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domingo, 19 de janeiro de 2014

PEGADAS DE DINOSSAURO


 PEGADAS ENCONTRADAS
Pegadas em MS devem ser de dinossauros, dizem pesquisadores 
Equipe técnica visitou sítio paleontológico em Nioaque no dia 12 de julho. Estudiosos estimam que vestígios foram deixados há 140 milhões de anos.
Pegadas que podem ter sido deixadas por dinossauros há cerca de 140 milhões de anos estão despertando o interesse de estudiosos, que visitaram no dia 12 de julho um sítio paleontológico em Nioaque, cidade a 170 quilômetros de Campo Grande. Os vestígios pré-históricos também chamam a atenção do poder público para a necessidade de preservação da área, que integra o roteiro de um geoparque em fase de implantação.
O professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Sandro Marcelo Scheffler, contou aoG1 como ocorrem os rastros fossilizados nas rochas. "São dezenas de pegadas na margem do rio, mas poucas estão bem preservadas. A maioria constitui-se de undertracks, ou seja, a camada de terra compactada que se formou debaixo da pegada já erodida pelo tempo", relata. Scheffler esteve no local quatro anos atrás com o colega pesquisador Rafael Costa da Silva em busca de informações, e ambos observaram à época que a maioria dos vestígios sofreu desgaste pela ação da água do rio.
Na semana passada, a visita foi coordenada por técnicos da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), que fizeram levantamentos para iniciar o processo de cessão do terreno ao município de Nioaque. A prefeitura tem interesse em explorar o turismo na área, segundo o superintendente regional Mário Sérgio Sobral Costa. "A lei diz que todo rio é federal quando, entre outros critérios, encontra-se na faixa de fronteira. É o caso do rio Nioaque. Portanto, o terreno de até 15 metros a partir da margem pertence à União. Estamos fazendo medições para reservar o sítio com as pegadas e cedê-lo com finalidades específicas de exploração turística e científica", explica o gestor. O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) também está ajudando nas investigações geológicas, como relata o superintendente regional Antonio Claudio Leonardo Barsotti. "O primeiro passo é o agendamento da vinda de três paleontólogos do Museu de Ciências da Terra para visita ao sítio.
Além de mim, outros dois geólogos também acompanham o processo", afirma. Bípedes de postura ereta Pesquisas preliminares apontaram que as pegadas teriam sido deixadas no período Cretáceo por dinossauros bípedes de postura ereta, como os ornitópodes. Scheffler e Silva, no entanto, acrescentaram a possibilidade de que sejam rastros de terópodes, cujo exemplar popularmente conhecido é o tiranossauro. O local foi descrito pela primeira vez no final da década de 1980 pelo professor Gilson Martins, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Em outubro de 2010, Martins e outros três pesquisadores publicaram em revista científica um artigo listando os fósseis e afloramentos conhecidos no estado, entre esses o sítio paleontológico que fica a 2,7 quilômetros a jusante da ponte sobre o rio Nioaque.
O professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Boggiani, alerta para a necessidade de estudos mais aprofundados antes de se afirmar que as evidências remontam de fato à era dos dinossauros. "São vestígios interessantes, mas é preciso que sejam estudados e comprovados", aponta. O estudioso reconhece, porém, o valor social da descoberta. "Além de ajudar a contar a história do planeta, abre possibilidades para o turismo científico, por exemplo. Poderá desenvolver a economia local e até ajudar na popularização da ciência, de maneira geral", observa. Geopark em MS: segundo das Américas Embora a existência das pegadas seja conhecida na região há mais de duas décadas, apenas nos últimos três anos o poder público demonstrou interesse em preservar o local e destiná-lo à pesquisa e ao turismo.
O sítio foi incluído no Geopark Bodoquena/Pantanal, criado em 2009 pelo governo estadual e que busca o aval da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O projeto abrange 13 municípios e conta com destinos como Buraco das Araras, em Jardim; Grutas do Lago Azul e de São Miguel, em Bonito; e o fóssil da Corumbela, em Corumbá. Mato Grosso do Sul rivaliza com Minas Gerais e Rio de Janeiro em busca do título de segundo geoparque das Américas. Os três estados querem a homologação de seus geoparques pela Unesco. No Brasil já existe o Geopark Araripe, criado em 2006 no Ceará.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ARTE EM MOVIMENTO

