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domingo, 19 de setembro de 2010
DO TEATRO E DA MÚSICA ERUDITA
Recebi de meu amigo, Guy Machado:
Querida amiga Denise
Vários deputados da ALERJ, constataram algumas irregulariddes na Fundação Theatro Municipal. Sabemos que o Ministério Público local apura os fatos. Concernente aos espetáculos de ópera, o Theatro divaga ao sabor de pessoas que nada entendem de música.
É necessário se entender, que à frente de um Theatro eminentemente construído para as artes clássicas, deve obrigatóriamente estar, um maestro ou mesmo um cantor ou cantora lírica.
Para o ingresso ao cargo, o candidato presta concurso obrigatório. Passa por uma prova de sua própria escolha, acompanhado de pianista.
A banca aprecia o curriculum do candidato e atribui-lhe uma nota.
Para ser corista de ópera, deve-se obigatoriamente saber "ler e interpretar música". Essa exigência deve-se ao fato de haver partituras em alemão, francês italiano. Nos ensáios, o regente aprimora o vocabulário juntamente com a musicaú escrita pelo compositor.
A vida de uma corista ou cantor lírico deve ser pautada de cuidados especiais ao físico e à saúde em geral.
Não pode fumar, ingerir bebidas fortes, e deve-se ter uma alimentação moderada. A qualificação, fixa-se no volume e timbre da voz e sua colocação no diáfragma (impostação), que gerlmente é feita ao piano pelo maestro.
A parte de cenogafia envolve a permanência dos coristas no palco e a sua distribuição em cena (marcação).
Antigmente, os teatros possuíam o chamado "ponto", que consistia num maestro ficar acomodado numa cúpula no meio do palco e munido de uma partitura.
Por intermédio de um espelho se observava o regente com sua batuta. Hoje, existe uma tendência e inovar a ópera, retirando-lhe os cenários, uma atitude que deixa os frequentadores contrariados, devido às projeções serem descabidas para tal gênero.
Um abraço carinhoso
Seu amigo
Guy Machado
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