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segunda-feira, 21 de junho de 2010
APENAS MARIONETES
Recebí este este e-mail do meu amigo, José Roberto e, a pedido dele, estou colocando aqui.
Diz ele:
PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO
Ora, ora.
Creio que, no Brasil de hoje, nós que nos preocupamos com a memória histórica e artística nacional tenhamos nos transformado em nefelibatas, seres exóticos, que não vivem neste Planeta, pois habitamos as nuvens.
Aqui em baixo, os valores são outros (rap, funk, "sertanejos" e DJs) aos quais só nos resta aceitar que a mídia os eleve ao pedestal como lídimos representantes das maiores manifestações culturais do nosso tempo.
Os IBOPEs da vida não nos desmentem jamais.
Quais Quixotes, atacamos inutilmente os moinhos de vento das hostes popularescas, que teimam em se multiplicar como incontáveis cabeças de Medusas peçonhentas.
"Custos Vigilat". Manteremos nossa permanente vigília, com as miras sempre assentadas sobre a mediocridade e o descaso das nossas autoridades, tão carentes de espírito público e interesse pelos reais valores da nossa história, artes e cidadania.
by José Roberto Franco da Rocha
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COMENTÁRIO DA DENISE:
Mas, para as tais autoridades que diz meu amigo, é interessante !
Quanto mais nefelibata esta nossa sociedade brasileira se torna, mais interessante fica ao poder.
Enquanto nos alienamos, tais autoridades "deitam e rolam" e a gente nem percebe, ou melhor, a maioria não se dá conta de que é apenas uma útil e conveniente marionete.
Puxam o cordão aqui e o povo vai... vira-se a direção e o povo segue, manso como rebanho, embalado ao som do que gosta de ouvir.
Logo, logo voltaremos ao tempo dos tambores e, olhe que está faltando pouco.
Quanto aos índios verdadeiros, ah !... esses nos dão diariamente, lições de cidadania, civilidade, decência, hierarquia e por aí vai.
Duro somos nós, os índios da cidade.
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FRASE DO DIA:
Um Sábio índio descreveu certa vez os seus conflitos internos: "Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom e dócil. Eles estão sempre a brigar".
Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a abriga, o sábio indio parou, reflectiu e respondeu:
"Aquele que eu alimentar"
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