OS ASCENSORES DA BICA - LISBOA
O Elevador da Bica, ou Ascensor da Bica, é um funicular localizado na Rua da Bica de Duarte Belo, na Bica, em Lisboa. É propriedade da Companhia de Carris de Ferro de Lisboa, e estabelece a ligação entre o Largo do Calhariz e a Rua de São Paulo, defrontando uma das encostas mais íngremes da cidade.
A concepção do Elevador da Bica foi do engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard, responsável também por numerosos projetos similares3 , e a inauguração deu-se a 28 de Junho de 1892. 
Com mais de um século de existência, é o ascensor mais típico da cidade de Lisboa e, embora não tenha a mesma afluência do Elevador da Glória, constitui nos dias de hoje uma das principais atrações turísticas da capital portuguesa. 
 
Inicialmente, o Ascensor da Bica funcionava através do sistema trainway-cabo e máquinas a vapor, que asseguraram o serviço até o momento em que foi decidida a eletrificação do sistema, em 1914. 
 
Devido à sua enorme importância histórica e cultural, o elevador foi classificado de Monumento Nacional em Fevereiro de 2002. 
Em 2010 o Elevador da Bica foi intervencionado pelo artista plástico Alexandre Farto, que recobriu a superfécie amarela com película opaca metálica refletora - projeto da Carris «Arte em Movimento», integrado num programa de Apoio da Arte Contemporânea Portuguesa.
Esta instalação manteve-se patente até ao final de junho de 2010. Uma iniciativa semelhante recobriu em 2013 a superfície das cabinas com um padrão ilustrando a calçada portuguesa. 
As duas carruagens, idênticas e numeradas 1 e 2, são compostas por três compartimentos de piso horizontal, desnivelados e de acesso independente. 
Os compartimentos anterior e posterior contêm os respectivos postos de comando. As entradas e saídas de cada compartimento fazem-se por portas munidas de cancela pantográfica, do lado externo à via. 
Tem capacidade para transportar 23 passageiros, dos quais 9 sentados e 14 em pé. O trajeto é de 283 m, em via de carril duplo encastrado no pavimento de arruamento vulgar, com bitola de 90 cm e fenda central para ligação do cabo. 
A entrada inferior é feita a partir do interior de um edifício (R. S. Paulo, 234), e não na via pública. A subida inicia-se saindo desse mesmo imóvel, pelas traseiras, como se fosse sair de um túnel. 
O seu traçado, em cerca de 70 metros, é partilhado por trânsito automóvel, o que não se sucede em nenhum dos outros funiculares portugueses. 
Tal ocorre porque a encosta serve de espinha dorsal do Bairro da Bica, sendo obrigatório circular de automóvel por essa parte da calçada para se aceder a determinadas artérias do bairro. 
Mesmo assim, o trânsito apenas se faz no sentido ascendente da encosta. Porém, atualmente, o óbvio perigo que uma situação destas representa é bastante reduzido, pois sendo o Bairro da Bica um bairro histórico, o trânsito, segundo a legislação atual, apenas se resume a moradores. 
Horário de Funcionamento:2ª Feira a sábado: 7:00h - 21:00h Domingo e feriado: 9:00h - 21:00h 
Existe um período de manutenção anual, de cerca de um mês, durante o qual o elevador se encontra encerrado, geralmente nos meses de inverno. Tal sucedeu, por exemplo, em 2006, entre janeiro e fevereiro. 

























































































FIM DE TARDE

ÉTOILES DU CIRQUE DE PEKIN



domingo, 12 de janeiro de 2014

2014 !

2014 ! 
Como Isaac Asimov previu que seria 2014, 50 anos atrás Em 1964, durante a Feira Mundial de Nova York, o New York Times convidou o escritor de ficção científica e professor de bioquímica Isaac Asimov a fazer previsões de como seria o mundo 50 anos depois, ou seja, este ano. Asimov escreveu mais de 500 trabalhos, entre romances, contos, teses e artigos e sempre se caracterizou por fazer projeções acuradas sobre o futuro. As previsões do escritor, que morreu em 1991, são surpreendentes. Asimov prevê que os equipamentos de culinária pouparão a humanidade de fazer trabalhos tediosos. “As cozinhas estão equipadas para fazer “auto-refeições”. “Almoços e jantares serão feitos com comidas semi-preparadas, que poderão ser conservadas em freezer. Em 2014, as cozinhas terão equipamentos capazes de preparar uma refeição individual em alguns poucos segundos”. 


