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quarta-feira, 1 de junho de 2011

A FANTÁSTICA MURALHA DA CHINA



A GRANDE MURALHA
                              A Muralha da China, Grande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.
                    Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. 
                        Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.
                     As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste).
                      A Grande Muralha extende-se por cinco mil kilômetros de leste a oeste no norte da China como um imenso dragão percorrendo seu caminho pelos desertos e montanhas.
                          Considerada uma das sete maravilhas do mundo, despertou a curiosidade, o interesse e a admiração de todo o planeta.
                        A Grande Muralha figura no catálogo de relíquias culturais e foi incluída em 1987 no Patrimônio Cultural Mundial da Unesco.
                            Sua construção se iniciou no período de primavera e outono (770-475 a. C) se prosseguiu no período dos Reinos Combatentes. 
                   Durante esta prolongada época, teve na China sete reinos independentes: Chu, Qi, Wei, Han, Yan, Qin e Zhao que para se defenderem das incursões vizinhas cada um destes reinos construiu suas próprias muralhas em terrenos de difícil acesso. 
                           No ano de 221 a.C, o reino de Qin conquistou os outros seis estados e resolveu portanto unificar toda China, ordenando a união das muralhas levantadas por cada reino e construir novas tramas.
                          Desde então, a Grande Muralha passou a fazer parte da história da China com o nome de “Muralha do Dez Mil Li” (dois Li equivalem a um kilômetro), nome que foi conservado até os dias de hoje e vem sendo usado pelos chineses.
                          A fim de protegerem-se contra as invasões dos hunos, as dinastias seguintes deram continuidade aos trabalhos de manutenção e reparação da muralha. As reparações de maior envergadura se realizaram durante as dinastias Qin, Han e Ming.


                            A muralha existente foi reconstruída sobre a base original nos tempos da dinastia Ming até alcançar uma largura de 5.660 Km, começando por Shanghai a leste para Jiayu a oeste, atravessando também quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu), duas regiões autônomas (mongólia e Ningxia) e Beijing.
                               O desenho e a construção da Grande Muralha são um reflexo fiel da sabedoria dos estrategistas e construtores daqueles tempos. 
                         Os muros, corpo principal da obra, se construíram aproveitando os contornos das montanhas e dos vales. 
                      Além dos muros, ao longo da muralha levantaram-se torres, passos estratégicos e atalayas que tinham por função servir como um alarme a possíveis ataques.
                            Ainda que a Grande Muralha tenha cumprido sua missão por muito tempo, sua permanência para a humanidade constitui em um valiosíssimo legado cultural, histórico, artístico, arquitetônico e turístico. 
                        Símbolo do espírito nacional da China, a Grande Muralha é o cristal de inteligência e de saber do povo da China antiga. 
                      Esta muralha constituiu um sistema completo de defesa militar durante a época das armas frias.
                     Nos tempos modernos se apresenta como um espaço remarcado de aventuras transformando-se desta forma em importante atração turística, tanto para chineses como para turistas estrangeiros.
                     "A Grande Muralha da China é a única obra humana que pode ser vista do espaço a olho nu." Tudo isso foi por água abaixo quando em 2004, o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei, declarou que a Muralha da China não era visível naquelas condições.
                   A NASA anunciou que o que eles achavam que fosse a construção era, na verdade, o traçado de um rio entre as montanhas, tendo reconhecido publica e oficialmente que a Grande Muralha da China não é visível do espaço sem ajuda de aparelhos.
                          Aliás, segundo a Academia de Ciências da China, outras grandes obras, como as pirâmides do Egito ou até mesmo a hidrelétrica de Itaipu podem ser vistas do espaço de acordo com alguns fatores: as condições atmosféricas, a capacidade de interpretar as estruturas vistas da órbita terrestre e, obviamente, a localização do observador.

ROMANCE NO AR...

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