida, não zela, não AMA suas coisas. (cuida-se apenas de enfeitinhos de Natal, de Carnaval e "oscambal" !
Sabe, isso tudo cansa... como dizem meus amigos de Natal - RN - "dá uma gastura doida"...
Bem feito pra nós e parabéns, Sumaré !
E a Caravela, hein ?
domingo, 31 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
PALESTRA DE ZILDA ARNS
PALESTRA QUE ZILDA PREPAROU PARA APRESENTAR NO HAITI:
Extraída do Site Rádio Vaticano – após oportuna sugestão de Maria das Graças Tonhá, enfermeira, grande admiradora do extraordinário trabalho da Drª Zilda Arns Neumann.
”Agradeço o honroso convite que me foi feito. Quero manifestar minha grande alegria por estar aqui com todos vocês em Porto Príncipe, Haiti, para participar da assembleia de religiosos.
Como irmã de dois franciscanos e de três irmãs da Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, estou muito feliz entre todos vocês.
Dou graças a Deus por este momento.
Na realidade, todos nós estamos aqui, neste encontro, porque sentimos dentro de nós um forte chamado para difundir ao mundo a boa notícia de Jesus. A boa notícia, transformada em ações concretas, é luz e esperança na conquista da Paz nas famílias e nas nações. A construção da paz começa no coração das pessoas e tem seu fundamento no amor, que tem suas raízes na gestação e na primeira infância, e se transforma em
fraternidade e responsabilidade social.
A paz é uma conquista coletiva. Tem lugar quando encorajamos as pessoas, quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes e práticas da busca do bem comum, que aprendemos com nosso mestre Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenha em abundância” (Jo
10.10).
Espera-se que os agentes sociais continuem, além das referências éticas e morais de nossa Igreja, ser como ela, mestres em orientar as famílias e comunidades, especialmente na área da saúde, educação e direitos humanos. Deste modo, podemos formar a massa crítica das comunidades cristãs e de outras religiões, em favor da proteção da criança desde a concepção, e mais excepcionalmente até os seis anos, e
do adolescente. Devemos nos esforçar para que nossos legisladores elaborem leis e os governos executem políticas públicas que incentivem a qualidade da educação integral das crianças e saúde, como prioridade absoluta.
O povo seguiu Jesus porque ele tinha palavras de esperança. Assim, nós somos chamados para anunciar as experiências positivas e os caminhos que levam as comunidades, famílias e pais a serem mais justos e fraternos. Como discípulos e missionários, convidados a evangelizar, sabemos que força propulsora da transformação social está na prática do maior de todos os mandamentos da Lei de Deus: o amor, expressado na solidariedade fraterna, capaz de mover montanhas: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos” significa trabalhar
pela inclusão social, fruto da Justiça; significa não ter preconceitos, aplicar nossos melhores talentos em favor da vida plena, prioritariamente daqueles que mais necessitam. Somar esforços para alcançar os objetivos, servir com humildade e misericórdia, sem perder a própria identidade.
Todo esse caminho necessita de comunicação constante para iluminar, animar, fortalecer e democratizar nossa missão de fé e vida. Cremos que esta transformação social exige um investimento máximo de esforços para o desenvolvimento integral das crianças. Este desenvolvimento começa quanto a criança se encontra ainda no ventre sagrado da sua mãe. As crianças, quando estão bem cuidadas, são sementes de paz e
esperança. Não existe ser humano mais perfeito, mais justo, mais solidário e sem preconceitos que as crianças. Não é por nada que disse Jesus: “… se vocês não ficarem iguais a estas crianças, não entrará no Reino dos Céus” (MT 18,3). E “deixem que as crianças venham a mim, pois deles é o Reino dos Céus” (Lc 18, 16).
Hoje vou compartilhar com vocês uma verdadeira história de amor e inspiração divina, um sonho que se fez realidade. Como ocorreu com os discípulos de Emaús (Lc 24, 13-35), “Jesus caminhava todo o tempo com eles. Ele foi reconhecido a partir do pão, símbolo da vida.” Em outra passagem, quando o barco no Mar da Galileia estava prestes a afundar sob violentas ondas, ali estava Jesus com eles, para acalmar a
tormenta. (Mc 4, 35-41). Com alegria vou contar o que “eu vi e o que tenho testemunhado” a mais de 26 anos desde a fundação da Pastoral da Criança, em setembro de 1983.
Aquilo que era uma semente, que começou na cidade de Florestópolis, Estado do Paraná, no Brasil, se converteu no Organismo de Ação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, presente em 42 mil comunidades pobres e nas 7.000 paróquias de todas as Dioceses do Brasil.
Por força da solidariedade fraterna, uma rede de 260 mil voluntários, dos quais 141 mil são líderes que vivem em comunidades pobres, 92% são mulheres, e participam permanentemente da construção de um mundo melhor, mais justo e mais fraterno, em serviço da vida e da esperança.
Cada voluntário dedica em média 24 horas ao mês a esta missão transformadora de educar as mães e famílias pobres, compartilhar o pão da fraternidade e gerar conhecimentos para a transformação social.
O objetivo da Pastoral da Criança é reduzir as causas da desnutrição e a mortalidade infantil, promover o desenvolvimento integral das crianças, desde sua concepção até o seis anos de idade. A primeira infância é uma etapa decisiva para a saúde, a educação, a consolidação dos valores culturais, o cultivo da fé e da cidadania com profundas repercussões por toda a vida.
UU POUCO DE HISTÓRIA:
Sou a 12ª de 13 irmãos, cinco deles são religiosos. Três irmãs religiosas e dois sacerdotes franciscanos. Um deles é D. Paulo Evaristo, o Cardeal Arns, Arcebispo emérito de São Paulo, conhecido por sua luta em favor dos direitos humanos, principalmente durante os vinte anos da ditadura militar do Brasil.
Em maio de 1982, ao voltar de uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, D. Paulo me chamou pelo telefone a noite.
Naquela reunião, James Grant, então diretor executivo da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), falou com insistência sobre o soro oral. Considerado como o maior avanço da medicina no século passado, esse soro era capaz de salvar da morte milhões de crianças que poderiam morrer por desidratação devido a diarreia, uma das principais causas da mortalidade infantil no Brasil e no mundo. James Grant
conseguiu convencer a D. Paulo para que motivasse a Igreja Católica a ensinar as mães a preparar e administrar o soro oral. Isto podia salvar milhares de vidas.
Viúva fazia cinco anos, eu estava, naquela noite histórica, reunida com os cinco filhos, entre os nove e dezenove anos, quando recebi a chamada telefônica do meu irmão D. Paulo. Ele me contou o que havia passado e me pediu para refletir sobre ele. Como tornar realidade a proposta da Igreja de ajudar a reduzir a morte das crianças? Eu me senti feliz diante deste novo desafio. Era o que mais desejava: educar as mães e famílias para que soubessem cuidar melhor de seus filhos!
Creio que Deus, de certo modo, havia me preparado para esta missão.