Só faltou mesmo ele usar a palavra “microondas”. O escritor previu um mundo repleto de computadores capazes de fazer as mais complexas tarefas. “Em 2014, haverá mini computadores instalados em robôs”, escreve ele, no que parece ser uma alusão aos chips. E garantiu que será possível fazer traduções com uma dessas máquinas, como se previsse a existência do Google Translator. As ligações telefônicas terão imagem e voz, garantiu Asimov em seu texto. “As telas serão usadas não apenas para ver pessoas, mas também para estudar documentos e fotos e ler livros”. E prevê que satélites em órbita tornarão possível fazer conexões telefônicas para qualquer lugar da Terra e até mesmo “saber o clima na Antártica”. Mas em Terra haverá outras soluções. “A conexão terá que ser feita em tubos de plástico, para evitar a interferência atmosférica”, escreve ele, como se já conhecesse a fibra ótica. 


Asimov previu que em 2014 o cinema seria apresentando em 3-D, mas garantiu que algumas coisas nunca mudariam: “Continuarão a existir filas de três horas para ver o filme”. Ele previu que já existiriam algumas usinas experimentais produzindo energia com a fusão nuclear. Errou. Mas acertou quando vaticinou a existência de baterias recarregáveis para alimentar muitos aparelhos elétricos de nossa vida cotidiana. Mais ainda: “Uma vez usadas, as baterias só poderão ser recolhidas por agentes autorizados pelos fabricantes” — o que deveria acontecer, mas nem sempre acontece. Asimov erra feio nas suas previsões relacionadas ao transporte. Ele acreditou que carros e caminhões pudessem circular sem encostar no chão ou água, deslizando a uma altura de “um ou dois metros”. E que não haveria mais necessidade de construir pontes, “já que os carros seriam capazes de circular sobre as águas, mas serão desencorajados a fazer isso pelas autoridades”.


Para o escritor, em 2014 o homem já terá chegado a Marte com espaçonaves não tripuladas, embora “já estivesse sendo planejada uma expedição com pessoas e até a formação de uma colônia marciana”. O que nos faz lembrar da proposta pública de uma viagem a Marte só de ida, feita recentemente, para formar a primeira colônia no planeta. Asimov cita a provável existência de “televisões de parede”, como se pudesse prever as telas planas, mas acredita que os aparelhos serão substituídos por cubos capazes de fazer transmissões em 3-D, visíveis de qualquer ângulo. 


O escritor previu que a população mundial seria de 6,5 bilhões em 2014 (já passou dos 7 bilhões) e que áreas desérticas e geladas seriam ocupadas por cidades — o que não é exatamente errado. Mas preconizou, também, a má divisão de renda: “Uma grande parte da humanidade não terá acesso à tecnologia existente e, embora melhor do que hoje, estará muito defasada em relação às populações mais privilegiados do mundo. Nesse sentido, andaremos para trás”, escreve ele. “Em 2014 será comum a ‘carne falsa’, feita com vegetais, e que não será exatamente ruim, mas haverá muita resistência a essa inovação”, escreve Asimov, referindo-se provavelmente aos hambúrgueres de soja. 


O escritor preconizou problemas devido à super população do planeta, atribuindo-a aos avanços da medicina: “O uso de aparelhos capazes de substituir o coração e outros órgãos vai elevar a expectativa de vida, em algumas partes do planeta, a 85 anos de idade”. A média mundial subiu de 52 anos em 1964 para 70 anos em 2012. Em alguns países, como Japão, Suíça e Austrália, já está em 82 anos. “As escolas do futuro”, escreve Asimov, “apresentarão aulas em circuitos fechados de TV e todos os alunos aprenderão os fundamentos da tecnologia dos computadores”. O que ele não previu foi a possibilidade de os alunos ensinarem os professores quando se trata de uso de computadores — como, aliás, ocorre em algumas escolas públicas brasileiras. 


Asimov previu uma população entediada, como sinal de uma doença que “se alastra a cada ano, aumentando de intensidade, o que terá consequência mentais, emocionais e sociais”. Depressão? “Ouso dizer”, prossegue ele, “que a psiquiatria será a especialidade médica mais importante em 2014. Aqueles poucos que puderem se envolver em trabalhos mais criativos formarão a elite da humanidade”.