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segunda-feira, 22 de julho de 2013

'O MELHOR'

A OBSESSÃO PELO MELHOR  

 Leila Ferreira

Estamos obcecados com “o melhor”.
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do “melhor”.
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com “o melhor”.
Isso até que outro “melhor” apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros…) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.


Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o “melhor chef”?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo “melhor cabeleireiro”?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o “bom” que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O  emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens “perfeitos”.
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo…
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do “melhor” a gente nem percebeu?

 

domingo, 21 de julho de 2013

A ARTE DE ANTONI GAUDI

O ARQUITETO CATALÃO - sua obra

Antoni Gaudí i Cornet (Reus ou Riudoms, 25 de junho de 1852 — Barcelona, 10 de junho de 1926) foi um arquiteto catalão e figura de ponta do Modernismo catalão. 
 Casa Batlló
As obras de Gaudi revelam um estilo único e individual e estão na sua maioria concentradas na cidade de Barcelona.

Grande parte da obra de Gaudi é marcada pelas suas grandes paixões na vida: arquitetura, natureza e religião.
Gaudi prestava atenção aos mais ínfimos detalhes de cada uma das suas obras, incorporando nelas uma série de ofícios que dominava: cerâmica, vitral, ferro forjado e marcenaria.
Introduziu novas técnicas no tratamento de materiais, como o trencadís, realizado com base em fragmentos cerâmicos.

Depois de vários anos sob influência do neogótico e de técnicas orientais, Gaudi tornou-se parte do movimento modernista catalão, que atingiu o seu apogeu durante o final do século XIX e início do século XX. 
O conjunto da sua obra transcende o próprio movimento, culminando num estilo orgânico único inspirado na natureza. 
Gaudi raramente desenhava projetos detalhados, preferindo a criação de maquetes e moldar os detalhes à medida que os concebia.
A obra de Gaudi é amplamente reconhecida internacionalmente e objeto de inúmeros estudos, sendo apreciada não só por arquitetos como pelo público em geral. 
A sua obra-prima, a inacabada Sagrada Família, é um dos monumentos mais visitados de Espanha. 
Entre 1984 e 2005, sete das suas obras foram classificadas Patrimônio Mundial pela UNESCO. A devoção católica de Gaudi intensificou-se ao longo da sua vida e a sua obra é rica em imaginária religiosa, o que levou a que fosse proposta a sua beatificação.
Seus primeiros trabalhos possuem claras influências da arquitetura gótica (refletindo o revivalismo do século XIX) e da arquitetura catalã tradicional. 

 
Nos primeiros anos de sua carreira, Gaudí foi fortemente influenciado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc, responsável em seu país por promover o retorno às formas góticas da arquitetura.

Com o tempo, entretanto, passou a adotar uma linguagem escultórica bastante pessoal, projetando edifícios com formas fantásticas e estruturas complexas. 
Algumas de suas obras-primas, mais notavelmente o Templo Expiatório da Sagrada Família possuem um poder quase alucinatório.
 Gaudí é conhecido por fazer extenso uso do arco parabólico catenário, uma das formas mais comuns na natureza. 
Para tanto, possuía um método de trabalho incomum para a época, utilizando-se de modelos tridimensionais em escala moldados pela gravidade (Gaudí usava correntes metálicas presas pelas extremidades: quando elas ficavam estáveis, ele copiava a forma e reproduzia-as ao contrário, formando suas conhecidas cúpulas catenárias). 
Também se utilizou da técnica catalã tradicional do trencadis, que consiste de usar peças cerâmicas quebradas para compor superfícies.

Ridicularizado por seus contemporâneos, Gaudí encontrou no empresário Eusebi Güell o parceiro e cliente ideal, tendo sido praticamente seu mecenas.