Baseada na minha experiência como médica pediatra e especialista em saúde pública e nos muitos anos de direção dos serviços públicos de saúde materna-infantil, compreendi que, além de melhorar a qualidade dos serviços públicos e facilitar às mães e crianças o acesso a eles, o que mais falta fazia às mães pobres era o conhecimento e a solidariedade fraterna, para que pudessem colocar em prática algumas
medidas básicas simples e capazes de salvar seus filhos da desnutrição e da morte, como por exemplo a educação alimentar e nutricional para as grávidas e seus filhos, a amamentação materna, as vacinas, o soro caseiro, o controle nutricional, além dos conhecimentos sobre sinais e sintomas de algumas doenças respiratórias e como as prevenir.
Me vem à mente então a metodologia que utilizou Jesus para saciar a fome de 5.000 homens, sem contar as mulheres e as crianças. Era noite e tinham fome. Os discípulos disseram a Jesus que o melhor era que deixassem suas casa, mas Jesus ordenou: “Dai-lhes vós de comer”. O apóstolo Felipe disse a Jesus que não tinham dinheiro para comprar comida para tanta gente. André, irmão de Simão, sinalou a uma criança
que tinha dois peixes e cinco pães. E Jesus mandou que se sentassem em grupos de cinquenta a cem pessoas (em pequenas comunidades). Então pensei: Por que morrem milhões de crianças por motivos que podem facilmente ser prevenidos? O que faz com que eles se tornem criminosos e violentos na adolescência?
Recordei o inicio da minha carreira, quando me desafiei a querer diminuir a mortalidade infantil e a desnutrição. Vieram a minha mente milhares de mães que trocaram o leite materno pela mamadeira diluída em água suja. Outras mães que não
vacinam seus filhos, quando não havia ainda cesta básica no Centro de Saúde. Outras mães que limpavam o nariz de todos os seus filhos com o mesmo pano, ou pegavam seus filhos e os humilhavam quando faziam xixi na cama. E ainda mais triste, quando o pai chegava em casa bêbado. Ao ouvir o grito de fome e carinho de seus filhos, os venciam mesmo quando eram muito pequenos. Sabe-se, segundo resultados de pesquisas
da OMS (Organização Mundial da Saúde), cuja publicação acompanhei em 1994, que as crianças maltratadas antes de um ano de idade têm uma tendência significativa para violência, e com frequência fazem crimes antes dos 25 anos.
A Igreja, que somos todos nós, que devíamos fazer?
Tive a seguridade de seguir a metodologia de Jesus: organizara as pessoas em pequenas comunidades; identificar líderes, famílias com grávidas e crianças menores de seis anos. Os líderes que se dispusessem a trabalhar voluntariamente nessa missão de salvar vidas, seriam capacitados, no espírito da fé e vida, e preparados técnica e
cientificamente, em ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania. Seriam acompanhados em seu trabalho para que não se desanimassem. Teriam a missão de compartilhar com as famílias a solidariedade fraterna, o amor, os conhecimentos sobre os cuidados com as grávidas e as crianças, para que estes sejam saudáveis e felizes.
Assim como Jesus ordenou que considerassem se todos estavam saciados, tínhamos que implantar um sistema de informações, com alguns indicadores de fácil compressão, inclusive para líderes analfabetos ou de baixa escolaridade. E vi diante de mim muitos gestos de sabedoria e amor apreendidos com o povo.
Senti que ali estava a metodologia comunitária, pois podia se desenvolver em grande escala pelas dioceses, paróquias e comunidades.
Não somente para salvar vidas de crianças, mas também para construir um mundo mais justo e fraterno. Seria a missão do “Bom Pastor”, que estão atentos a todas as ovelhas, mas dando prioridade àquelas que mais necessitam. Os pobres e os excluídos. Naquela maravilhosa noite, desenhei no papel uma comunidade pobre, onde identifique famílias com grávidas e filhos menores de seis anos e lideres
comunitários, tanto católicos como de outras confissões e culturas, para levar adiante ações de maneira ecumênica, pois Jesus veio par que
“todos tenham Vida e Vida em abundância” (João 10,10). Isto é o que precisa ser feito aqui no Haiti: fazer um mapa das comunidades pobres, identificar as crianças menores de 6 anos e suas famílias e líderes comunitários que desejam trabalhar voluntariamente.
Desde a primeira experiência, a Pastoral da Criança cultivou a metodologia de Jesus, que é aplicada em grande escala. No Brasil, em mais de 40 mil comunidades, de 7.000 paróquias de todas as 272 diocese e preladias. Está se estendendo a 20 países. Estes são, na América Latina e no Caribe: Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai,
Peru, Venezuela, Guatemala, Panamá, República Dominicana, Haiti, Honduras, Costa Rica e México; na África: Angola, Guiné-Bissau, Guiné Conakry e Moçambique e na Ásia: Filipinas e Timor Leste.
Para organizar melhor e compartilhar as informações e a solidariedade fraterna entre as mães e famílias vizinhas, as ações se baseiam em três estratégias de educação e comunicação: individual, de grupo e de massas. A Pastoral da Criança utiliza simultaneamente as três formas de comunicação para reforçar a mensagem, motivar e promover mudanças de conduta, fortalecendo as famílias com informações sobre como cuidar dos filhos, promovendo a solidariedade fraterna.
A educação e comunicação individual se fazem através da ‘Visita Domiciliar Mensal nas famílias’ com grávidas e filhos. Os líderes acompanham as famílias vizinhas nas comunidades mais pobres, nas áreas urbanas e rurais, nas aldeias indígenas e nos quilombos, e nas áreas ribeirinhas do Amazonas. Atravessam rios e mares, sobem e descem montes de encostas íngremes, caminham léguas, para ouvir os clamores das mães e famílias, para educar e fortalecer a paz, a fé e os conhecimentos. Trocam ideias sobre saúde e educação das crianças e das grávidas; ensinam e aprendem. Com muita confiança e ternura, fortalecem o tecido social das comunidade, o que leva a inclusão
social.
Motivados pela Campanha Mundial patrocinadas pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1999, com o tema “Uma vida sem violência é um direito nosso”, a Pastoral da Criança incorporou uma ação permanente de prevenção da violência com o lema “A Paz começa em casa”. Utilizou como uma das estratégias de comunicação a distribuição de seis milhões de folhetos com “10 Mandamentos para alcançar a paz na família”,
debatíamos nas comunidades e nas escolas, do norte ao sul do país.
As visitas, entre tantas outras ações, servem para promover a amamentação materna, uma escola de dialogo e compartilhar, principalmente quando se dá como alimento exclusivo até os seis meses e se continua dando como alimento preferencial além do um ano, inclusive além dos dois anos, complementarmente com outros alimentos
saudáveis. A sucção adapta os músculos e ossos para uma boa dicção, uma melhor respiração e uma arcada dentária mais saudável.
