APOSTILA NO LUGAR DE LIVRO
                       Dos   644 municípios do Estado de São Paulo, 282 - ou 44% - utilizam sistema   apostilado de ensino, de acordo com levantamento feito neste ano pelo   Anglo, um dos mais tradicionais métodos do País. Dentre eles estão 115   cidades que abandonaram totalmente os livros didáticos, distribuídos   gratuitamente pelo governo federal, e outros que continuam utilizando o   material, mas também aderiram às apostilas.
                        É   um aumento vertiginoso. Em 1998, não havia sequer um convênio dos   sistemas com as prefeituras paulistas. De 2008 para 2011, o número de   prefeituras que adotam as apostilas passou de 187 para 282. Para atuar   nesse nicho, os sistemas que antes atendiam à rede privada agora   desenvolvem material específico para as escolas públicas.
"As   públicas são um nicho de mercado e nos preparamos para entrar nele",   afirma a  diretora pedagógica dos sistemas de ensino da   Saraiva.
A editora, que mantém o Ético, voltado às particulares, criou neste ano o Agora, direcionado apenas para a rede pública. Está atuando em três cidades do Estado.
A editora, que mantém o Ético, voltado às particulares, criou neste ano o Agora, direcionado apenas para a rede pública. Está atuando em três cidades do Estado.
                  O crescimento   da adesão das redes municipais aos sistemas de ensino se deve a alguns   fatores. O primeiro deles é a própria dificuldade que as pequenas   cidades tiveram para administrar a educação após a reforma que   municipalizou grande parte do ensino fundamental.
O segundo é a percepção de que cidades que adotaram o sistema apostilado têm melhor rendimento. Uma tendência que cresceu após 2005, quando começaram a ser divulgados os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. "A melhoria dos indicadores começou a aparecer e a procura pelos sistemas apostilados explodiu", afirma o gerente nacional da área pública da Abril Educação, que administra o Anglo.
 
   
No entanto, não são todos que aprovam o sistema apostilado. A secretária de ensino de Cajuru, diz que os alunos mostraram boa receptividade e até aumentaram a autoestima por usar um material igual ao das escolas particulares, mas os professores mostraram resistência. "Agora gostam, mas, no início, tinham receio que isso interferisse no seu planejamento", diz ela.
MOMENTO MÁGICO
 
O segundo é a percepção de que cidades que adotaram o sistema apostilado têm melhor rendimento. Uma tendência que cresceu após 2005, quando começaram a ser divulgados os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. "A melhoria dos indicadores começou a aparecer e a procura pelos sistemas apostilados explodiu", afirma o gerente nacional da área pública da Abril Educação, que administra o Anglo.
 
   No entanto, não são todos que aprovam o sistema apostilado. A secretária de ensino de Cajuru, diz que os alunos mostraram boa receptividade e até aumentaram a autoestima por usar um material igual ao das escolas particulares, mas os professores mostraram resistência. "Agora gostam, mas, no início, tinham receio que isso interferisse no seu planejamento", diz ela.
MOMENTO MÁGICO

 






 
 
Se for para melhorar o nível da educação, eu aplaudo.
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