Em maio, a fotografia bateu um novo recorde no mundo da arte.
A foto “Untitled 96”, feita pela americana Cindy Sherman em 1981, foi arrematada em um leilão da Christie’s por US$ 3,89 milhões.
Até então, o título de foto mais cara pertencia ao fotógrafo alemão Andreas Gursky. Sua imagem “99 Cents II”, que retrata um supermercado, foi leiloada por US$ 3,3 milhões em 2007. “Isso mostra a consolidação da fotografia no mercado de arte. Há alguns anos esse valor só poderia ser atribuído a uma pintura ou uma escultura”, comenta a curadora espanhola Laura Fernandez, responsável pela Coleção de Fotografia Contemporânea da Telefônica. Tanto Gursky quanto Cindy integram essa importante coleção, que é mostrada até setembro no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo.
A Coleção de Fotografia da Fundación Telefónica teve início nos anos 2000, em Madrí, com o objetivo de mapear a trajetória da produção fotógrafica. Dividida em quatro eixos temáticos, a exposição traz parte da coleção, apresentando 36 obras que abordam paisagem, arquitetura, identidade e simulacros.
O eixo “A paisagem e a natureza” reúne fotógrafos especializados no registro de cenas naturalistas. Exemplo deste eixo é “Alba”, imagem em grandes dimensões do rio homônimo localizado na Romênia, feita por Gursky em 1989.
Já o eixo “Identidade” apresenta trabalhos que questionam estereótipos sociais ou apresentam o corpo como veículo de expressão. Aqui podem ser vistos os autorretratos de Cindy Sherman, bem como da artista Marina Abramovic, que apresenta um encontro entre a fotografia e a arte da performance.
“A coleção é muito versátil e pode ter outras abordagens além desses eixos, mas, do ponto de vista geral, identificamos que estes temas prevalecem no campo da fotografia contemporânea”, explica a curadora da coleção, que também possui trabalhos do brasileiro Vik Muniz.
ALMOÇO E JANTAR
A Coleção de Fotografia da Fundación Telefónica teve início nos anos 2000, em Madrí, com o objetivo de mapear a trajetória da produção fotógrafica. Dividida em quatro eixos temáticos, a exposição traz parte da coleção, apresentando 36 obras que abordam paisagem, arquitetura, identidade e simulacros.
O eixo “A paisagem e a natureza” reúne fotógrafos especializados no registro de cenas naturalistas. Exemplo deste eixo é “Alba”, imagem em grandes dimensões do rio homônimo localizado na Romênia, feita por Gursky em 1989.
Já o eixo “Identidade” apresenta trabalhos que questionam estereótipos sociais ou apresentam o corpo como veículo de expressão. Aqui podem ser vistos os autorretratos de Cindy Sherman, bem como da artista Marina Abramovic, que apresenta um encontro entre a fotografia e a arte da performance.
“A coleção é muito versátil e pode ter outras abordagens além desses eixos, mas, do ponto de vista geral, identificamos que estes temas prevalecem no campo da fotografia contemporânea”, explica a curadora da coleção, que também possui trabalhos do brasileiro Vik Muniz.
ALMOÇO E JANTAR
Um belo acervo!
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