O carinho da mãe acariciando a cabeça do bebe melhora a conexão dos neurônios. A psicomotricidade da criança que mama no peito é mais avançada. Tanto é assim que se senta, anda e fala mais rápido, aprende melhor na escola. É fator essencial para o desenvolvimento afetivo e proteção da saúde dos bebês, para toda a vida. A solidariedade desponta, promovida pelas horas de contato direto com a mãe. Durante a
visita domiciliar, a educação das mulheres e de seus familiares eleva a autoestima, estimula os cuidados pessoais e os cuidados com as crianças. Com esta educação das famílias se promove a inclusão social.
A educação e a comunicação grupal têm lugar cada em cada mês em
milhares de comunidades. Esse é o Dia da Celebração da Vida. Momento
dedicado ao fortalecimento da fé e da amizade entre famílias. Além do
controle nutricional, estão os brinquedos e as brincadeiras com as
crianças e a orientação sobre a cidadania. Neste dia as mães
compartilham práticas de aproveitamento adequado de alimentos da
região de baixo custo e alto valor nutritivo. As frutas, folhas
verdes, sementes e talos, que muitas vezes não são valorizados pelas
famílias.
Outra oportunidade de formação de grupo é a Reunião Mensal de Reflexão
e Evolução dos líderes da comunidade. O objetivo principal desta
reunião é discutir e estabelecer soluções para os problemas
encontrados. Essas ações integram o sistema de informação da Pastoral
da Criança para poder acompanhar os esforços realizados e seus
resultados através de Indicadores. A desnutrição foi controlada. De
mais de 50% de desnutridos no começo, hoje está em 3,1%.
A mortalidade infantil foi drasticamente reduzida e hoje está em 13
mortos por mil nascidos vivos nas comunidades com Pastoral da Criança.
O índice nacional é 2,33, mas se sabe que as mortes em comunidades
pobres, onde estão a Pastoral da Criança, é maior que é na média
geral. Em 1982, a mortalidade infantil no Brasil foi 82,8 mil nascidos
vivos. Estes resultados têm servido de base para conquistar entidades,
como o Ministério da Saúde, Unicef, Banco HSBC, e outras empresas.
Elas nos apoiam nas capacitações e em todas as atividades básicas de
saúde, nutrição, educação e cidadania. O custo criança/mês é de menos
de US$ 1.
Em relação à educação e à comunicação de massas apresentará três
experiências concretas de como a comunicação é um instrumento de
defesa dos direitos da infância.
Materiais impressos
O material impresso foi concebido especificamente para ajudar a
formação do líder da Pastoral da Criança. Os instrutores e os
multiplicadores servem como ferramenta de trabalho na tarefa de guiar
as famílias e comunidades sobre questões de saúde, nutrição, educação
e cidadania. Além do Guia da Pastoral da Criança, se colocou em marcha
publicações como o Manual do Facilitador, Brinquedos e Jogos, Comida e
as Hortas Familiares, alfabetização de jovens e adultos e mobilização
social.
O jornal da Pastoral da Criança, com tiragem mensal de cerca de 280
mil, ou seja 3 milhões e 300 mil exemplares por ano, chega a todos os
líderes da Pastoral da Criança. É uma ferramenta para a formação
continua. O Boletim Dicas abarca questões relacionadas com a saúde e a
educação para cidadania. Este especialmente concebido para os
coordenadores e capacitadores da Pastoral da Criança. Cada publicação
chega a 7.000 coordenadores.
Para ajudar na vigilância das mulheres grávidas, a Pastoral da Criança
criou os laços de amor, cartões com conselhos sobre a gravidez e um
partos saudável. Outros materiais impressos de grande impacto social é
o folheto com os 10 mandamentos para a Paz na Família, 12 milhões de
folhetos foram distribuídos nos últimos anos.
Além desses materiais impressos, se envia para as comunidades da
Pastoral da Criança material para o trabalho de pesagem das crianças,
objetos como balanças e também colheres de medir para a reidratarão
oral e sacos de brinquedos para as crianças brincarem no dia da
celebração da vida.
Material de som e vídeo
Outra área em que a Pastoral da Criança produz materiais é de som e a
produção de filmes educativos. O Show ao vivo da Rádio da Vida,
produzido e gravado no estúdio da Pastoral da Criança, chega a milhões
de ouvintes em todo Brasil. Com os temas de saúde, de educação na
primeira infância e a transformação social, o programa de rádio Viva a
Vida se transmite semanalmente 3.740 vezes. Estamos “no ar”, de 2.310
horas semanais em todo Brasil. Além disso, o Programa Viva a Vida
também se executa em vários tipos de sistemas de som de CD e aparados
nas reuniões de grupo.
A Pastoral da Criança também produz filmes educativos para melhorar e
dar conhecimento de seu trabalho nas bases. Atualmente há 12 títulos
produzidos que sem ocupam na prevenção da violência contra as
crianças, comida saudável, na gravidez, e na participação dos
Conselhos Municipais de Saúde, na preservação da AIDS e outros.
Campanhas
A Pastoral da Infância realiza e colabora em várias campanhas para
melhorar a qualidade de vida das mulheres grávidas, famílias e
crianças. Estes são alguns exemplos:
a. Campanhas de sais de reidratação oral
b. Campanha de Certidão de Nascimento: a falta de informação, a
distância dos cartórios e a burocracia fazem com que as pessoas fiquem
sem certidões de nascimentos.
c. A mobilização nacional para o registro civil de nascimento, que une
o Estado brasileiro e a sociedade, [busca] garantir a cada cidadão de
pleno direito o nome e os direitos.
d. Campanha para promover o aleitamento materno: o leite materno é um
alimento perfeito que Deus colocou à disposição nos primeiros anos de
vida.
Permanentemente, a Pastoral da Criança promove o aleitamento materno
exclusivo até os seis meses e, em seguida, continuar, com outros
alimentos. Isso protege contra doenças, desenvolve melhor e fortalece
a criança.
e. Campanha de prevenção da tuberculose, pneumonia e hanseníase: as
três doenças continuam a afetar muitas crianças e adultos em nosso
país. A Pastoral da Criança prepara materiais específicos de
comunicação para educar o público sobre sintomas, tratamento e meios
de prevenção destas doenças.
f. Campanha de Saneamento: o acesso à água potável e o tratamento de
águas residuais contribuem para a redução da mortalidade infantil. A
Pastoral da Criança, em colaboração com outros organismos, mobiliza a
comunidade para a demanda por tais serviços a governos locais e usa os
meios ao seu dispor para divulgar informações relacionadas ao
saneamento.
g. Campanha de HIV/Aids e Sífilis: o teste do HIV/Aids e sífilis
durante o pré-natal permite a redução de 25% para 1% do risco de
transmissão para o bebê. A Pastoral da Criança apoia a campanha
nacional para o diagnóstico precoce destas doenças.
h. Campanha para a Prevenção da morte súbita de bebês “Dormir de
barriga para cima é mais seguro”: Com a finalidade de alertar sobre os
riscos e evitar até 70% das mortes súbitas na infância, a Pastoral da
Criança lançou esta grande campanha dirigida às famílias para que
coloquem seus bebês para dormir de barriga para cima.
i. Campanha de Prevenção do Abuso Infantil: Com esta campanha, a
Pastoral da Criança esclarece as famílias e a sociedade sobre a
importância da prevenção da violência, espancamentos e abuso sexual.
