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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
"NORMA"
ÓPERA "NORMA" EM SÃO PAULO
Ópera em dois atos de Vincenzo Bellini; libreto de Felice Romano, baseado na tragédia de L. A. Souvet. Estreou em Milão em 26 de dezembro de 1831.
Norma é obra de grande beleza lírica e considerável tensão dramática, combinação só desta vez lograda por Bellini. A música vai se encadeando em longas cenas, mas a sensação de que suas fibras convergem gradual e inevitavelmente para desenlace trágico não abandona o ouvinte.
A abertura tem características de um prelúdio dramático. Os druidas aparecem numa introdução solene (em que se destaca uma obsedante frase nas madeiras), seguida de um discurso inflamado de Oroveso, que conduz a uma típica marcha italiana do início do século XIX.
Ato 1:
A ação de "Norma" passa-se na Gáulia durante a ocupação romana, cerca de 50 anos antes de Cristo. Os Druidas esperam a chegada de Norma, a Sacerdotisa, que lhes irá dar o sinal para se revoltarem contra os ocupantes. Norma mantém uma ligação secreta com Polione, um romano, do qual tem dois filhos. Norma não sabe, mas Polione ama agora outra mulher, Adalgisa, uma jovem sacerdotisa. Os Druidas transmitem a Norma a decisão que tomaram: quando ela der o sinal, eles matarão os ocupantes, começando por Polione. Norma diz aceitar essa decisão mas, quando fica só, declara o seu amor pelo romano.O segundo quadro passa-se junto da casa de Norma, que esconde os filhos ao ouvir alguém aproximar-se. É Adalgisa que lhe vem pedir para a libertar dos seus votos, confessando estar possuída por um amor sacrílego. Norma cede ao pedido de Adalgisa, e pergunta que amor sacrílego é esse que a leva a tomar uma tal decisão. Adalgisa diz que é um romano que pretende levá-la consigo para Roma, e aponta Polione que acaba de chegar para visitar os filhos. Ao compreender o que se passa, Norma revela o seu terrível segredo dizendo que também ela fora seduzida por aquele homem, e expulsa Polione dizendo-lhe para partir sozinho para Roma.
Ato 2:
O 2º acto inicia-se quando a Sacerdotisa, num acesso de raiva, tenta, em vão, arranjar coragem para matar os próprios filhos. Acaba por pedir auxílio a Adalgisa dizendo-lhe para partir para Roma com Polione levando com ela as crianças nascidas da sua ligação com o oficial romano. Adalgisa aceita. Entretanto os Druidas reúnem-se e decidem pôr os seus planos em execução sem demoras antes que Polione parta, já que dizem que o Cônsul que o vem substituir é ainda mais cruel. Do campo romano chegam notícias que dizem que Polione está prestes a partir pretendendo levar consigo Adalgisa contra a sua vontade, mas recusando-se a levar os filhos de Norma.A Sacerdotisa revolta-se e diz aos Druidas ter chegado a hora de agir. Polione é preso, mas, quando o Chefe dos Druidas se prepara para o matar, Norma intervém dizendo que ela mesma o fará. Quando fica a sós com Polione, Norma pretende libertá-lo, desde que ele prometa partir sem Adalgisa. Polione recusa. Então Norma regressa ao Templo e confessa a sua traição e a sua culpa, dizendo dever ser sacrificada. A ópera termina com a morte de Norma e de Polione, que decide acompanhá-la no sacrifício.
Realização: Governo do Estado de São Paulo
Produção e direção artística: APAA - Associação Paulista dos Amigos da Arte
Com: Orquestra do Theatro São Pedro
Solistas:
Dias 06, 08 e 10/10:
Elenco 1 – Maria Pia Piscitelli (Norma - soprano), Marcello Vannucci (Pollione - tenor), Denise de Freitas (Adalgisa - mezzo), Federico Sacchi (Oroveso - baixo), Elisabete Almeida (Clotilde - soprano), (Flávio - tenor)
Dias 07 e 09/10:
Elenco 2 – Ana Paula Brunkow (Norma - soprano), Rinaldo Leone (Pollione - tenor), Edineia Oliveira (Adalgisa - mezzo), Eduardo Janho-Abumrad (Oroveso - baixo), (Clotilde - soprano), (Flávio - tenor)
Regência: Maestro Emiliano Patarra
Direção Cênica: Ugo Giorgetti
Cenografia: Carla Caffé
Duração: 165 minutos (incluso um intervalo de 15 minutos)
A entrada é gratuita para portadores de deficiência visual. A reserva deve ser feita pelo telefone 3661-6529, com a Lucimar, com o limite de 15 pares por récita.
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FRASE DA VEZ:
"Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte." (Ludwig Beethoven)
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