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domingo, 31 de julho de 2011

BICICLOTECA


Moradores de rua ganham bicicloteca


                          Truman Capote, Lima Barreto e George Orwell estão circulando pelas ruas de São Paulo na garupa de Robson Mendonça. É ele o responsável por conduzir a bicicloteca, que fez sua estreia na capital paulista na semana passada. 
                             Ela visa incentivar a leitura junto aos moradores de rua – essa população carente pode pegar o livro e depois repassá-lo a um colega ou devolvê-lo. Em um dia a biblioteca itinerante emprestou 80 obras. O veículo foi desenvolvido pelo Instituto Mobilidade Verde e doado para o Movimento Estadual da População em Situação de Rua de São Paulo.
 OLHO NO OLHO

ARTE EM PARIS


JARDIM EFÊMERO EM PARIS

Usando apenas linhas brancas e relva, o artista François Abelanet criou esta espantosa ilusão de óptica 3-D: um jardim em frente ao Hotel de Ville, em Paris, que se transforma num globo perfeito!


FOLHAS AO VENTO...

sábado, 30 de julho de 2011

FIM DE TARDE

HINO NACIONAL BRASILEIRO

                  Depois de ouvirmos em diferentes ocasiões,  ultimamente, o Hino Nacional interpretado modernamente e de forma pífia –  em abertura de Pans e com cantoras de axé - vimos, no encerramento dos Jogos Mundiais Militares no Engenhão, uma abertura maravilhosa, uma interpretação emocionante.

Cerimônia de encerramento dos 5º Jogos Mundiais Militares. Arranjo a  seis pianos com Antonio Adolfo, Wagner Tiso, Arthur Moreira Lima, João  Carlos de Assis Brasil, Nelson Ayres e Amilton Godoy.



BATE-PAPO

S.O.S... ZOOS

O ABANDONO DOS ZOOLÓGICOS

                      Se pudessem falar, os macacos, jacarés, leões, elefantes, aves, girafas, tigres, estariam denunciando as más condições em que vivem em muitos zoológicos brasileiros. Como não falam, sofrem até morrer. 
                      A alta mortandade nos zoos acendeu a luz vermelha para o Ibama. Das 111 unidades do País, 77 estão inadequadas e 44 foram obrigadas pelo instituto a fechar nos últimos 20 anos. 
                     O mais recente a ser fechado foi o ZooNit, de Niterói, no Rio de Janeiro, na quarta-feira 13, por causa de uma sucessão de irregularidades. 
                    Remédios vencidos, desnutrição, convívio com animais domésticos, falta de espaço e de estrutura, poluição sonora e superlotação são alguns dos motivos. Os animais foram transferidos para outras unidades e estão recebendo tratamento médico. Também o Zoológico de São Paulo está com problemas: em menos de 30 dias, houve duas mortes, de um leão (em junho) e de uma girafa (este mês), por doenças. 
                           Por decisão da fundação que administra o zoo de São Paulo, o número de animais vem sendo reduzido: de 4.200 bichos em 2002, caiu para cerca de três mil. A ideia é diminuir a superlotação e oferecer melhores condições.
O presidente da Sociedade de Zoológicos do Brasil diz que o grande número de inadequações se deve ao alto custo que esses santuários têm com manutenção e obras. 

                         O dinheiro arrecadado com a venda de ingressos não é suficiente e poucos prefeitos ajudam. “Na época em que a maioria dos zoológicos foi criada não havia tantas exigências. Hoje, precisamos ter infraestrutura adequada, com setores de nutrição e de quarentena, além de espaços mais confortáveis”, afirma.
                        A interdição deve ser o desfecho da crise do zoo de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde a prefeitura reconhece as más condições em que vivem os bichos. 

                        Criado em 1934, em um parque no centro da capital gaúcha, a unidade ficou mais exposta à poluição e ao barulho em razão do crescimento da cidade. Para agravar a situação, frequentadores do parque jogam restos de alimentos e de cigarro nos recintos dos animais.
                        No fim do ano passado, quatro macacos-prego morreram de estresse e depressão. Este ano, outros cinco ficaram doentes com este mesmo diagnóstico. “Nenhum pai ensina algo de bom ao filho mostrando um ser que está em confinamento. É uma coisa inaceitável. Eu defendo a transferência (dos 84 bichos) para um local adequado, como um criadouro em meio à natureza”, afirma a primeira-dama da cidade, que foi designada para encontrar um novo local.
                        Em São Paulo, uma girafa morreu.
Em Goiânia, Goiás, um impasse entre o Ibama e a administração do zoológico impede a reabertura do local, fechado ao público desde 2009. 
                            A interdição se deu devido ao grande número de mortes. Um hospital veterinário deveria ter sido construído, mas a administração se limitou a reformar o ambulatório. O plantel é hoje composto de cerca de 500 animais, 180 a menos que seis anos atrás. Em 2009, foram registradas 109 mortes; no ano passado, 59. “Estamos cumprindo as exigências e vamos construir o hospital”, diz o diretor do zoológico. 