Esta campanha inclui a distribuição de folheto com os dez mandamentos
para a paz na família, como um incentivo para manter as crianças em
uma atmosfera de paz e harmonia.
j. Campanha – 20 de novembro, dia de oração e de ação para as
crianças: A Pastoral da Criança participa dos esforços globais para a
assistência integral e proteção a crianças e adolescentes, em
colaboração com a Rede Mundial de Religiões para a Infância (GNRC).
Em dezembro de 2009, completei 50 anos como médica e, antes de 2002,
confesso que nunca tinha ouvido falar em qualquer programa da Unicef
ou da Organização Mundial de Saúde (OMS), ou de outra agência da
Organização das Nações Unidas (ONU), que estimulasse a espiritualidade
como um componente do desenvolvimento pessoal. Como um dos membros da
delegação do Brasil na Assembleia das Nações Unidas em 2002, que
reuniu 186 países, em favor da infância, tive a satisfação de ouvir a
definição final sobre o desenvolvimento da criança, que inclui o seu
“desenvolvimento físico, social, mental, espiritual e cognitivo”. Este
foi um avanço, e vem ao encontro do processo de formação e comunicação
que fazemos na Pastoral da Criança. Neste processo, vê-se a pessoa de
maneira completa e integrada em sua relação pessoal com o próximo, com
o ambiente e com Deus.
Estou convencida de que a solução da maioria dos problemas sociais
está relacionada com a redução urgente das desigualdades sociais, com
a eliminação da corrupção, a promoção da justiça social, o acesso à
saúde e à educação de qualidade, ajuda mútua financeira e técnica
entre as nações, para a preservação e restauração do meio ambiente.
Como destaca o recente documento do papa Bento 16, “Caritas in
veritate” (Caridade na verdade), “a natureza é um dom de Deus, e
precisa ser usada com responsabilidade.” O mundo está despertando para
os sinais do aquecimento global, que se manifesta nos desastres
naturais, mais intensos e frequentes. A grande crise econômica
demonstrou a inter-relação entre os países.
Para não sucumbir, exige-se uma solidariedade entre as nações. É a
solidariedade e a fraternidade aquilo de que o mundo precisa mais para
sobreviver e encontrar o caminho da paz.
Final
Desde a sua fundação, a Pastoral da Criança investe na formação dos
voluntários e no acompanhamento de crianças e mulheres grávidas, na
família e na comunidade.
Atualmente, existem 1.985.347 crianças, 108.342 mulheres grávidas de
1.553.717 famílias. Sua metodologia comunitária e seus resultados,
assim como sua participação na promoção de políticas públicas com a
presença em Conselhos de Saúde, Direitos da Criança e do Adolescente e
em outros conselhos levaram a mudanças profundas no país, melhorando
os indicadores sociais e econômicos. Os resultados do trabalho
voluntário, com a mística do amor a Deus e ao próximo, em linha com
nossa mãe terra, que a todos deve alimentar, nossos irmãos, os frutos
e as flores, nossos rios, lagos, mares, florestas e animais. Tudo isso
nos mostra como a sociedade organizada pode ser protagonista de sua
transformação. Neste espírito, ao fortalecer os laços que ligam a
comunidade, podemos encontrar as soluções para os graves problemas
sociais que afetam as famílias pobres.
Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto
das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e
mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem
sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los.
Muito Obrigada!
Que Deus esteja convosco!”
Dra. Zilda Arns Neumann
Médica pediatra e especialista em Saúde Pública
Fundadora e Coordenadora da Pastoral da Criança Internacional
Coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
E AS EMOÇÕES CONTINUAM !!...
Recebi mais 2 presentes entre ontem e hoje:
1) Certificados do Cemitério onde se encontram os restos mortais de Carlos André, filho de CARLOS GOMES e de Paulino Gomes, filho de Sant'Anna Gomes.
Há 127 anos, Paulino está esperando que alguém o traga para o Brasil, lugar em que pertence !
E Carletto deveria estar enterrado com seu pai !
É claro que não posso colocar tais documentos aqui, pois, estão reservados para o livro.
Portanto, é disso que irei tratar de agora em diante...da vinda de ambos para o Brasil.
Todas estas providências estão diligentemente sendo tomadas pelo meu querido amigo, o maestro Giovanni Fornasieri ! Tudo mérito do meu amigo !
2)A Igreja San Carlo di Milano mandou-me pelo correio, a certidão de casamento de CARLOS GOMES e Adelina e as certidões de batismo dos filhos !!!!
Todos estes documentos estarão no livro, bem como outros mais.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
ANIVERSÁRIO DO NUNNO !
RECADO DO MEU AMIGO NUNNO:
Na quinta-feira, dia 21 será meu aniversário e gostaria de comemorar com todos vocês essa data no CARTOON FOR FUN em Souzas. O "Happy Hour" de quinta-feira como sempre acontece.
Preciso confirmar a presença dos que gostariam de ir comigo.
Homens R$29,90 e Mulheres R$24,90
Gostaria de pedir para me retornarem o email com a confirmação da presença pra eu colocar na lista os presentes e a reserva no CARTOON.
Se puderem me fazer isso até à tarde agradeço, assim posso passar email dizendo quem vai para ser feita a reserva de todos !
Espero ver todos vocês por lá, será um grande presente pra mim...a companhia de vocês, meus adoráveis amigos.
Grande abraço
NUNNO
"HORA DO SHOW" COM MONTERO !
HORA DO SHOW
Meu amigo, o tenor Vicente Montero e o Trio Ricordo D’Itália já estão se preparando para os shows que farão na 61ª Festa do Figo em Valinhos. A primeira apresentação acontece neste sábado, às 20h, no restaurante italiano. No dia 31, eles se apresentam na Praça do Chopp. Quem puder, vale conferir.
domingo, 17 de janeiro de 2010
HISTÓRIA CAMPINEIRA NÃO TEM VEZ !
ROGÉRIO VERZIGNASSE
rogerio@rac.com.br
Quem anda apressado pela pracinha, bem na confluência da Avenida Francisco Glicério com a Rua Marechal Deodoro, fica irritado com aquela inútil base de tijolo no caminho. Tem a altura de uma sarjeta. Não toma nem um metro quadrado da calçada. Para as novas gerações, trata-se apenas de um obstáculo causador de tropeções e tombos. Poucos campineiros sabem que aquilo é o que restou de um monumento piramidal em granito rosa, inaugurado em 1958 para comemorar o centenário da imprensa campineira.