Politicamente, Gaudí foi um fervoroso nacionalista catalão (ele foi certa vez preso durante uma noite por falar em catalão em uma situação considerada ilegal pelas autoridades). 
Em seus últimos anos, devotou-se exclusivamente à religião católica e a construção da Sagrada Família (obra nunca concluída).
 Antoni Gaudí trabalhou essencialmente em Barcelona, a sua terra natal, onde havia estudado arquitetura. 
Originário de uma família não muito abastada, Gaudí tendeu para a procura do luxo durante a juventude; no entanto na idade adulta e no final da vida essa sua tendência diluiu-se por completo. 
Quando jovem aderiu ao Movimento Nacionalista da Catalunha e assumiu algumas posições críticas face à igreja; no final da sua vida essa faceta desapareceu também. Gaudí nunca se casou.
Em Barcelona a sua arquitetura assume foros de exceção, num ambiente essencialmente funcionalista de uma cidade de desenvolvimento industrial. 
 
Gaudí deixou-se influenciar por inúmeras tendências, não tendo nunca dedicado a sua arquitetura na tentativa de cópia de um estilo determinado. 
Uma das mais fortes influências que recebeu foi a de Viollet-le-Duc através do qual conheceu parte do seu gótico inspirador. 
Morreu aos 72 anos, vítima de atropelamento. Encontra-se sepultado no Templo Expiatório da Sagrada Família, Barcelona, na Espanha.
Uma primeira fase que se pode identificar na arquitetura de Gaudí poderá ser chamada de “mourisca” uma vez que o arquiteto buscou inspiração naquele tipo de construções: as formas, as cores, os materiais, tudo aponta na mesma direção.

Outra fase importante da obra de Gaudí foi aquela que decorreu sob o mecenato de Güell. 
Este rico habitante de Barcelona era o retrato do industrial bem sucedido. A sua casa estava aberta aos artistas e Gaudí foi também acolhido e aí contatou com a chamada “Arte Nova”, que viria a usar mais tarde. 
As encomendas de Güell a Gaudí montam a cinco obras de arquitectura.
Uma outra fase identificável na obra de Gaudí é o que se pode classificar de período “gótico”. 
Gaudí utilizará os princípios deste estilo, bem como algumas das suas formas mais típicas; no entanto o gótico em Gaudí manifestar-se-á também em inovações ousadas, como são, por exemplo, os seus arcos parabólicos.