                                 O zoo do Rio de Janeiro, que fica em um belíssimo parque na Quinta da Boa Vista, não tem tido boa avaliação nas fiscalizações. Na última inspeção do Tribunal de Contas do Município, “chamou a atenção o percentual de óbitos ocorrido”. Em 2007, as mortes de mamíferos chegaram a 17%; no ano seguinte, foram 13%. 
                                Há deficiências no quadro de pessoal e necessidade de reformas no hospital veterinário. O Ibama do Rio promete intensificar a fiscalização sobre a unidade. O diretor técnico da Fundação RioZoo atribuiu o grande número de mortes naqueles anos à idade avançada do plantel. 
                          Segundo ele, em 2009 o percentual foi de 15% e no ano passado caiu para 10%. “O zoológico foi inaugurado em 1966 e parte dos animais é daquela época. Temos dificuldade em tratar animais apreendidos entregues em péssimas condições. Aceitamos por ser uma emergência”, alega Fedullo. O zoo do Rio enfrenta outra dificuldade, esta nacional: a falta de parceiros para cruzamentos. Uma elefanta vive sozinha e não tem como procriar.
Apesar de ter suas instalações consideradas exemplares pelo Ibama, o zoo de Belo Horizonte, em Minas Gerais, registrou, no ano passado, grande número de mortes de aves – 83 óbitos. Sobraram 612 aves.

                            O problema foi acompanhado de perto pela fiscalização, que constatou que o inverno rigoroso foi o motivo. “Os papagaios sofrem com as temperaturas baixas e muitos tiveram até pneumonia. É um problema difícil de ser evitado”, explica Maria Beatriz Boschi, analista ambiental do Ibama.
                            A configuração dos zoológicos, com o aprisionamento dos animais, mesmo com o melhor atendimento possível, é questionada por especialistas. 

                           As últimas décadas, no mundo inteiro, a tentativa é de criar recintos maiores e mais parecidos com o habitat dos bichos. “Não há como separar aprisionamento de sofrimento. O poder público deveria priorizar a criação de parques com trilhas, onde os animais possam ser observados em liberdade”, defende um dos  veterinários. 

SEMPRE CAMÉLIA

BUFFETS INFANTIS SEM SEGURANÇA


TUDO SEM ALVARÁ
                         Os aniversários de criança, antes comemorados em casa apenas na companhia dos pais e alguns poucos amigos, representam hoje um mercado cada vez mais lucrativo. Impulsionado pelo crescimento econômico das famílias brasileiras, o segmento de festas infantis está em plena expansão no País. 
                   Há atualmente 900 empreendimentos do tipo somente na cidade de São Paulo – único dado disponível no País. 
No primeiro semestre de 2011, o setor cresceu 3,5%. 
Conforme o faturamento aumenta, também cresce a competição. 
Para se destacar, as casas investem em shows, atrações pirotécnicas e brinquedos idênticos aos dos parques de diversões, cobrando valores que alcançam a cifra de R$ 8 mil para uma festa de 100 pessoas. 
                 Porém, tais brincadeiras muitas vezes não vêm acompanhadas de segurança. 
A advogada Vanessa Nespoli, 30 anos, e seu marido, Heber Carneiro de Moraes, 33, despencaram de uma minimontanha-russa do Buffet Aquarela Kids, na zona leste da capital paulista. 
Ao cair de uma altura de cinco metros, Heber sofreu ferimentos leves. Vanessa bateu a cabeça, foi socorrida, mas não resistiu e morreu. 

Buffet Aquarela Kids                    
Quando se fala em regulamentação desse tipo de equipamento, o Brasil é uma terra de ninguém. Apenas em março deste ano, o País passou a ter normas técnicas próprias para a fabricação e operação desses brinquedos, por iniciativa de empresários do setor. 
Não há sequer um projeto de lei na Câmara Federal sobre o assunto, ao contrário dos Estados Unidos, onde existem órgãos especializados na fiscalização de tais aparelhos. 
                “Cabe às prefeituras vistoriar os atestados de responsabilidade técnica emitidos por engenheiros sobre a condição de funcionamento dos brinquedos”, afirma o presidente da Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil. “E isso também se aplica às atrações dos bufês.” 
Inspeção que fica difícil se considerarmos que muitos locais não têm nem alvará para funcionar, segundo revela um empresário da área, que não quer se identificar. “Conheço casas de eventos que estão há mais de dez anos no mercado sem alvará definitivo”, diz.
                         A falta de rigor produz um terreno fértil para tragédias como a do Buffet Aquarela Kids. O local funcionava sem licenciamento da prefeitura. 
Após ser multado três vezes, num total de R$ 19 mil, foi interditado duas semanas antes do acidente, mas reabriu mesmo assim. 
A Polícia Civil abriu inquérito pelo crime de desobediência e está apurando as responsabilidades pela tragédia. 
Estão marcados depoimentos do proprietário do bufê e do dono da ReiCenter Parque de Diversões, que fabricou a minimontanha-russa. 
                     Após a morte de Vanessa, o Departamento de Controle de Uso de Imóveis fiscalizou outras três unidades da Aquarela Kids em São Paulo. 
Duas estavam fechadas. 
Na terceira, os fiscais encontraram irregularidades estruturais e ausência de laudos técnicos dos brinquedos. 
O órgão planeja publicar portaria, nos próximos dias, para regulamentar o uso dos equipamentos pelos bufês. Para Vanessa, a atitude veio tarde demais.