Em abril daquele ano, o Correio Popular e o Diário do Povo traziam páginas inteiras, com fotos das autoridades engravatadas ao redor do marco. Naquele ano, a cidade rendia homenagens aos irmãos João e Francisco Teodoro Siqueira e Silva, fundadores do pioneiro jornal Aurora Campineira. Acontece que o monumento em pedra foi ao chão. “É só um símbolo do desrespeito da cidade à sua história”, fala o pesquisador João Marcos Fantinatti, que passou a reunir no próprio blog textos e imagens sobre patrimônios se tornaram pó.
Um passeio virtual leva o campineiro de hoje a conhecer lugares e episódios marcantes que simbolizaram o status social, a cultura e o poder econômico no passado. No capítulo sobre o centenário da imprensa, Fantinatti conseguiu imagens da primeira metade da década de 70: o marco ainda resistia entre vias que já apresentavam trânsito intenso. Ao lançar o blog, o pesquisador teve dois objetivos básicos. Primeiro, reunir depoimentos, postar documentos e fotografias que fizeram parte da vida de milhares de cidadãos. Além disso, ele quis denunciar que falta, na Administração, um governo após o outro, gente comprometida com a memória local.
São resgatadas polêmicas clássicas, como a inexplicável demolição do Teatro Municipal, em 1965. O blog também traz informações preciosas sobre muitas outras construções que desapareceram da paisagem porque a força do dinheiro passou feito rolo compressor sobre a história. Com a colaboração dos internautas, ele posta imagens do mesmo lugar, antes e depois das demolições. Consegue, ainda, registros fotográficos raros, inéditos até em bibliotecas e museus.
Sobram exemplos tocantes. É o caso, por exemplo, do Ateneu Paulista, colégio inaugurado em 1921 no casarão que pertencia ao barão de Ibitinga, na esquina das ruas Dr. Quirino e 14 de Dezembro. Fundada por um grupo de empreendedores comandados por Álvaro Ribeiro, a escola tradicionalíssima fechou as portas nos anos 60. E o prédio, um verdadeiro símbolo da arquitetura imponente da milionária Campinas do ciclo cafeeiro, foi demolido em 1976. O blog tem as fotos dos paredões largos sendo transformados em ruínas.
O espaço virtual também resgata cenários da Campinas romântica: aparece o histórico bebedouro que existia na Rua Ferreira Penteado, a Barão de Itapura usada como pista de corridas das baratinhas, o inesquecível estádio do Guarani (o “Pastinho”), que fechou os portões em 1953, após um amistoso entre o Bugre e o São Paulo. Mas há diversas imagens recentes da destruição irresponsável de patrimônios tombados.
Ele reproduz reportagens da época do tombamento e coloca ao lado a imagem dos dias atuais, onde o patrimônio não existe mais. Caso, por exemplo, da chaminé que existia no antigo prédio da Cervejaria Antarctica, na Andrade Neves. Para compensar a demolição do imóvel, que teria o terreno ocupado por uma igreja, o Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc) defendeu em 2006 a preservação da chaminé. A mesma quadra, fotografada três anos depois, já não tinha o patrimônio.
Também existem fotos do imóvel mais antigo da Vila Manoel Dias, construída em 1908 na travessa que abrigou as 40 moradias do conjunto habitacional dos ferroviários. Ao lado das fotos antigas postadas, Fantinatti veicula reportagem do Correio de 2007 quando a casa foi demolida. O patrimônio histórico, que caía havia uma década, não resistiu ao abandono.
Segundo Fantinatti, de nada adianta a cidade ter um conselho formado por profissionais respeitados e capacitados, se a Prefeitura tem em cargos estratégicos pessoas que não respeitam as decisões dos conselheiros nem possuem qualquer compromisso com a preservação. “O campineiro perde referências, a memória da cidade vai desaparecendo”, alerta.
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COMENTÁRIO DA DENISE
Cargos Estratégicos, ocupados de forma politicamente "estratégica", é o que possui Campinas e "estrategicamente" não se faz nada. Muita gente "estrategicamente" não nasceu em Campinas, portanto "estrategicamente" não se interessa de coração pela cidade.
Aliás, "estrategicamente" muitíssimo merecido, pois, Campinas também não se interessou pelo lindo Teatro Municipal, não se interessou pelos valorosos maestros da família Tullio, nunca se interessou pelo seu representante maior, Antonio Carlos Gomes, não se interessa por restaurar a Caravela que o próprio prefeito da época inventou, não se interessa em fazer do Teatro Castro Mendes um lugar decente e iluminado, não se interessa pelas correntes roubadas do Monumento-túmulo de Carlos Gomes, não se interessa por divulgar o nome do Maestro, (com uma exceção: a magnífica ABAL) etc... etc... etc...
Que bom que existem pessoas que, de alguma forma, tentam mostrar as vergonhas de Campinas.
O campineiro precisa descer do salto e olhar para a cidade, com olhos mais sensíveis e amorosos, ao invés de passar os fins-de-semana e feriados perambulando pelos Shoppings da cidade. Ou então, o que será de nossos netos...
Parabéns, Fantinatti !
CONHEÇA A HISTÓRIA DE CAMPINAS:
http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/
sábado, 16 de janeiro de 2010
UM "MUSEU CARLOS GOMES" MORTO !
Há UM MES, pedi uma cópia da Ópera "FOSCA" de CARLOS GOMES, para o MUSEU CARLOS GOMES !
UM MES !!
Preciso desta cópia para mandar para a ITÁLIA !
A Scuola Civica Musicale di Milano pediu-me, pois, eles não tem esta ópera inteira e eu disse que providenciaria.
E NÃO CONSIGO !!
Disseram-me um absurdo total: que não posso obter a cópia da ópera em questão, por causa de DIREITOS AUTORAIS !!
Disseram que a Editora Ricordi Brasileira possui os direitos pela edição da mesma.
Diz a Ricordi que não possui material orquestral para venda; tem sim, material de ALUGUEL para o caso de alguma orquestra necessitar para concerto !!!
Ou seja, continua-se ganhando dinheiro às custas de CARLOS GOMES, "aquele" que precisou da ajuda desta cidade e deste país no final da vida, lembram ?
A OBRA DO MAESTRO ANTONIO CARLOS GOMES É DE DOMÍNIO PÚBLICO !!!!!!
Outra vergonha com as coisas de CARLOS GOMES.
Mas vamos considerar a "possibilidade" de tais direitos: em primeiríssimo lugar, não pedi nada "DE GRAÇA"; vou pagar por isso.
Em segundo lugar, pra quê serve este MUSEU, afinal ?
Não divulga o nome de nosso genial maestro campineiro (coitado !...)?
Neste caso, O MUSEU deveria ir atrás desta cópia e me entregar ! Estarei pagando por isto.
Mas não... passaram-me o endereço da tal Editora Ricordi e simplesmente tiraram da reta !
Quando eu digo que este MUSEU é decrépito, não vai aí nenhum exagero.
Apenas a título de esclarecimento, NUNCA precisei do MUSEU pra nada que se refere a CARLOS GOMES. Meu livro está prontinho e nunca procurei este museu. Ele é tão importante e atuante, que nunca precisei dele.