Já arquiteto de créditos firmados, Gaudí buscou um estilo próprio e se quisermos citar exemplos desse estilo a Casa Batlló e a Casa Milá serão certamente as que nos acudirão ao espírito. 
De tal forma ousadas eram essas construções que o público de Barcelona, apesar da estima e do prestígio de Gaudí, não deixou de as alcunhar e de as considerar quase aberrantes. 
A obra de Gaudí por excelência foi, no entanto, o templo expiatório da Sagrada Família, obra a que dedicou uma parte importante da sua vida e em que trabalhou arduamente nos seus últimos por 12 anos. 
Está em curso um movimento em prol da beatificação de Gaudí pela Igreja Católica, promovido desde 1992 por uma associação secular.
A obra de Gaudi é geralmente classificada como fazendo parte do Modernismo catalão devido à sua vontade de renovar sem romper com a tradição, da sua procura pela modernidade, do papel do ornamento e do seu processo de trabalho multidisciplinar, no qual a produção artesanal desempenha um papel fundamental. 
A isto, Gaudí acrescenta um gosto pelo barroco e faz uso de inovações técnicas ao mesmo tempo que continua a utilizar linguagem arquitetônica tradicional. 
Em conjunto com a inspiração na natureza, estas características dão às suas obras um cunho pessoal e único na história da arquitetura.
É difícil definir de forma precisa linhas de orientação que representem fielmente a evolução do seu estilo. 
Embora Gaudí tenha partido de uma perspetiva historicista para se envolver por completo no movimento modernista que marcou a transição do século XIX para o XX na Catalunha antes de desenvolver o seu estilo orgânico próprio, este processo não se deu ao longo de fases bem definidas ou com limites facilmente perceptíveis. 
Pelo contrário, em cada fase há uma reflexão sobre todas as fases anteriores, à medida que gradualmente as assimila e as supera. 
Uma das melhores descrições da obra de Gaudi foi feita pelo seu discípulo e biógrafo Joan Bergós que, de acordo com critérios plásticos e estruturais, define cinco períodos: preliminar, mudéjar-mourisco, gótico simulado, naturalista e expressionista, e síntese orgânica.
As primeiras obras de Gaudí, realizadas durante a sua formação e no período imediatamente posterior, destacam-se já pela precisão dos detalhes, pelo uso da geometria e pela prevalência de considerações mecânicas no cálculo estrutural.
Durante a formação universitária, Gaudí foi autor de vários projetos, entre os quais um portal de cemitério (1875), um pavilhão espanhol para a Feira Mundial de Filadélfia de 1876, um embarcadouro (1876), um pátio para a Diputació de Barcelona (1876), uma fonte monumental para a Praça da Catalunha (1877) e um pavilhão universitário (1877).
Gaudí iniciou a carreira profissional ainda na universidade, trabalhando como desenhador para alguns dos mais prestigiados arquitetos de Barcelona à época, como Joan Martorell, Josep Fontserè, Francisco de Paula del Villar y Lozano, Leandre Serrallach e Emili Sala Cortés. 
Gaudí tinha já uma longa relação com Josep Fontserè, uma vez que a sua família também era de Riudoms e se conheciam há bastante tempo. 
Embora não fosse formado em arquitetura, Fontserè foi escolhido pela câmara municipal para o plano do Parc de la Ciutadella, levado a cabo entre 1873 e 1882.
Neste projeto, Gaudí ficaria encarregado do desenho do portal de entrada do parque, da balaustrada do coreto e da fonte monumental, para a qual desenhou uma gruta artificial que demonstrava já o seu gosto pela natureza e pelas formas orgânicas.
Gaudí trabalhou também para Francisco de Paula del Villar na ábside do Mosteiro de Montserrat, para a qual desenhou o nicho da imagem da Virgem de Montserrat em 1876. 
No gabinete de Leandre Serrallach, trabalhou num projeto para uma linha de elétrico para Villa Arcadia em Montjuïc. 
Colaborou ainda com Joan Martorell na igreja jesuíta em Carrer Casp, no convento salesiano em Passeig de Sant Joan, e na igreja de Villaricos em Almería. 
Desenhou também um projeto para Martorell para a competição da nova fachada da Catedral de Barcelona, embora rejeitado. 
Martorell, que Gaudí considerou um dos seus principais e mais influentes mestres, seria quem mais tarde viria a recomendar Gaudí para a Sagrada Família.
Após a sua graduação como arquiteto em 1878, a sua primeira obra de relevo foi o desenho para candeeiros de iluminação na Plaça Reial, encomenda da Câmara Municipal de Barcelona em fevereiro do mesmo ano. 
Embora já se tivesse graduado, o seu diploma só seria enviado de Madrid em 15 de março. 
Gaudí desenhou dois tipos de candeeiros: um com seis braços, do qual foram instalados dois na Plaça Real, e outro com três, do qual foram instalados dois na Pla del Palau, em frente ao Governo Civil. 
Os candeeiros foram inaugurados durante os festejos da La Mercè de 1879. Construídos em ferro fundido com uma base de mármore, a decoração dá destaque ao caduceu de Mercúrio, símbolo do comércio e emblema de Barcelona.
O projeto para os quiosques Girossi, que nunca chegou a ser executado, foi uma encomenda do comerciante Enrique Girossi de Sanctis e teria consistido em vinte quiosques espalhados por Barcelona. 
Cada um deles teria incluído um sanitário público, uma banca de flores e um painel publicitário de vidro, para além de um relógio, calendário, barômetro e termômetro. 
Gaudí concebeu uma estrutura com pilares de ferro e laje em mármore e vidro, encimados por um telhado de vidro e ferro e sistema de iluminação a gás.
A Cooperativa Obrera Mataronense (Cooperativa Operária de Mataró) foi o primeiro projeto de grande dimensão, no qual Gaudí trabalhou entre 1878 e 1882. 
Tratou-se de uma encomenda de Salvador Pagès i Anglada para a sede da cooperativa e o programa compreendia uma fábrica, residências para os trabalhadores, centro social e edifício de serviços, embora só tenham sido construídos a fábrica e o edifício de serviços. 
Foi na fábrica que Gaudí usou pela primeira vez o arco em catenária, cujo sistema de união em parafuso foi projetado por Philibert de l'Orme. 
Em maio de 1878, Gaudí projetou uma vitrine para a fábrica de luvas Esteban Comella, exposta no pavilhão espanhol para a Exposição Mundial de Paris do mesmo ano. 
Esta obra viria a despertar o interesse do empresário Eusebi Güell, de visita à capital francesa, que o levou a querer conhecer Gaudí no regresso e dando início a uma longa amizade e colaboração profissional. 
Güell tornar-se-ia o principal patrono de Gaudí e financiador dos seus maiores projetos.
No Vaticano, está em andamento o processo de beatificação de Gaudí, depois do encerramento da fase diocesana em 2003, todos os documentos da positio com a sua biografia passaram por Roma para serem submetidos à Congregação para as Causas dos Santos. 
Para o Arcebispo de Barcelona e Presidente da Comissão do Padroado da Sagrada Família, Cardeal Martínez Sistach, "Gaudí era um grande cristão. Tinha uma espiritualidade franciscana, de amor e contemplação das belezas da natureza, imagens da beleza do Criador".