 BEBÊ INDEFESO

ESCOLA PRÓ - MÚSICA APRESENTA

RECITAL E CURSO 
 Escola Pró-Música apresenta mezzo-soprano norte-americana em Recital de Canto e Piano, e Curso de Dicção da Língua Inglesa Para Cantores Brasileiros.

5 de agosto, 19h

Recital de Canto e Piano
Kathryn Hartgrove, mezzo-soprano
Sidnei Alferes, tenor
Carlos Wiik, piano
Segue Introdução à Dicção da Língua Inglesa para Brasileiros
Pró Música - Rua dos Alecrins, 301 - Cambuí - Campinas - SP
ENTRADA FRANCA

6 de agosto

Curso: Dicção da Língua Inglesa para Brasileiros
Kathryn Hartgrove e Sidnei Alferes

INSCRIÇÕES: 
R$150,00 – Vagas limitadas
09:00 – 12:30 – Informação teórica e exercícios práticos de fixação
13:30 – 17:00 – Sessões de canto em grupo, e individuais na forma de masterclass*

Informações e inscrições: 
(19) 3295-7873  - Rua dos Alecrins, 301 - Cambuí - Campinas - SP

O curso Dicção da Língua Inglesa para Cantores Brasileiros tem por objetivo otimizar o entendimento e a performance do cantor brasileiro nos repertórios norte-americano e britânico, levando em conta os hábitos fonéticos inerentes ao brasileiro.

Inscrições podem ser feitas na Escola Pró-Música – Informações: (19) 3295-7873. *Os alunos que desejam cantar na masterclass devem submeter cópia do repertório no ato da inscrição juntamente com currículo resumido. Os professores selecionarão os participantes solistas de acordo com a disponibilidade de tempo e o repertório desejado. 

KATHRYN HARTGROVE 
 É um mezzo-soprano de atuação internacional, tendo se apresentado em ópera, oratório e concertos em algumas das melhores salas mundiais. Sua brilhante carreira pedagógica inclui a fundação do festival internacional de ópera La Musica Lirica, há 12 anos na Itália. Pelo seu grande interesse em línguas internacionais, ela vem trabalhando na publicação da transcrição fonética de canções polonesas e iniciou seus estudos na fonética do português brasileiro.
Ms. Hartgrove vem lecionando canto para brasileiros há 4 anos. Desta experiência prática com alunos brasileiros, ela adquiriu um entendimento diferenciado que a auxilia na solução dos desafios do cantor brasileiro que transitam nos repertórios norte-americano e britânico.

SIDNEI ALFERES,
 Brasileiro, possui mestrado em Música pela Unicamp e já foi professor de canto e dicção na Pró-Música. Hoje, reside nos Estados Unidos para seus estudos de pós graduação e vem trabalhando com Ms. Hartgrove há três anos. Tem atuado em ópera, oratórios e concertos nos estados da Georgia, Carolina do Sul e Pensilvânia. Após conclusão de seu mestrado na Georgia State University, o tenor foi contratado pela na Agnes Scott College, instituição de grande reputação no estado da Georgia, para lecionar canto e oficina de ópera.  Ele foi recentemente aprovado para seu doutorado em canto pela University of Utah.  

Na sexta-feira, 5 de agosto, mezzo-soprano Kathryn Hartgrove e tenor Sidnei Alferes apresentam-se em breve recital na Escola Pró-Musica com repertório variado de canções. Logo em seguida, os cantores apresentam uma introdução ao curso de dicção que se inicia no sábado.

O curso Dicção da Língua Inglesa para Cantores Brasileiros será realizado no sábado, 6 de agosto, com carga horária de 8 horas. Na parte da manhã, das 9:00 – 12:30 será apresentada a parte teórica com exemplos práticos falados; Na parte da tarde, de 01:30 – 05:00, os participantes terão a oportunidade de aplicar os conhecimentos na prática, cantando em grupo e individualmente na forma de masterclass. As sessões serão conduzidas em português e inglês por Ms. Hartgrove e Sidnei Alferes. 
WHITE DAFFODILS

sexta-feira, 29 de julho de 2011

SESSÃO 'TÚNEL DO TEMPO'


SÃO PAULO DO PASSADO

Não são só fotografias.
     Há de haver sensibilidade espiritual para fazê-las bem feitas, para captar a essência evolucional de uma época, de um povo.

     Observe bem os prédios, os jardins, as ruas. Perceba que, em uma época com tecnologia bem inferior, os cidadãos eram mais conscientes do que hoje. Percebemos isso pela quantidade de 'lixo' nas ruas. Hoje é um caos.
 Assim era São Paulo...
OLHOS TRISTES