As 2 vezes que pedi algo, não foi pra mim... foi para terceiras pessoas. Uma vez foi para uma amiga soprano de João Pessoa. A outra foi para um rapaz de uma cidade do interior que agora nãio lembro o nome, porque ele queria adaptar um trecho de "Salvador Rosa" para banda.
Chego à triste conclusão que CARLOS GOMES, que teve o azar de nascer campineiro, continua explorado !
Como diz o Casoy: "ISSO É UMA VERGONHA !!"
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E diz o sr. Octavio Bonas Neto, campineiro, gerente comercial:
"Abro o jornal e, mais uma vez, deparo com uma notícia ridícula em relação à cultura campineira, ou melhor, com os eternos problemas nos teatros da nossa ilustre metrópole. "Iluminação precária cancela peça no Centro de Convivência", é mole ?
O Castro Mendes, depois da "reforma", vai ficar com a fachada de uma gelateria !
Meu Deus, quanto mau gosto !
Bem feito, uma sociedade dita culta e participativa jamais deveria ter aceito passivamente um bando de interesseiros aprovar a derrubada do Teatro Municipal de Campinas. E lá se vão quase 45 anos dessa tragédia cultural..."
COMENTÁRIO DA DENISE:
Duas vezes "bem feito"... campineiro é tão cheio de empáfia, por que não abre a boca para protestar e exigir mais ação das "autoridades competentes" ?
Ah ! Esqueci ! Campineiro é "chique"... é "educado"... é "fino"... não se presta a essas coisas pequenas !
Como me disse uma amiga muito querida, mulher atuante, inteligente,profissional da mídia, esclarecida, mas que infelizmente não vou poder divulgar o nome, embora adorasse fazê-lo (se o fizesse estaria prejudicando a profissional !:
"UM MICO ANUNCIADO" !!!!!
E a CARAVELA ?
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
PARA OS MAL ESCLARECIDOS
Memória do Mundo
Os Manuscritos Musicais de Carlos Gomes ( Il Guarany, Fosca, Salvatore Rosa e Maria Tudor) foram reconhecidos na quinta-feira, 17 de dezembro, como patrimônio de interesse nacional brasileiro. Em cerimônia realizada no Museu Naval do Rio de Janeiro, os manuscritos receberam o diploma de Registro Nacional do Brasil (Memory of The World – Brasil). A nominação é feita pelo Comitê Nacional do Brasil, do Programa Memória do Mundo da Unesco. Os documentos, que se encontram na Divisão de Música e Arquivo Sonoro da FBN, constituem-se no único acervo manuscrito a retratar parte do romantismo musical brasileiro. Outros nove acervos de instituições do país receberam o diploma, conforme seleção realizada em agosto deste ano pelo Comitê. O MOW-Brasil reconhece patrimônios documentais de significância internacional, regional e nacional, mantém o seu registro e lhes confere um certificado de identificação. O programa também facilita a preservação e acesso aos acervos, além de trabalhar para despertar a consciência coletiva sobre sua importância. A concepção da iniciativa é que o patrimônio documental mundial pertence a todos, devendo ser plenamente preservado e protegido. Entre os documentos está o manuscrito de Il Guarany que pode ser lido na Biblioteca Nacional Digital.
Os Manuscritos Musicais de Carlos Gomes ( Il Guarany, Fosca, Salvatore Rosa e Maria Tudor) foram reconhecidos na quinta-feira, 17 de dezembro, como patrimônio de interesse nacional brasileiro. Em cerimônia realizada no Museu Naval do Rio de Janeiro, os manuscritos receberam o diploma de Registro Nacional do Brasil (Memory of The World – Brasil). A nominação é feita pelo Comitê Nacional do Brasil, do Programa Memória do Mundo da Unesco. Os documentos, que se encontram na Divisão de Música e Arquivo Sonoro da FBN, constituem-se no único acervo manuscrito a retratar parte do romantismo musical brasileiro. Outros nove acervos de instituições do país receberam o diploma, conforme seleção realizada em agosto deste ano pelo Comitê. O MOW-Brasil reconhece patrimônios documentais de significância internacional, regional e nacional, mantém o seu registro e lhes confere um certificado de identificação. O programa também facilita a preservação e acesso aos acervos, além de trabalhar para despertar a consciência coletiva sobre sua importância. A concepção da iniciativa é que o patrimônio documental mundial pertence a todos, devendo ser plenamente preservado e protegido. Entre os documentos está o manuscrito de Il Guarany que pode ser lido na Biblioteca Nacional Digital.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
CULTURA CAMPINEIRA NÃO TEM LUZ !
CALCANHAR DE AQUILLES 1
Nem só de Viracopos e trem-bala vive Campinas. E nem só de Carnaval e luzes de Natal se faz a Cultura de uma cidade. Não é de hoje que a Cultura é um dos calcanhares de Aquilles do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT). O "Correio" mesmo já fez inúmeras reportagens denunciando a falta de investimento e o descaso com que essa área vem sendo tratada não só pela atual como pelas administrações anteriores. A diferença é que, depois que o diretor da Orquestra Sinfônica assumiu o comando da pasta, passou a ser o calcanhar de Aquilles, com o perdão do trocadilho.
CALCANHAR DE AQUILLES 2
Arthur Achilles Duarte de Gonçalves é o terceiro secretário de Cultura de Hélio e assumiu a pasta na cota do DEM, após a reeleição do prefeito. É bem intencionado, mas até agora continua patinando nos entraves burocráticos e na herança maldita da pasta.
Ontem, por exemplo, uma peça integrante da vigésima quinta Campanha de Popularização do Teatro foi cancelada no Centro de Convivência por carência de iluminação no local, como mostra reportagem na página C1.
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COMENTÁRIO DA DENISE:
De boas intenções, o inferno já está com superlotação !
Tem gente patinando e escorregando bonito...
Não haver espetáculo por falta de luz é realmente o fim da picada !
Campinas anda no escuro em matéria de Cultura há muito... muito tempo !
Campinas não dá a mínima ! Só não se acha dinheiro para a Cultura. Para todo o resto como: Carnaval, Aeroporto, Natal, trem-bala, Parada Gay (nada, nada contra os homossexuais !), viagens inúteis pra China e assim por diante... ah ! isso tem !
Enquanto isso, o nosso secretário de Cultura faz o quê ? Ou ele já está perdido num mundo que ele nunca achou ?
E a CARAVELA ???? Hein ?? E os TULLIO ? Hein ??
Tem até gente dizendo que as Óperas de Carlos Gomes tem direitos autorais ! E é gente do Museu Carlos Gomes de Campinas !!!
Só campineiros, mesmo...
domingo, 10 de janeiro de 2010
DENISE NA REVISTA "METRÓPOLE" - reportagem da Sammya Araújo
ONDE ESTOU ? PARA ONDE VOU ?