PRINCIPAIS TRABALHOS

Em ordem cronológica:
CASA VICENS
A Casa Vicens (1883-1888) é uma casa de Verão encomendada pelo dono de uma fábrica de tijolos e fabricante de azulejos, Manuel Vicens. Fica localizada na Calle les Carolines, nº 24, na cidade de Barcelona, na Espanha.

 CAPRICHO DE GAUDÍ
El Capricho é um edifício projetado em 1883 e construído sob a direção do arquiteto Cascante Colom em Comillas, Cantábria.

TEMPLO EXPIATÓRIO DA SAGRADA FAMÍLIA 
 Templo Expiatório da Sagrada Família, também conhecido simplesmente como Sagrada Família, é um grande templo católico da cidade catalã de Barcelona e considerado por muitos críticos como a sua obra-prima e expoente da arquitetura modernista catalã. Financiado unicamente por contribuições privadas, o projeto foi iniciado em 1882 e assumido por Gaudí em 1883, quando tinha 31 anos de idade, dedicando-lhe os seus últimos 40 anos de vida, os últimos quinze de forma exclusiva. A construção foi suspensa em 1936 devido à Guerra Civil Espanhola e não se estima a conclusão para antes de 2026, centenário da morte de Gaudí.


ESCOLAS DA SAGRADA FAMÍLIA
As Escolas da Sagrada Família são um edifício construído em 1909, situado no recinto do Templo Expiatório da Sagrada Família, em Barcelona.
Era um pequeno edifício destinado a escola para os filhos dos operários que trabalhavam nas obras da Sagrada Família.

PALÁCIO GÜELL 
O Palácio Güell (em catalão, Palau Güell) é um palácio localizado na Rua Nova da Rambla, no bairro do Raval, na cidade de Barcelona. Construído entre 1885 e 1890 no estilo modernista catalão, foi desenhado para servir de residência à família de Eusebi Güell, seu principal cliente e mecenas. Em 1984, foi declarado patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Em 2011, foi reaberto à visitação pública após sete anos de obras de restauração.

COLÉGIO TERESIANO DE BARCELONA
O Colégio Teresiano ou Colégio das Teresianas é um edifício construído entre 1888 e 1889. Situado na antiga localidade de Sant Gervasi de Cassoles (atualmente incorporada no distrito de Sarrià-Sant Gervasi de Barcelona), foi encomendado pelo padre Enric d'Ossó i Cervelló para alojar um colégio e o convento da Companhia de Santa Teresa de Jesus, que ele próprio havia fundado. Em 1969, foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha.