Bússola: distraídos e afetados pela falta de percepção espacial, não são poucos os que ‘perdem’ o carro no estacionamento do shopping, que invariavelmente erram caminhos e até trocam malas na esteira de bagagem
Norte, Sul, Leste e Oeste. Quatro pontos cardeais baseados na posição do Sol que guiam os sentidos humanos nos rumos do planeta. Bem, não necessariamente. Para muitos, têm pouca serventia, ainda que com uma bússola em mãos. Seres com notória incapacidade de localização, que se reconhecerão numa das situações a seguir. Saindo de uma sala em que estiveram pela primeira vez, vão dar com uma parede e rodam como piões buscando o corredor que os levou ali. Estacionamentos de shopping e hipermercado são um pesadelo. O carro deveria poder gritar para chamá-los e tirá-los da agonia. Cair numa rodovia, então, é tormentoso. De onde surgiu esse pedágio? Que cidade é essa?
A empresária Sumaia Radwan se assume uma dessas criaturas perdidas. “Apesar de ter nascido em São Paulo e sido criada no Rio de Janeiro, que são grandes capitais, meu senso de desorientação aflora mesmo é em Campinas, com o emaranhado de estradas que a envolve. Dificilmente chego atrasada aos compromissos, pois já calculo que vou me perder. Até no Cambuí ainda me perco”, diz. No rol de suas famosas e rotineiras peripécias está a de rodar por uma rodovia e como que ao acordar de um blecaute se ver em outra, obviamente em sentido totalmente oposto ao que pretendia ir.
Uma pedagoga e professora universitária de Campinas que não quer divulgar o nome, constrangida com suas desventuras geográficas, conta uma delas. “Fui para Santo André dar uma palestra. Conhecendo-me e sabendo como seria complicado estar lá no horário, cheguei duas horas antes, explorei as imediações do local e fui dar um tempo num shopping bem próximo. Na hora em que saí, 20 minutos antes de me apresentar, cadê meu carro? Em que andar deixei? Foi desesperador. Resultado: 30 minutos atrasada.”
Além da falta de percepção espacial, outros acumulam a moléstia da distração e do esquecimento. No que estavam indo para determinado destino, passam direto e, quando se dão conta, vão longe. Chaves teimam em desaparecer, devoradas pelo monstro que se alimenta de uma tortura mental e os deixa entregues a chaveiros mercenários no meio da madrugada. Sair de casa envolve uma série complicada de técnicas mnemônicas para lembrar de fechar portas e janelas, pegar celular, pasta, bolsa.
“Numa única saída posso ter que voltar até três, quatro vezes da garagem para pegar algo que esqueci”, afirma a contadora Sandra Cristina Gomes. Um aparador foi posicionado estrategicamente à porta do apartamento para que ela deixasse ali tudo de que precisaria no dia seguinte. Adiantou pouco.
“Se tenho que carregar a bateria do telefone, é certo que vou deixá-lo no quarto. Cansei de trancar as chaves dentro do porta-malas ao tirar compras de supermercado. Já até joguei a chave fora com uma sacola, pus no lixo do prédio e o caminhão passou em seguida. Ia viajar e precisei chamar o chaveiro, que me cobrou R$ 120 para abrir o carro, porque, é claro, nem imaginava onde estava a chave reserva. Eu sofro”, constata.
Além das cruzes da perda de tempo e do prejuízo material que costumam carregar, os avoados, mais do que gostariam de recordar, pagam micos. Sandra não é mais capaz de parar o carro na torre de estacionamento do Shopping Iguatemi desde que desceu na contramão, apavorou-se e fez os demais motoristas darem marcha à ré, porque mal conseguia se mexer de tanto tremer. “Ainda ouço os xingamentos. Sou muito distraída.”
A professora de inglês Denise de Oliveira Maricato confunde-se nos corredores dos shoppings e anda quilômetros para encontrar uma loja. No mesmo passeio, pode ser que não ache o rastro do carro no estacionamento, carregar sacolas de outras pessoas e largar as suas para trás e até de levar à mesa do self-service o prato alheio.
Mas o que ela considera – até agora – seu recorde, foi o dia em que estreou um salão de cabeleireiros de amigos da filha, e depois de passar a tarde se embelezando, não pode ir embora. O controle de seu Santana, na época, não abria a porta do veículo de jeito nenhum. Denise voltou ao salão, que já estava fechando, para pedir ajuda, e o périplo começou.
“Pelejaram de todo jeito. Chamaram até um amigo, dono de um restaurante vizinho, que também tinha um Santana. O cara pegou a chave dele, tentou abrir e nada. No final, eram uns seis homens, cada um tentando uma coisa e tendo uma ideia. Lá pelas tantas, um dos cabeleireiros foi até a traseira do carro e disse: ‘Denise, você não disse que morou 10 anos em Natal e que trouxe esse carro de lá?’. Confirmei, e ele:’Mas este carro é do Rio de Janeiro’”.
Mas não havia acabado. O solícito rapaz questionou quantas portas tinha o carro de Denise. Ao saber que eram duas, observou que o alvo das tentativas de quase arrombamento tinha quatro. “Aquele carro simplesmente não era o meu! O fandango havia começado às 18h30 e já eram 20h. Eu alugara toda aquela gente para pagar um mico”, recorda a professora, agora também escritora, com uma biografia sobre o tio trisavô, nada menos que o maestro Carlos Gomes. Questões genéticas podem estar envolvidas, uma vez que o compositor era outro reconhecido distraído.
“E digo isso em meu livro. Carlos Gomes costumava ficar absolutamente absorto em seu mundo interior. Andava pelas ruas de Milão sem olhar para ninguém, mergulhado nos sons. Tinha até um caderninho no bolso e um lápis, que usava para marcar as inspirações que surgiam nesses passeios. O maestro adorava os sons da natureza”, conta Denise. Mas, tal como seu antepassado de talento magistral, ela faz uma ressalva: “Sou distraída com as coisas que não são importantes. As que me interessam recebem total atenção”, garante.
Foco demais pode atrapalhar
A contadora Sandra Gomes, que perde tudo no caminho entre o apartamento e a garagem, credita tais transtornos de ordem prática à rotina cheia e à tendência de planejar obsessivamente o dia a dia. “Fico pensando tanto no que tenho que fazer no trabalho, nas tarefas domésticas, nas contas, na agenda das crianças, enfim, que parece que não me vejo deixando algum objeto aqui ou ali. Minha mente se separa do corpo. É como se nunca tivesse estado com aquilo na mão, uma loucura”, desabafa.
Mesma impressão tem a professora de inglês Denise Maricato. “Incidentes como o de pegar sacolas de outras pessoas e o prato alheio no self-service eu atribuo à falta de atenção. Concentro-me mais naquilo que estou falando ou pensando na hora e me desfoco do resto”, reconhece.
O neurologista Fernando Cendes, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos coordenadores do programa Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (Cinapce), de fato atribui a esse foco “fechado” parte dos distúrbios de atenção que colocam muita gente em situações embaraçosas ou atrapalham as atividades mais simples.
“Essas distrações são características de dois tipos de pessoas. As que não ligam para nada, estão como que ‘fora do mundo’, e aquelas que, ao contrário, estão extremamente focadas em algo específico. No último caso, os demais assuntos ficam em segundo plano”, afirma. O médico ressalta que, é claro, pode haver a presença de problema neurológico.
“Os quadros mais comuns são o de depressão, quando o indivíduo perde o interesse por tudo, mas que é algo transitório, ou de origem orgânica, como uma lesão cerebral. Alcoólatras crônicos, em que o álcool e a falta de vitaminas podem afetar áreas do cérebro que influenciam a memória, por exemplo. Mas, nesses casos, o esquecimento e a distração raramente aparecem isolados. Normalmente há outros sintomas”, explica. Como o Mal de Alzheimer, Cendes menciona, que começa com lapsos importantes de memória. “A pessoa pode começar a se perder, mas também esquece panela no fogo, desaprende a fazer contas.”
Mas, de tudo, o que mais leva os esquecidos a procurarem ajuda médica, segundo Cendes, é, além da depressão, queixas relacionadas ao estresse e à falta de capacidade de concentração. “Aquele ‘estresse’ básico pode ajudar a pessoa a dar mais foco ao que interessa, mas, em excesso, faz travar”, alerta.
‘Perdi carro, celular, bolsa e materiais de alunas’
Outra que se abstrai tanto que vive em permanente caça ao carro perdido é a pedagoga anônima. No pátio da universidade em que trabalha, já entrou em um veículo que não era o seu. No aeroporto de Viracopos, chegando de viagem, outro clássico: levou embora a mala alheia. “Só vi quando cheguei em casa. Já era mais de 1h e esperei amanhecer para retornar ao aeroporto. Foi um transtorno.”
Ela também coleciona confusões de itinerários e agenda. Assessora de duas secretarias de educação de cidades da região, há alguns dias deveria ir para uma e quando percebeu estava na outra. “Uma hora de atraso e dois pedágios extras”, contabiliza.
Em outra ocasião, dando carona a uma aluna que mora no mesmo bairro, conseguiu entrar na contramão e ser encurralada por ladrões. “Eles me largaram no aeroporto de Americana. Era 23h e eu andando na SP-304 por uma rua em que entrei errado. Perdi carro, celular, bolsa e materiais de alunas”, lamenta. Mas a cabeça nos ares faz, em compensação, ter pé no chão com finanças. “Nunca faço crediário, só compro no cartão de crédito, que é pago no débito automático. Não confio em mim.”
Cérebros semelhantes, demandas diferentes
A psicologia “popular” tem como fato que mulheres não têm condições de ler mapas e homens encontram qualquer recôndito. Mas o neurologista Fernando Cendes afirma que não há provas científicas de qualquer diferença entre os cérebros masculinos e femininos nesse aspecto. “Há pesquisas que apontam uma frequência estatística nesse sentido, mas não é necessariamente devido ao sexo”, avalia.
Cendes diz que tais habilidades de localização espacial derivam de prioridades e necessidades e podem ser aprendidas, independentemente do gênero. Basta querer. Ou, como é mais fácil acontecer, ter que se virar. “Se a pessoa precisar, se for questão de vida ou morte, ela vai conseguir se localizar. Não é por conta de uma incapacidade e nem algo estritamente fisiológico, é mais sociocultural e comportamental. A capacidade de cada um está lá, à espera de ser desenvolvida”, afirma.
No Inferno de Dante
O jornalista e escritor Eustáquio Gomes, cronista da Metrópole, é distraído e desorientado assumido. Suas perdições e seus esquecimentos homéricos são conhecidos dos leitores, tanto quanto os sonhos que ele registra detalhadamente. Essa dedicação a um riquíssimo mundo onírico é uma das hipóteses levantadas pelo próprio Gomes para suas trapalhadas quando acordado está.
Como a que se meteu no dia do aniversário de 70 anos do artista plástico e amigo Bernardo Caro, em 2001. Caro, morto em 2007, morava em um condomínio no bairro Notre Dame, em Campinas, que tem acesso pela Rodovia D. Pedro I e depois pela Avenida Mackenzie. Em vez de pegar a segunda saída, a certa, Gomes rumava pela primeira e voltava à estrada. “Fiquei andando em círculos, me vi no Inferno de Dante”, brinca.
Decidiu começar tudo de novo. Mas, tonto de tanto girar, foi no sentido de Valinhos. Logo estava no mato. Era noite de Lua Azul, a segunda lua cheia no mesmo mês, um fenômeno raro. E só o satélite embrulhado em celofane fazia companhia ao escritor, tornando mais tétrica e surreal a aventura. “Peguei uma estradinha e parei numa guarita, mas não havia ninguém. Na volta para o carro, meti os pés num brejo e fiquei com lama pelos joelhos. Naquela hora, a festa já era. Fiquei ouvindo sapos”, lembra.
Um carro passou, Gomes o seguiu até que um portão se fechou às suas costas. Era um condomínio. “Pensei: ‘Tô preso’. Peguei o celular para chamar alguém, mas não tinha sinal. Vi um sujeito se esgueirando pela cerca, era o porteiro, assustado porque tinha havido um assalto recente. Me orientou e finalmente consegui voltar para a estrada”, conta. Era quase meia-noite, o aniversário tinha ido para as cucuias. “Expliquei ao Bernardo, mas ele não acreditou muito. Depois fiz uma crônica contando e recebi um retorno enorme de leitores dizendo que são iguaizinhos”, comenta.
Gomes também é dos que têm os estacionamentos como portais para dimensões paralelas. Vizinho ao mercado, costumava ir a pé às compras, mas um dia foi de carro. E lá o largou. Jantou, dormiu, acordou e deu com o vazio na garagem de casa. “Pensei que tinha sido roubado, mas o portão não estava arrombado... Será que tinham chegado a esse nível de sofisticação?”, questionou. O escritor e a mulher foram à caça do “fujão”. Nem assim lembrou do que ocorrera.“Eu só achei o carro porque o vi no pátio do mercado.”
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
JÁ É SÓCIO DA ABAL ?
DIVULGUE ESSA IDEIA.
SEJA SÓCIO DA ABAL e ajude na manutenção desta associação maravilhosa que há muitos anos luta para levar música de qualidade para as pessoas, sempre gratuitamente.
Abaixo documento de inscrição de sócio da Abal. R$15,00 por mês. R$180,00 ano. Se pagar o ano todo tem desconto de R$30,00 e ficará R$150,00. Poderá fazer depósito em C/C da Abal no Bco Bradesco AG 0046-9 C/C 317.539-1. A conta está em nome de Associação Brasileira Carlos Gomes de Artistas Líricos. Entretanto deverá fazer um depósito identificado. Se a pessoa tiver C/C no Bradesco é só fazer transferência entre contas. Caso contrário tem que ir ao caixa e pedir depósito identificado e informar o nome do depositante.
Ou então entre em contato com nosso diretor tesoureiro - Eduardo - jefgt@terra.com.br
Carlos Gomes e a música agradecem.
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