PALÁCIO EPISCOPAL DE ASTORGA
 O Palácio Episcopal de Astorga é um edifício ao estilo do modernismo catalão. Está situado na cidade de Astorga, a uma distância relativamente curta de Leão, onde se encontra a Casa Botines. A construção foi executada entre 1889 e 1913.

CASA CALVET
A Casa Calvet é um edifício situado na cidade de Barcelona.
O edifício, de cinco andares, situa-se no número 48 da Rua Casp, no Eixample de Barcelona. Construiu-se entre 1898 e 1900, contando Gaudí com a colaboração de Francesc Berenguer, Joan Rubió e Juli Batllevell.

PARQUE GÜELL
O Parque Güell é um grande parque urbano com elementos arquitetônicos situado no distrito de Gràcia da cidade de Barcelona, na vertente virada para o Mar Mediterrâneo do Monte Carmelo, não muito longe do Tibidabo. Originalmente destinado a ser uma urbanização, por encomenda do empresário Eusebi Güell. Construído entre 1900 e 1914, revelou-se um fracasso comercial e foi vendido ao Município de Barcelona em 1922, tendo sido inaugurado como parque público em 1926. Em 1969 foi nomeado Monumento Histórico Artístico de Espanha, e em 1984 foi classificado pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, incluído no sítio Obras de Antoni Gaudí. No recinto do parque, numa casa onde Gaudí morou durante quase vinte anos, funciona desde 1963 a Casa-Museu Gaudí, cujo acervo inclui objetos pessoais e obras de Gaudí e de alguns dos seus colaboradores.

 CASA BATLLÓ
 A Casa Batlló é um edifício, situado no nº 43 do Paseo de Grácia, na chamada Ilha da Discórdia, num bairro modernista da cidade de Barcelona. Foi construída no período 1875 a 1877.
Gaudí recebeu o pedido do industrial José Batlló Casanovas para reformar um edifício construído em 1875 por Emili Sala Cortés;2 para a remodelação, Gaudí se centrou na fachada, no piso principal, no pátio de luzes e no telhado, e levantou um quinto piso para a equipe de serviço. Por volta de 1900 é contratado pelo proprietário Don José Batló Casanovas para projetar um novo edifício para o local, demolindo o existente. No entanto, tempos depois, o proprietário mudou de ideias e optou por uma reforma, executada pelo arquiteto no período de 1904 a 1906.

CASA MILÀ 
A Casa Milà, também conhecida como La Pedrera, é um edifício construído entre os anos 1905 e 1907. Está situada no número 92 do Passeig de Gràcia (passeig é catalão para "promenade" ou "avenida") no bairro Eixample de Barcelona. Foi construída para Roger Segimon de Milà. É parte do Patrimônio mundial da UNESCO, juntamente com outras obras de Antoni Gaudí.

CRIPTA DA COLÓNIA GÜELL
A Cripta da Colónia Güell (1898-1917) fica situada no meio do bairro operário Santa Coloma de Cervelló, a sul de Barcelona. Fundado por Eusebi Güell em 1898, vê-se ainda hoje apenas a parte que normalmente não se vê nas igrejas: a cripta. Mas este fragmento é de tal maneira genial que pode ser considerado uma das obras-primas de Gaudí.

MAIS UM POUCO DE GAUDÍ


Em Barcelona, ao contrário, o centro tem alguns locais interessantes, como a Rambla e o Bairro Gótico, mas se você vir um mapa vai perceber que os pontos turísticos importantes estão ao redor do centro. Para conhecer todos é preciso ou muito tempo ou muito dinheiro.
Outra coisa que faz com que a compreensão sobre a cidade não seja completa é também o que a faz particular: sua arte. Além dos diversos museus e exposições, a cidade é por si só uma galeria a céu aberto. Por todos os pontos há construções do medieval ao contemporâneo, muitas delas assinadas por artistas como Gaudí, Picasso, Miró e tantos outros.